PS ataca programa “liberal” do PSD/CDS e Passos a “radicalização” socialista

09-11-2015
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O PS acusa o Governo PSD/CDS de manter o memorando da 'troika' no seu programa liberal, mas o primeiro-ministro contrapõe que os socialistas é que se radicalizam e afastaram do centro político

O primeiro confronto do debate do programa de Governo foi entre Pedro Nuno Santos e Passos Coelho. O dirigente socialista criticou o carácter liberal do programa do executivo PSD/CDS.

"Como é que depois de ter perdido o apoio maioritário da população portuguesa e de não ter o apoio parlamentar pensaria em concretizar o seu projeto liberal? Não é a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), nem o memorando, que justifica a projeto liberal que foi implementado desde 2011, porque a 'troika' já não está cá, o memorando também não, mas o projeto liberal continua no programa de Governo", declarou o dirigente socialista.

A reposta do primeiro-ministro foi dura e acusou o atual PS de virar à esquerda, frisando que "a maioria europeia não é uma maioria qualquer, mas uma maioria maior".

"Mas, ouvindo o senhor deputado, é muito mais importante enumerar um conjunto de medidas avulsas, voltadas para o curto prazo e para um pulsar mais populista. Quero dizer ao PS, incluindo o seu secretário-geral [António Costa], que ao recusar a maioria maior - a maioria europeia -, verdadeiramente, é o PS quem está a afastar-se do centro político e a radicalizar a sua posição, deixando em risco aquilo que são os esforços de Portugal de recuperação consistente", afirmou, recebendo uma prolongada salva de palmas.

O PS acusa o Governo PSD/CDS de manter o memorando da 'troika' no seu programa liberal, mas o primeiro-ministro contrapõe que os socialistas é que se radicalizam e afastaram do centro político

O primeiro confronto do debate do programa de Governo foi entre Pedro Nuno Santos e Passos Coelho. O dirigente socialista criticou o carácter liberal do programa do executivo PSD/CDS.

"Como é que depois de ter perdido o apoio maioritário da população portuguesa e de não ter o apoio parlamentar pensaria em concretizar o seu projeto liberal? Não é a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), nem o memorando, que justifica a projeto liberal que foi implementado desde 2011, porque a 'troika' já não está cá, o memorando também não, mas o projeto liberal continua no programa de Governo", declarou o dirigente socialista.

A reposta do primeiro-ministro foi dura e acusou o atual PS de virar à esquerda, frisando que "a maioria europeia não é uma maioria qualquer, mas uma maioria maior".

"Mas, ouvindo o senhor deputado, é muito mais importante enumerar um conjunto de medidas avulsas, voltadas para o curto prazo e para um pulsar mais populista. Quero dizer ao PS, incluindo o seu secretário-geral [António Costa], que ao recusar a maioria maior - a maioria europeia -, verdadeiramente, é o PS quem está a afastar-se do centro político e a radicalizar a sua posição, deixando em risco aquilo que são os esforços de Portugal de recuperação consistente", afirmou, recebendo uma prolongada salva de palmas.

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