O PSD entrega hoje na Assembleia da República um voto de louvor à participação das forças armadas e de segurança portuguesas no salvamento de refugiados no mar, nomeadamente a Polícia Marítima, que já resgatou 1.810 pessoas.
O voto de louvor, que será entregue pelos deputados do PSD com assento nas comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, dos Assuntos Europeus e da Defesa Nacional, destaca a participação das forças armadas e as forças de segurança portuguesas nas missões, a nível europeu, de salvamento de refugiados.
"Evocamos, deste modo, todos aqueles que, com nobreza e coragem, serviram e servem honrosamente o interesse nacional, contribuindo meritoriamente para uma maior e melhor segurança internacional", lê-se no texto da bancada parlamentar social-democrata.
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No ano passado, as operações conjuntas Triton e Poseidon, coordenadas pela Frontex (agência europeia que coordena a vigilância das fronteiras externas), "permitiram salvar milhares de pessoas, sendo aumentados os recursos e os meios disponíveis para essas operações conjuntas".
"Foram salvas mais de 250.000 vidas humanas. É certo que uma só morte que seja é uma morte a mais, mas não podemos esquecer que foram socorridas muito mais vidas do que aquelas que teriam sido perdidas caso nada tivesse sido feito", refere o voto de louvor.
Em declarações à Lusa, o deputado Duarte Marques explicou que o PSD pretende mostrar que "também há um lado positivo na estratégia europeia, que tem permitido salvar muitas vidas", e "reconhecer o esforço das forças de segurança, que salvam pessoas todos os dias".
Neste momento, acrescenta o voto do PSD, Portugal tem a Marinha a colaborar na missão da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no mar Egeu, na Grécia, além de cerca de 40 agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e 18 militares da GNR.
A Polícia Marítima resgatou 1.810 emigrantes e refugiados - destes, 409 eram bebés e crianças e 381 eram mulheres - no mar Egeu, desde dia 01 de outubro de 2015, no âmbito da Operação Conjunta POSEIDON SEA 2015. Também prestou apoio de primeiros socorros a 15 pessoas e fez quatro detenções.
"As nossas forças armadas, bem como as nossas forças de segurança, são a expressão viva de muito do que de melhor fizemos no passado e fazemos no presente, desenvolvendo hoje missões da maior relevância na cena internacional. Merecem, pois, pelo seu compromisso, de todos os portugueses uma gratidão, muitas vezes esquecida pela banalização do fundamental", acrescenta o louvor.
O documento refere que o parlamento deve reconhecer "a importância da missão que desempenham, em Portugal e na Europa, trabalhando pela paz e sempre pela dignidade humana", considerando-a um "testemunho patriótico".
Na semana passada, o social-democrata Duarte Marques enalteceu o papel da Marinha Portuguesa no salvamento de refugiados, durante a audição do ministro dos Negócios Estrangeiros na comissão parlamentar de Assuntos Europeus.
Na ocasião, Augusto Santos Silva afirmou que essa saudação deveria ser alargada ao conjunto das forças armadas portuguesas, enquanto a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, lembrou também o papel do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
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O PSD entrega hoje na Assembleia da República um voto de louvor à participação das forças armadas e de segurança portuguesas no salvamento de refugiados no mar, nomeadamente a Polícia Marítima, que já resgatou 1.810 pessoas.
O voto de louvor, que será entregue pelos deputados do PSD com assento nas comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, dos Assuntos Europeus e da Defesa Nacional, destaca a participação das forças armadas e as forças de segurança portuguesas nas missões, a nível europeu, de salvamento de refugiados.
"Evocamos, deste modo, todos aqueles que, com nobreza e coragem, serviram e servem honrosamente o interesse nacional, contribuindo meritoriamente para uma maior e melhor segurança internacional", lê-se no texto da bancada parlamentar social-democrata.
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No ano passado, as operações conjuntas Triton e Poseidon, coordenadas pela Frontex (agência europeia que coordena a vigilância das fronteiras externas), "permitiram salvar milhares de pessoas, sendo aumentados os recursos e os meios disponíveis para essas operações conjuntas".
"Foram salvas mais de 250.000 vidas humanas. É certo que uma só morte que seja é uma morte a mais, mas não podemos esquecer que foram socorridas muito mais vidas do que aquelas que teriam sido perdidas caso nada tivesse sido feito", refere o voto de louvor.
Em declarações à Lusa, o deputado Duarte Marques explicou que o PSD pretende mostrar que "também há um lado positivo na estratégia europeia, que tem permitido salvar muitas vidas", e "reconhecer o esforço das forças de segurança, que salvam pessoas todos os dias".
Neste momento, acrescenta o voto do PSD, Portugal tem a Marinha a colaborar na missão da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no mar Egeu, na Grécia, além de cerca de 40 agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e 18 militares da GNR.
A Polícia Marítima resgatou 1.810 emigrantes e refugiados - destes, 409 eram bebés e crianças e 381 eram mulheres - no mar Egeu, desde dia 01 de outubro de 2015, no âmbito da Operação Conjunta POSEIDON SEA 2015. Também prestou apoio de primeiros socorros a 15 pessoas e fez quatro detenções.
"As nossas forças armadas, bem como as nossas forças de segurança, são a expressão viva de muito do que de melhor fizemos no passado e fazemos no presente, desenvolvendo hoje missões da maior relevância na cena internacional. Merecem, pois, pelo seu compromisso, de todos os portugueses uma gratidão, muitas vezes esquecida pela banalização do fundamental", acrescenta o louvor.
O documento refere que o parlamento deve reconhecer "a importância da missão que desempenham, em Portugal e na Europa, trabalhando pela paz e sempre pela dignidade humana", considerando-a um "testemunho patriótico".
Na semana passada, o social-democrata Duarte Marques enalteceu o papel da Marinha Portuguesa no salvamento de refugiados, durante a audição do ministro dos Negócios Estrangeiros na comissão parlamentar de Assuntos Europeus.
Na ocasião, Augusto Santos Silva afirmou que essa saudação deveria ser alargada ao conjunto das forças armadas portuguesas, enquanto a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, lembrou também o papel do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.