Jornal Correio da Cidade

18-03-2019
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A reabertura da circulação rodoviária na CREL não tem ainda data definida, uma vez que continuam a deslizar terras para a auto-estrada “a uma velocidade de cinco centímetros por hora”.“Continuam a deslizar terras para a plataforma da via a uma velocidade de cinco centímetros por hora. Pode piorar se chover”, disse aos jornalistas Isabel Gonzales, responsável pela direcção dos trabalhos.O porta-voz da Brisa, Franco Caruso, adiantou que “neste momento, dada a complexidade da situação, é prematuro dar um prazo” para a reabertura da circulação automóvel. “Estamos a fazer trabalhos de contenção do deslizamento de terras e a remoção das mesmas. A situação não está ainda estabilizada”, disse.Sem adiantar os nomes dos proprietários dos terrenos de onde a terra desabou, o representante da concessionária disse que a empresa irá reclamar e fazer valer os seus direitos junto dos donos.“Os terrenos têm proprietários a quem vão ser reclamadas eventuais responsabilidades que estejam relacionadas com o esforço financeiro bastante importante que a Brisa está a fazer para preservar o trecho de auto-estrada afectado, para travar o deslizamento, que se mantém instável, e eventualmente para fazer trabalhos de contenção destinados a prevenir novo deslizamento”, referiu.No local encontram-se hoje à tarde dez escavadoras, uma pá carregadora e dois tractores de escavação.Diariamente, 60 veículos pesados transportam as terras para o aterro das Salemas, numa área próxima, e, segundo Isabel Gonzales, demoram cerca de cinco minutos a encher.No total foram já retirados mais de 80 mil metros cúbicos de terra. Segundo os responsáveis, as máquinas que se encontram no local já operaram mais de mil horas desde sexta-feira.Na quarta-feira o presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, negou quaisquer responsabilidades da autarquia na deposição de terras naquele terreno e afirmou que o Grupo Espírito Santo era, através do fundo imobiliário Edifundo, o proprietário.No entanto, o Grupo Espírito Santo informou depois que a construtora Obriverca é a única proprietária do espaço, através de um fundo imobiliário. A construtora Obriverca já foi propriedade do presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira.JUNTA DE BELASO presidente da Junta de Freguesia de Belas, Guilherme Dias, adiantou que foram empresas construtoras quem colocou as terras naquele aterro. Segundo o autarca, muita da terra depositada naquele local é proveniente dos concelhos de Lisboa e Amadora e das “obras do Metropolitano”.ALTERNATIVAS AO CORTE DA CRELA Brisa procedeu à identificação dos trajectos alternativos, que validou com a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana e com a Direcção de Estradas de Lisboa. As alternativas sugeridas são:- Para quem vem do Norte ou do Oeste por auto-estradas como a A1 ou a A8, e particularmente para o trânsito de pesados, a Brisa sugere a opção pela 2ª Circular/CRIL. No caso da opção ser a CREL, os automobilistas deverão optar por sair no Nó de Odivelas, utilizando o IC 17 e o Eixo Norte/Sul.- Para o tráfego proveniente da linha de Sintra, com destino à zona norte de Lisboa, a Brisa sugere a opção pelo IC19 em direcção a Lisboa- Para o tráfego proveniente da linha de Cascais a Brisa sugere a A5, até ao centro de Lisboa ou, em alternativa, realizar o percurso A5/CRIL/2ª Circular- Para os automobilistas originários de Norte que, ainda assim, optem pela CREL, a Brisa sugere a saída no Nó de Belas seguindo a sinalética provisória de desvio com as indicações A9/A16, atravessando as localidades de Belas e Idanha. O trânsito proveniente do IC16 poderá também optar por sair para a Amadora (junto ao Centro Comercial Dolce Vita Tejo) em direcção ao IC19- Para o trânsito proveniente de Sul, por exemplo, pela Ponte Vasco da Gama, a Brisa sugere a 2ª circular e o Eixo Norte/Sul.Os trajectos alternativos estão sinalizados nos painéis de mensagem variável, de todas as vias interligadas com a CREL (auto-estradas A1, A2, A5, A8, A9-Crel, A10, A12, A16 e IC19 e Ponte Vasco da Gama). Em acréscimo, foi colocada sinalização especial de desvio - de cor amarela - com indicação dos destinos possíveis, nas mesmas vias.jreis@correiodacidade.net


