O novo "patrão dos têxteis" aprendeu a vencer nos negócios com "a estratégia do jogo de xadrez"

01-08-2019
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EconomiaO novo "patrão dos têxteis" aprendeu a vencer nos negócios com "a estratégia do jogo de xadrez"10:02"O que ajudou a salvar a nossa ITV foi o modelo inventado pelo Sr. Ortega", diz Mário Jorge Machado. O empresário escolhido para liderar a ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal também pede uma postura "mais reivindicativa" a empresários, trabalhadores e associaçõesMargarida CardosoMário Jorge Machado, de 57 anos, é o novo presidente da direção da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal para o triénio 2019-21. O administrador da Estamparia Adalberto substitui Paulo Melo, da Somelos, na liderança de um sector que apresenta como "a mais absorvente e completa das indústrias". "Tem mais variáveis. Temos de estar sempre a inovar. Não podemos parar nunca", diz. Ao seu lado tem Eduardo Moura Sá, da Idepa, na Assembleia Geral, e António Falcão, da Têxtil António Falcão, no Conselho Fiscal. Isabel Furtado, da TMG, e Miguel Pedrosa Rodrigues, Pedrosa & Rodrigues, são os novos vice-presidentes da direcção da ATP, que mantém os dois anteriores presidentes, Paulo Melo e João Costa, na nova direção. Vice-presidente na direção cessante e representante português no Board da Euratex, Mário Jorge Machado formou-se em Engenharia de Polímeros pela Universidade do Minho, foi jogador de xadrez a nível federado e acredita que esta modalidade o ajudou a ser melhor gestor. “Normalmente nós somos bons a interpretar o passado. No xadrez, habituei-me a prever o futuro e antecipar o que vai acontecer três ou quatro jogadas à frente se eu mover uma peça numa determinada direcção”, conta Mário Jorge citado pelo jornal T, da ATP. Hoje deixou a modalidade. "Fartei-me de perder para o computador", comenta o gestor, casado com Ana Paula, filha dos fundadores da Estamparia Adalberto, que ajudou a relançar, e pai de três filhos. Sobre o fisco, já disse que ”A carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho e sobre os lucros das empresas é tão elevada que ninguém consegue enriquecer fruto do trabalho e do mérito” e "os empresários, os trabalhadores e as associações empresariais devem assumir uma postura mais reivindicativa sobre a forma de como são expropriados dos seus rendimentos e sobre o destino dado aos seus impostos" Sobre a importância do peso da Zara e da Inditex na carteira de encomendas dos têxteis nacionais não tem dúvidas: O que ajudou a salvar a nossa ITV foi o modelo inventado pelo sr. Ortega (presidente da Inditex, dona da Zara) pois a velocidade obriga à proximidade. Quando o prazo entre a criação de uma peça e ela estar na loja é de três a quatro semanas, dá muito jeito estar a 200 km da Corunha” Quanto ao futuro, acredita que dentro de 10 anos a sua empresa pode ser a líder europeia na estamparia. "E ao ser líder na Europa seremos naturalmente lideres mundiais, pois o gosto e o saber fazer europeu são admirados em todos o mundo. Em qualidade e design não há quem nos iguale. Somos os melhores do mundo”, acrescenta. Acredita que para as empresas que não investem "é a crónica da morte anunciada”. E, numa seleção de frases em discurso direto feita pelo T, defende: “ o ambiente politico e a legislação que regula a atividade económica são fundamentais. Não é por acaso que usando a mesma matéria prima – alemães – a RDA fez o Trabant, o pior carro do mundo, enquanto a RFA produzia os Porches, Mercedes, BMW, Volkswagen e Audis". Sob o tema "Regenerar o sector, liderar o futuro", a lista única que liderou foi clara no diagnóstico que apresentou da fileira, dizendo que "depois de um ciclo de 10 anos de contínuo crescimento a Indústria Têxtil Portuguesa parece estar a chegar ao fim de um ciclo. Interna e externamente, a mudança está em curso e um novo paradigma para o negócio do têxtil e da moda está a formar-se com grande rapidez, exigindo uma atenção redobrada de modo que as ameaças possam ser transformadas em oportunidades e estas encontrem condições na generalidade – ou pelo menos na maioria - das empresas do nosso sector para serem plenamente aproveitadas". Acredita, no entanto, que o sector tem revelado uma "extraordinária resistência e capacidade de adaptação face aos desafios mais extremos a que vem sendo submetido, mantendo-se como um “cluster” estruturado, integrado e dinâmico". 