PSD: “A fatura virá”

02-12-2015
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Está dada a justificação para a moção de rejeição do programa do Governo de António Costa que PSD e CDS apresentam esta quinta-feira: se o povo deu a vitória nas urnas ao PSD é porque não queria que fosse António Costa a sentar-se na cadeira de primeiro-ministro.

Coube ao líder parlamentar do PSD dar voz à tese da ex-maioria: "Rejeitar o programa deste governo é expressar a genuína vontade popular". Ao seu lado, Pedro Passos Coelho foi um espectador pouco expressivo de um debate em que decidiu só participar esta quinta-feira, dia em que PSD e CDS formalizam a apresentação de uma moção de rejeição ao governo de Costa.

A estratégia da direita ficou clara no discurso de Montenegro: primeiro, colar António Costa aos governos socialistas que no passado deixaram o país em maus lençóis, inicialmente "de tanga" (o de Guterres) e depois "com a troika e em pré-bancarrota (o de Sócrates); depois, puxar pela ilegitimidade de um governo liderado por um partido que perdeu as eleições - "dr. António Costa, o povo não o escolheu para primeiro-ministro"; e, por fim, agitar os riscos de um governo que opte pelo facilitismo.

"A fatura virá'", afirmou o líder da bancada social democrata. E a fatura de quê? De um programa de Governo que o passismo antevê que irá aumentar a dívida, o défice, o investimento não reprodutivo e "o experimentalismo, que é de facto perigoso".

Está dada a justificação para a moção de rejeição do programa do Governo de António Costa que PSD e CDS apresentam esta quinta-feira: se o povo deu a vitória nas urnas ao PSD é porque não queria que fosse António Costa a sentar-se na cadeira de primeiro-ministro.

Coube ao líder parlamentar do PSD dar voz à tese da ex-maioria: "Rejeitar o programa deste governo é expressar a genuína vontade popular". Ao seu lado, Pedro Passos Coelho foi um espectador pouco expressivo de um debate em que decidiu só participar esta quinta-feira, dia em que PSD e CDS formalizam a apresentação de uma moção de rejeição ao governo de Costa.

A estratégia da direita ficou clara no discurso de Montenegro: primeiro, colar António Costa aos governos socialistas que no passado deixaram o país em maus lençóis, inicialmente "de tanga" (o de Guterres) e depois "com a troika e em pré-bancarrota (o de Sócrates); depois, puxar pela ilegitimidade de um governo liderado por um partido que perdeu as eleições - "dr. António Costa, o povo não o escolheu para primeiro-ministro"; e, por fim, agitar os riscos de um governo que opte pelo facilitismo.

"A fatura virá'", afirmou o líder da bancada social democrata. E a fatura de quê? De um programa de Governo que o passismo antevê que irá aumentar a dívida, o défice, o investimento não reprodutivo e "o experimentalismo, que é de facto perigoso".

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