A reabertura da circulação rodoviária na CREL não tem ainda data definida, uma vez que continuam a deslizar terras para a auto-estrada “a uma velocidade de cinco centímetros por hora”.“Continuam a deslizar terras para a plataforma da via a uma velocidade de cinco centímetros por hora. Pode piorar se chover”, disse aos jornalistas Isabel Gonzales, responsável pela direcção dos trabalhos.O porta-voz da Brisa, Franco Caruso, adiantou que “neste momento, dada a complexidade da situação, é prematuro dar um prazo” para a reabertura da circulação automóvel. “Estamos a fazer trabalhos de contenção do deslizamento de terras e a remoção das mesmas. A situação não está ainda estabilizada”, disse.Sem adiantar os nomes dos proprietários dos terrenos de onde a terra desabou, o representante da concessionária disse que a empresa irá reclamar e fazer valer os seus direitos junto dos donos.“Os terrenos têm proprietários a quem vão ser reclamadas eventuais responsabilidades que estejam relacionadas com o esforço financeiro bastante importante que a Brisa está a fazer para preservar o trecho de auto-estrada afectado, para travar o deslizamento, que se mantém instável, e eventualmente para fazer trabalhos de contenção destinados a prevenir novo deslizamento”, referiu.No local encontram-se hoje à tarde dez escavadoras, uma pá carregadora e dois tractores de escavação.Diariamente, 60 veículos pesados transportam as terras para o aterro das Salemas, numa área próxima, e, segundo Isabel Gonzales, demoram cerca de cinco minutos a encher.No total foram já retirados mais de 80 mil metros cúbicos de terra. Segundo os responsáveis, as máquinas que se encontram no local já operaram mais de mil horas desde sexta-feira.Na quarta-feira o presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, negou quaisquer responsabilidades da autarquia na deposição de terras naquele terreno e afirmou que o Grupo Espírito Santo era, através do fundo imobiliário Edifundo, o proprietário.No entanto, o Grupo Espírito Santo informou depois que a construtora Obriverca é a única proprietária do espaço, através de um fundo imobiliário. A construtora Obriverca já foi propriedade do presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira.JUNTA DE BELASO presidente da Junta de Freguesia de Belas, Guilherme Dias, adiantou que foram empresas construtoras quem colocou as terras naquele aterro. Segundo o autarca, muita da terra depositada naquele local é proveniente dos concelhos de Lisboa e Amadora e das “obras do Metropolitano”.ALTERNATIVAS AO CORTE DA CRELA Brisa procedeu à identificação dos trajectos alternativos, que validou com a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana e com a Direcção de Estradas de Lisboa. As alternativas sugeridas são:- Para quem vem do Norte ou do Oeste por auto-estradas como a A1 ou a A8, e particularmente para o trânsito de pesados, a Brisa sugere a opção pela 2ª Circular/CRIL. No caso da opção ser a CREL, os automobilistas deverão optar por sair no Nó de Odivelas, utilizando o IC 17 e o Eixo Norte/Sul.- Para o tráfego proveniente da linha de Sintra, com destino à zona norte de Lisboa, a Brisa sugere a opção pelo IC19 em direcção a Lisboa- Para o tráfego proveniente da linha de Cascais a Brisa sugere a A5, até ao centro de Lisboa ou, em alternativa, realizar o percurso A5/CRIL/2ª Circular- Para os automobilistas originários de Norte que, ainda assim, optem pela CREL, a Brisa sugere a saída no Nó de Belas seguindo a sinalética provisória de desvio com as indicações A9/A16, atravessando as localidades de Belas e Idanha. O trânsito proveniente do IC16 poderá também optar por sair para a Amadora (junto ao Centro Comercial Dolce Vita Tejo) em direcção ao IC19- Para o trânsito proveniente de Sul, por exemplo, pela Ponte Vasco da Gama, a Brisa sugere a 2ª circular e o Eixo Norte/Sul.Os trajectos alternativos estão sinalizados nos painéis de mensagem variável, de todas as vias interligadas com a CREL (auto-estradas A1, A2, A5, A8, A9-Crel, A10, A12, A16 e IC19 e Ponte Vasco da Gama). Em acréscimo, foi colocada sinalização especial de desvio - de cor amarela - com indicação dos destinos possíveis, nas mesmas vias.jreis@correiodacidade.net

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