PSD promete congelar o número de funcionários públicos

23-07-2019
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Uma conferência de imprensa em modo contenção de danos. Depois de Mário Centeno (e não só) ter arrasado o cenário macroeconómico apresentado pelo PSD (“parece que falha ali quase tudo”, disse o ministro das Finanças), os sociais-democratas vieram a público desmistificar a ideia que o PS tentou impor: no programa do PSD não há cortes na despesa com salários, prestações sociais ou na Saúde, por exemplo. Há margem para aumentos, garantem.

Sem Rui Rio mas com Álvaro Almeida e Joaquim Miranda Sarmento, coordenador e porta-voz do PSD para a área das finanças, os sociais-democratas foram, ainda assim, mais longe do que apenas a defesa da honra do partido: os 800 milhões de euros previstos para aumentos da despesa com pessoal não servirão para aumentar o número absoluto de funcionários públicos. Nas entrelinhas: pode haver contratação de profissionais para determinados setores, mas será sempre acompanhada por uma redução do número de trabalhadores noutros setores da Administração Pública, como no caso dos professores, por exemplo.

Na sede do partido, em Lisboa, os dois responsáveis garantiram ainda que há margem orçamental para aumentar os funcionários públicos em linha com inflação e de acordo com as progressões na carreira. E ainda sobram 800 milhões de euros, que serão usados prioritariamente na atribuição de incentivos a determinados trabalhadores da função pública (na Saúde, por exemplo). Improvável será que essa margem seja usada para mais aumentos transversais na função pública.

O mesmo se aplica às pensões. Os sociais-democratas garantem ter 1340 milhões de euros a mais para gastar em apoios na área social para além da atualização de pensões que já resulta da aplicação da lei. Desafiados a esclarecer se previam um aumento extraordinário das pensões (tal como fez o atual Governo), tanto Álvaro Almeida como Joaquim Miranda Sarmento preferiram não concretizar. Embora a prioridade do PSD pareça ser outra: aumentar prestações sociais como o Complemento Solidário para Idosos, instrumento que é, em teoria, mais direcionado.

Uma conferência de imprensa em modo contenção de danos. Depois de Mário Centeno (e não só) ter arrasado o cenário macroeconómico apresentado pelo PSD (“parece que falha ali quase tudo”, disse o ministro das Finanças), os sociais-democratas vieram a público desmistificar a ideia que o PS tentou impor: no programa do PSD não há cortes na despesa com salários, prestações sociais ou na Saúde, por exemplo. Há margem para aumentos, garantem.

Sem Rui Rio mas com Álvaro Almeida e Joaquim Miranda Sarmento, coordenador e porta-voz do PSD para a área das finanças, os sociais-democratas foram, ainda assim, mais longe do que apenas a defesa da honra do partido: os 800 milhões de euros previstos para aumentos da despesa com pessoal não servirão para aumentar o número absoluto de funcionários públicos. Nas entrelinhas: pode haver contratação de profissionais para determinados setores, mas será sempre acompanhada por uma redução do número de trabalhadores noutros setores da Administração Pública, como no caso dos professores, por exemplo.

Na sede do partido, em Lisboa, os dois responsáveis garantiram ainda que há margem orçamental para aumentar os funcionários públicos em linha com inflação e de acordo com as progressões na carreira. E ainda sobram 800 milhões de euros, que serão usados prioritariamente na atribuição de incentivos a determinados trabalhadores da função pública (na Saúde, por exemplo). Improvável será que essa margem seja usada para mais aumentos transversais na função pública.

O mesmo se aplica às pensões. Os sociais-democratas garantem ter 1340 milhões de euros a mais para gastar em apoios na área social para além da atualização de pensões que já resulta da aplicação da lei. Desafiados a esclarecer se previam um aumento extraordinário das pensões (tal como fez o atual Governo), tanto Álvaro Almeida como Joaquim Miranda Sarmento preferiram não concretizar. Embora a prioridade do PSD pareça ser outra: aumentar prestações sociais como o Complemento Solidário para Idosos, instrumento que é, em teoria, mais direcionado.

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