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Isabel Furtado, da TMG, e Miguel Pedrosa Rodrigues, Pedrosa & Rodrigues, são os novos vice-presidentes da direcção da ATP, que mantém os dois anteriores presidentes, Paulo Melo e João Costa, na nova direção. Vice-presidente na direção cessante e representante português no Board da Euratex, Mário Jorge Machado formou-se em Engenharia de Polímeros pela Universidade do Minho, foi jogador de xadrez a nível federado e acredita que esta modalidade o ajudou a ser melhor gestor. “Normalmente nós somos bons a interpretar o passado. No xadrez, habituei-me a prever o futuro e antecipar o que vai acontecer três ou quatro jogadas à frente se eu mover uma peça numa determinada direcção”, conta Mário Jorge citado pelo jornal T, da ATP. Hoje deixou a modalidade. "Fartei-me de perder para o computador", comenta o gestor, casado com Ana Paula, filha dos fundadores da Estamparia Adalberto, que ajudou a relançar, e pai de três filhos. Sobre o fisco, já disse que ”A carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho e sobre os lucros das empresas é tão elevada que ninguém consegue enriquecer fruto do trabalho e do mérito” e "os empresários, os trabalhadores e as associações empresariais devem assumir uma postura mais reivindicativa sobre a forma de como são expropriados dos seus rendimentos e sobre o destino dado aos seus impostos" Sobre a importância do peso da Zara e da Inditex na carteira de encomendas dos têxteis nacionais não tem dúvidas: O que ajudou a salvar a nossa ITV foi o modelo inventado pelo sr. Ortega (presidente da Inditex, dona da Zara) pois a velocidade obriga à proximidade. Quando o prazo entre a criação de uma peça e ela estar na loja é de três a quatro semanas, dá muito jeito estar a 200 km da Corunha” Quanto ao futuro, acredita que dentro de 10 anos a sua empresa pode ser a líder europeia na estamparia. "E ao ser líder na Europa seremos naturalmente lideres mundiais, pois o gosto e o saber fazer europeu são admirados em todos o mundo. Em qualidade e design não há quem nos iguale. Somos os melhores do mundo”, acrescenta. Acredita que para as empresas que não investem "é a crónica da morte anunciada”. E, numa seleção de frases em discurso direto feita pelo T, defende: “ o ambiente politico e a legislação que regula a atividade económica são fundamentais. Não é por acaso que usando a mesma matéria prima – alemães – a RDA fez o Trabant, o pior carro do mundo, enquanto a RFA produzia os Porches, Mercedes, BMW, Volkswagen e Audis". Sob o tema "Regenerar o sector, liderar o futuro", a lista única que liderou foi clara no diagnóstico que apresentou da fileira, dizendo que "depois de um ciclo de 10 anos de contínuo crescimento a Indústria Têxtil Portuguesa parece estar a chegar ao fim de um ciclo. Interna e externamente, a mudança está em curso e um novo paradigma para o negócio do têxtil e da moda está a formar-se com grande rapidez, exigindo uma atenção redobrada de modo que as ameaças possam ser transformadas em oportunidades e estas encontrem condições na generalidade – ou pelo menos na maioria - das empresas do nosso sector para serem plenamente aproveitadas". Acredita, no entanto, que o sector tem revelado uma "extraordinária resistência e capacidade de adaptação face aos desafios mais extremos a que vem sendo submetido, mantendo-se como um “cluster” estruturado, integrado e dinâmico". 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