PCP diz que Suspensão das reformas antecipadas não resolve problema da Segurança Social

27-11-2015
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Jorge Machado comentava à Agência Lusa a entrada hoje em vigor do novo regime para garantir a sustentabilidade da Segurança Social, que decreta a suspensão imediata até 2014 das normas de flexibilização da idade da reforma antes dos 65 anos, embora admita o acesso à pensão de velhice aos desempregados involuntários de longa duração.

O deputado comunista lembrou que "só em situações excecionais devem ser atribuídas reformas antecipadas" e considerou que o decreto-lei publicado na quinta-feira em Diário da República "não resolve o problema da sustentabilidade financeira da Segurança Social".

"O que está a dar cabo da Segurança Social é a recessão, o desemprego e até a utilização do dinheiro da Segurança Social para tudo, menos para o que deveria ser usado, nomeadamente a integração dos bancários no sistema público da Segurança Social com os problemas que isso traz", comentou à Lusa.

Para o deputado do PCP, o caminho seria "diversificar as fontes de financiamento, olhar para a criação de emprego e valorizar os salários".

Por outro lado, sublinhou Jorge Machado, este decreto-lei cria uma "injustiça grave" para os trabalhadores com longas carreiras contributivas que se veem agora impedidos de aceder à sua reforma.

"Já hoje estes trabalhadores não se podiam reformar sem uma grande penalização e agora estão completamente impedidos" de aceder à reforma antecipada.

Para o deputado comunista, o facto de a concertação social não ter sido ouvida nesta matéria é uma questão que "levanta sérias dúvidas".

O novo regime, aprovado em Conselho de Ministros a 29 de março, foi publicado na quinta-feira em Diário da República depois de promulgado pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Apesar da aprovação da medida há uma semana, a decisão só divulgada na quinta-feira pelo Governo, pois esta não consta do comunicado do Conselho de Ministros de 29 de março nem foi apresentada durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião dos governantes.

Mais de 9.900 pessoas pediram reformas antecipadas entre janeiro e março deste ano, uma média que ultrapassa os 3.300 pedidos mensais e os 100 por dia, de acordo com os dados hoje facultados pelo Ministério da Solidariedade e Segurança Social.

Jorge Machado comentava à Agência Lusa a entrada hoje em vigor do novo regime para garantir a sustentabilidade da Segurança Social, que decreta a suspensão imediata até 2014 das normas de flexibilização da idade da reforma antes dos 65 anos, embora admita o acesso à pensão de velhice aos desempregados involuntários de longa duração.

O deputado comunista lembrou que "só em situações excecionais devem ser atribuídas reformas antecipadas" e considerou que o decreto-lei publicado na quinta-feira em Diário da República "não resolve o problema da sustentabilidade financeira da Segurança Social".

"O que está a dar cabo da Segurança Social é a recessão, o desemprego e até a utilização do dinheiro da Segurança Social para tudo, menos para o que deveria ser usado, nomeadamente a integração dos bancários no sistema público da Segurança Social com os problemas que isso traz", comentou à Lusa.

Para o deputado do PCP, o caminho seria "diversificar as fontes de financiamento, olhar para a criação de emprego e valorizar os salários".

Por outro lado, sublinhou Jorge Machado, este decreto-lei cria uma "injustiça grave" para os trabalhadores com longas carreiras contributivas que se veem agora impedidos de aceder à sua reforma.

"Já hoje estes trabalhadores não se podiam reformar sem uma grande penalização e agora estão completamente impedidos" de aceder à reforma antecipada.

Para o deputado comunista, o facto de a concertação social não ter sido ouvida nesta matéria é uma questão que "levanta sérias dúvidas".

O novo regime, aprovado em Conselho de Ministros a 29 de março, foi publicado na quinta-feira em Diário da República depois de promulgado pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Apesar da aprovação da medida há uma semana, a decisão só divulgada na quinta-feira pelo Governo, pois esta não consta do comunicado do Conselho de Ministros de 29 de março nem foi apresentada durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião dos governantes.

Mais de 9.900 pessoas pediram reformas antecipadas entre janeiro e março deste ano, uma média que ultrapassa os 3.300 pedidos mensais e os 100 por dia, de acordo com os dados hoje facultados pelo Ministério da Solidariedade e Segurança Social.

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