O destino de Maria Luís Albuquerque está nas mãos de Rui Rio. A distrital do PSD de Setúbal não desiste de ter a ex-ministra das Finanças num lugar de destaque na lista de candidatos a deputados e não admite outra solução que não a de número dois. Decisão só será tomada na próxima semana.
Maria Luís Albuquerque era a escolha inicial daquela estrutura como número um por Setúbal - ela que foi cabeça de lista nas últimas eleições. No entanto, Rui Rio, a quem cabe a responsabilidade de escolher os primeiros rostos de cada círculo eleitoral, optou antes por Nuno Carvalho, atual vereador na Câmara de Setúbal. Em teoria, o segundo lugar pertencerá a Fernando Negrão, atual líder parlamentar, mas esta solução é inaceitável para a estrutura local, que não desiste de ter a ex-ministra das Finanças num lugar de prestígio.
A reunião entre José Silvano, secretário-geral do PSD, e Bruno Vitorino, líder do PSD/Setúbal e crítico assumido de Rui Rio, aconteceu esta quinta-feira e acabou de forma inconclusiva. O presidente da distrital fez saber que não abdicava de Maria Luís no segundo lugar e José Silvano ficou de levar a questão a Rui Rio, sem mais. Por outras palavras: está tudo em suspenso até terça-feira, dia em que direção nacional e estrutura local se voltam a encontrar.
Se Rui Rio não ceder às pretensões do PSD/Setúbal, o caso poderá causar um pequeno terramoto em Setúbal. Maria Luís Albuquerque não será deputada e o mais provável é que Bruno Vitorino siga o mesmo caminho, estilhaçando o aparelho a poucos meses das eleições. É um dos muitos casos bicudos que o líder do PSD tem de resolver nos próximos dias.
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O destino de Maria Luís Albuquerque está nas mãos de Rui Rio. A distrital do PSD de Setúbal não desiste de ter a ex-ministra das Finanças num lugar de destaque na lista de candidatos a deputados e não admite outra solução que não a de número dois. Decisão só será tomada na próxima semana.
Maria Luís Albuquerque era a escolha inicial daquela estrutura como número um por Setúbal - ela que foi cabeça de lista nas últimas eleições. No entanto, Rui Rio, a quem cabe a responsabilidade de escolher os primeiros rostos de cada círculo eleitoral, optou antes por Nuno Carvalho, atual vereador na Câmara de Setúbal. Em teoria, o segundo lugar pertencerá a Fernando Negrão, atual líder parlamentar, mas esta solução é inaceitável para a estrutura local, que não desiste de ter a ex-ministra das Finanças num lugar de prestígio.
A reunião entre José Silvano, secretário-geral do PSD, e Bruno Vitorino, líder do PSD/Setúbal e crítico assumido de Rui Rio, aconteceu esta quinta-feira e acabou de forma inconclusiva. O presidente da distrital fez saber que não abdicava de Maria Luís no segundo lugar e José Silvano ficou de levar a questão a Rui Rio, sem mais. Por outras palavras: está tudo em suspenso até terça-feira, dia em que direção nacional e estrutura local se voltam a encontrar.
Se Rui Rio não ceder às pretensões do PSD/Setúbal, o caso poderá causar um pequeno terramoto em Setúbal. Maria Luís Albuquerque não será deputada e o mais provável é que Bruno Vitorino siga o mesmo caminho, estilhaçando o aparelho a poucos meses das eleições. É um dos muitos casos bicudos que o líder do PSD tem de resolver nos próximos dias.