Rádio Comercial

25-04-2017
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O hino nacional tocado pela banda da GNR e o cravo na lapela dos participantes deram mote, esta manhã, à sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República. Cerimónia que contou com discursos assentes na exaltação dos valores da democracia e da urgência de não deixá-la morrer.

O primeiro a ter palavra foi o deputado unico do PAN. André Silva que defendeu "que precisamos de retirar os valores de Abril desta lógica meramente discursiva e de os transpor para o nosso século XXI, assumindo com orgulho que neste 43º aniversário ainda há espaço para democratizar".

Já o PEV, pela voz de Heloísa Apolínia, lamentou que depois dos "imensos avanços" do 25 de Abril se tenha recuado na governação PSD/CDS-PP, exigindo que o atual executivo governe para as pessoas e "não esbarre na obcessão de números" para Bruxelas.

O deputado do PCP Jorge Machado lembrou a Revolução dos Cravos como "ato de libertação" e admitiu que o atual Governo, com o apoio dos comunistas, deu passos, "ainda que insuficientes", para recuperar "direitos e salários".

Pelo CDS-PP, nesta celebração dos 43 anos de democracia, Isabel Galriça defendeu a afirmação dos direitos sociais e da proteção da vida, além dos direitos civis e políticos insubstituíveis que o 25 de Abril consagrou, declarando que "todas as vidas valem a pena ser vividas". O discurso dos centristas ficou igualmente marcado pela referência à memória do ex-Presidente da República e ex-primeiro-ministro Mário Soares, no primeiro aniversário da 'Revolução dos Cravos' após a sua morte. Um momento que foi aplaudido por várias bancadas, designadamente do PS.

E, do Partido Socialista, Alberto Martins defendeu que assinalar hoje a revolução de Abril requer a recusa do "conformismo" e a promoção e defesa de uma "nova ética de responsabilidade", com subordinação do poder económico ao político.

A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua apresentou-s como alguém que nasceu no Serviço Nacional de Saúde, estudou na escola pública e não pertence a "uma geração ingrata". Também agradeceu "aos capitães [de abril], a quem não se calou, a todos os combatentes desse amor inventado chamado liberdade".

A terminar os discursos dos partidos com assento parlamentar, a vice-presidente do PSD Teresa Leal Coelho fez uma separação entre dois modelos de sociedade: "uma fronteira tão nítida quanto o paralelo 38 que divide as Coreias. Uma fronteira que, de um lado coloca o primado da pessoa e do seu projeto de vida, e do outro um Estado totalitário gerador de pobreza e de injustiça". Defendeu, por isso, que apenas "uma sociedade livre, justa e inclusiva" combate privilégios injustificados e corrupção.

O hino nacional tocado pela banda da GNR e o cravo na lapela dos participantes deram mote, esta manhã, à sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República. Cerimónia que contou com discursos assentes na exaltação dos valores da democracia e da urgência de não deixá-la morrer.

O primeiro a ter palavra foi o deputado unico do PAN. André Silva que defendeu "que precisamos de retirar os valores de Abril desta lógica meramente discursiva e de os transpor para o nosso século XXI, assumindo com orgulho que neste 43º aniversário ainda há espaço para democratizar".

Já o PEV, pela voz de Heloísa Apolínia, lamentou que depois dos "imensos avanços" do 25 de Abril se tenha recuado na governação PSD/CDS-PP, exigindo que o atual executivo governe para as pessoas e "não esbarre na obcessão de números" para Bruxelas.

O deputado do PCP Jorge Machado lembrou a Revolução dos Cravos como "ato de libertação" e admitiu que o atual Governo, com o apoio dos comunistas, deu passos, "ainda que insuficientes", para recuperar "direitos e salários".

Pelo CDS-PP, nesta celebração dos 43 anos de democracia, Isabel Galriça defendeu a afirmação dos direitos sociais e da proteção da vida, além dos direitos civis e políticos insubstituíveis que o 25 de Abril consagrou, declarando que "todas as vidas valem a pena ser vividas". O discurso dos centristas ficou igualmente marcado pela referência à memória do ex-Presidente da República e ex-primeiro-ministro Mário Soares, no primeiro aniversário da 'Revolução dos Cravos' após a sua morte. Um momento que foi aplaudido por várias bancadas, designadamente do PS.

E, do Partido Socialista, Alberto Martins defendeu que assinalar hoje a revolução de Abril requer a recusa do "conformismo" e a promoção e defesa de uma "nova ética de responsabilidade", com subordinação do poder económico ao político.

A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua apresentou-s como alguém que nasceu no Serviço Nacional de Saúde, estudou na escola pública e não pertence a "uma geração ingrata". Também agradeceu "aos capitães [de abril], a quem não se calou, a todos os combatentes desse amor inventado chamado liberdade".

A terminar os discursos dos partidos com assento parlamentar, a vice-presidente do PSD Teresa Leal Coelho fez uma separação entre dois modelos de sociedade: "uma fronteira tão nítida quanto o paralelo 38 que divide as Coreias. Uma fronteira que, de um lado coloca o primado da pessoa e do seu projeto de vida, e do outro um Estado totalitário gerador de pobreza e de injustiça". Defendeu, por isso, que apenas "uma sociedade livre, justa e inclusiva" combate privilégios injustificados e corrupção.

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