A decisão de Cavaco Silva de indigitar Pedro Passos Coelho para primeiro-ministro “está em contradição com aquilo que há mais de um ano o Senhor Presidente da República tem dito, que não escolheria um primeiro-ministro que não desse garantia de estabilidade”.
João Soares, na declaração proferida no parlamento em nome do Partido Socialista, explica que “a decisão faz o país perder tempo".
"Penso muito sinceramente que esta decisão do Presidente da República faz o país perder tempo porque inevitavelmente aquele que foi indigitado como futuro primeiro-ministro vai cair nesta Assembleia da República, não tenho sobre isso qualquer espécie de dúvidas". Soares disse que "vai ser preciso chamar alguém que esteja em condições de garantir estabilidade. Isso só pode ser feito pelo PS, BE e PCP”, assegura João Soares, que lembra que a decisão de Cavaco Silva “está em contradição com o que há mais de um ano” o Presidente tem dito, de que não dará posse a um governo minoritário.
“Lamento esta intervenção do Senhor Presidente da República que introduz mais alguma confusão num processo que podia e deve ser absolutamente claro”, afirmou o socialista. Questionado sobre a próxima decisão do PS, explicou que “António Costa disse, como têm dito a coordenadora do BE e o PCP, que não há condições para um governo de direita.”
“O grupo parlamentar do PS e o Partido Socialista estão unidos numa solução histórica no nosso país e acabar com aquilo que era abstruso na nossa democracia, que era o arco da governação”, assegurou João Soares.
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A decisão de Cavaco Silva de indigitar Pedro Passos Coelho para primeiro-ministro “está em contradição com aquilo que há mais de um ano o Senhor Presidente da República tem dito, que não escolheria um primeiro-ministro que não desse garantia de estabilidade”.
João Soares, na declaração proferida no parlamento em nome do Partido Socialista, explica que “a decisão faz o país perder tempo".
"Penso muito sinceramente que esta decisão do Presidente da República faz o país perder tempo porque inevitavelmente aquele que foi indigitado como futuro primeiro-ministro vai cair nesta Assembleia da República, não tenho sobre isso qualquer espécie de dúvidas". Soares disse que "vai ser preciso chamar alguém que esteja em condições de garantir estabilidade. Isso só pode ser feito pelo PS, BE e PCP”, assegura João Soares, que lembra que a decisão de Cavaco Silva “está em contradição com o que há mais de um ano” o Presidente tem dito, de que não dará posse a um governo minoritário.
“Lamento esta intervenção do Senhor Presidente da República que introduz mais alguma confusão num processo que podia e deve ser absolutamente claro”, afirmou o socialista. Questionado sobre a próxima decisão do PS, explicou que “António Costa disse, como têm dito a coordenadora do BE e o PCP, que não há condições para um governo de direita.”
“O grupo parlamentar do PS e o Partido Socialista estão unidos numa solução histórica no nosso país e acabar com aquilo que era abstruso na nossa democracia, que era o arco da governação”, assegurou João Soares.