PSD deverá viabilizar Orçamento Rectificativo de Costa

22-12-2015
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O PSD deverá dar luz verde ao PS para garantir que o orçamento rectificativo não é chumbado. O voto pode ser de abstenção ou a favor mas não será contra, garantiu o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.

Perante a primeira grande crise na ala esquerda - PCP anunciou esta manhã que vai chumbar o Rectificativo que permite a resolução do Banif e o Bloco de Esquerda impôs condições - será assim o PSD a dar a mão ao governo socialista, apesar de o próprio ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho ter garantido que não daria apoio ao PS no Parlamento.

O orçamento rectificativo será apresentado e votado quarta-feira no Parlamento: a injecção de 2,2 mil milhões de capital para a resolução do Banif deverá fazer aumentar um ponto percentual o défice.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, disse hoje ter dado indicações aos deputados do PSD/M na Assembleia da República para “não votarem contra” o Orçamento Rectificativo.

“Não votar contra o Orçamento Rectificativo, foi essa a indicação que dei aos deputados uma vez que este Orçamento Retificativo vem resolver uma situação que para nós é muito importante, que é a manutenção dos depósitos e assegurar os depósitos no Banif e os postos de trabalho”, afirmou, citado pela Lusa, o governante madeirense aos jornalistas antes da audiência para apresentação de cumprimentos de Natal ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.

Miguel Albuquerque referiu que a posição dos parlamentares sociais-democratas madeirenses em São Bento “pode tanto ser abstenção, como o voto a favor”.

O líder regional apontou ainda que “a abstenção não tem implicações, uma vez que o orçamento vai ser retificativo”.

A Madeira tem três deputados do PSD eleitos pela Madeira na Assembleia da República. É expectável que os restantes deputados do PSD tenham as mesmas indicações, já que o próprio líder da Oposição e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu que não teria uma solução muito diferente da que foi encontrada para o Banif.

"Com a experiência que tenho, calculo, até porque sei o que pensa a Direcção Geral de Concorrência, e sei o que tem sido a abordagem do Banco Central Europeu nestas matérias, admito que não teria uma solução muito diferente desta que foi adoptada, na medida em que não foi possível identificar ao longo destes anos um comprador para o Banif", afirmou Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas à margem do Conselho Nacional da Diáspora, que decorrem em Cascais.

Passos Coelho ainda não revelou o sentido de voto, mas considerou esta manhã, contudo, "absurdo" que se diga que o problema não foi resolvido mais cedo porque o anterior Governo queria uma "saída limpa do programa" e garantiu que o problema do Banif era "conhecido do PS e de toda a sociedade portuguesa, não houve nenhum secretismo".

No domingo à noite, em comunicado, o supervisor bancário divulgou a operação, explicando que a mesma foi tomada face às "imposições das instituições europeias", bem como devido à "inviabilização da venda voluntária do Banif".

A operação "envolve um apoio público estimado em 2.255 milhões de euros, que visam cobrir contingências futuras, dos quais 489 milhões de euros pelo Fundo de Resolução e 1.766 milhões diretamente do Estado", disse o banco central, garantindo que esta solução "é a que melhor protege a estabilidade do sistema financeiro português". Os activos "saudáveis" foram vendidos ao Santander por 150 milhões de euros.

O PSD deverá dar luz verde ao PS para garantir que o orçamento rectificativo não é chumbado. O voto pode ser de abstenção ou a favor mas não será contra, garantiu o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.

Perante a primeira grande crise na ala esquerda - PCP anunciou esta manhã que vai chumbar o Rectificativo que permite a resolução do Banif e o Bloco de Esquerda impôs condições - será assim o PSD a dar a mão ao governo socialista, apesar de o próprio ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho ter garantido que não daria apoio ao PS no Parlamento.

O orçamento rectificativo será apresentado e votado quarta-feira no Parlamento: a injecção de 2,2 mil milhões de capital para a resolução do Banif deverá fazer aumentar um ponto percentual o défice.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, disse hoje ter dado indicações aos deputados do PSD/M na Assembleia da República para “não votarem contra” o Orçamento Rectificativo.

“Não votar contra o Orçamento Rectificativo, foi essa a indicação que dei aos deputados uma vez que este Orçamento Retificativo vem resolver uma situação que para nós é muito importante, que é a manutenção dos depósitos e assegurar os depósitos no Banif e os postos de trabalho”, afirmou, citado pela Lusa, o governante madeirense aos jornalistas antes da audiência para apresentação de cumprimentos de Natal ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.

Miguel Albuquerque referiu que a posição dos parlamentares sociais-democratas madeirenses em São Bento “pode tanto ser abstenção, como o voto a favor”.

O líder regional apontou ainda que “a abstenção não tem implicações, uma vez que o orçamento vai ser retificativo”.

A Madeira tem três deputados do PSD eleitos pela Madeira na Assembleia da República. É expectável que os restantes deputados do PSD tenham as mesmas indicações, já que o próprio líder da Oposição e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu que não teria uma solução muito diferente da que foi encontrada para o Banif.

"Com a experiência que tenho, calculo, até porque sei o que pensa a Direcção Geral de Concorrência, e sei o que tem sido a abordagem do Banco Central Europeu nestas matérias, admito que não teria uma solução muito diferente desta que foi adoptada, na medida em que não foi possível identificar ao longo destes anos um comprador para o Banif", afirmou Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas à margem do Conselho Nacional da Diáspora, que decorrem em Cascais.

Passos Coelho ainda não revelou o sentido de voto, mas considerou esta manhã, contudo, "absurdo" que se diga que o problema não foi resolvido mais cedo porque o anterior Governo queria uma "saída limpa do programa" e garantiu que o problema do Banif era "conhecido do PS e de toda a sociedade portuguesa, não houve nenhum secretismo".

No domingo à noite, em comunicado, o supervisor bancário divulgou a operação, explicando que a mesma foi tomada face às "imposições das instituições europeias", bem como devido à "inviabilização da venda voluntária do Banif".

A operação "envolve um apoio público estimado em 2.255 milhões de euros, que visam cobrir contingências futuras, dos quais 489 milhões de euros pelo Fundo de Resolução e 1.766 milhões diretamente do Estado", disse o banco central, garantindo que esta solução "é a que melhor protege a estabilidade do sistema financeiro português". Os activos "saudáveis" foram vendidos ao Santander por 150 milhões de euros.

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