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03-06-2017
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UE vai reforçar presença no Médio Oriente A UE vai reforçar a sua presença no Médio Oriente com o objectivo de contribuir para o restabelecimento da paz. A ministra dos Negócios Estrangeiros belga, Annemie Neyts-Vytebroek, em nome da presidência, e o comissário europeu para os Assuntos Externos, Chris Patten, debateram esta terça-feira a questão no Parlamento Europeu, classificando a situação de «muito preocupante». «A onda de assassínios cada vez mais violenta e o terrorismo que de dia para dia se manifesta cada vez mais contundente originam falta de segurança, o que faz com que seja ilusória qualquer perspectiva de solucionar o problema», declarou a ministra. Por este motivo, encorajou ambas as partes «a reverem a sua atitude», de tal forma que a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) «adopte medidas para controlar o terrorismo», e Israel «aligeire as restrições sobre a população palestiniana.» «Falta diálogo directo para estabilizar a situação», sublinhou a ministra belga, que se mostrou a favor de cumprir escrupulosamente as recomendações do relatório Mitchell. Condenou ainda «os ataques suicidas» de palestinianos porque «são dirigidos a inocentes e fazem com que a política israelita se torne mais repressiva». Face a este cenário, a ministra incitou a um reforço da ajuda exterior, incluindo da UE, através do reforço da presença de observadores na região. «A UE tem uma estratégia de presença permanente na região», assinalou Neyts-Vytebroek, que anunciou uma «próxima visita», sem avançar data, da presidência da UE ao Médio Oriente. Por fim, recordou que «a UE é de extrema importância para a região», e «sem os nossos esforços financeiros a situação tornar-se-ia ainda mais complicada». O comissário Patten começou a sua intervenção lamentando «a situação na região» e considerando que esta pode ainda agravar-se. «É lamentável e frustrante – assinalou – que ambas as partes não tenham aproveitado as recomendações da comunidade internacional para conseguir a paz». Patten partilhou da mesma posição que a ministra belga, ao recomendar à UE que reforce o seu papel de mediador, por forma a que israelitas e palestinianos voltem à mesa de negociações. Na sua opinião, «os palestinianos têm que deixar claro que condenam a violência», enquanto criticou Israel por «tentar obrigar os palestinianos» a seguirem um caminho «que não é adequado para restaurar a paz», comentou o comissário. Patten recordou ainda que a Comissão já doou 50 milhões de euros para projectos que ajudem a restabelecer a paz, e manifestou que a UE está empenhada em prosseguir com essa política. Por outro lado, o chefe da delegação do Parlamento Europeu para as relações com Israel, Gerardo Galeote (PPE), pediu à presidência belga da UE que considere a possibilidade de reforçar a equipa do embaixador especial comunitário no Médio Oriente, e a redobrar os esforços de mediação no conflito. O presidente do Grupo Socialista Europeu, Enrique Barón, reafirmou que a «política de olho por olho não produz mais do que um desastre», e criticou a «asfixia económica e humana» a que os palestinianos estão sujeitos. Comentários (0) Publicado por jpdias em 01:59 AM

Balcãs: NATO e UE estudam novas acções A NATO e a União Europeia vão estudar hoje novas acções para tentar responder à polémica do urânio empobrecido nos Balcãs. Na reunião da Aliança Atlântica será analisada a hipótese de serem divulgadas mais informações sobre o assunto, em resposta ao pedido dos países envolvidos nas missões de paz naquela região. Por outro lado, os Quinze reúnem-se a pedido da Bélgica, que deverá propor a criação de um gabinete de trabalho médico ao nível comunitário. O administrador da ONU no Kosovo, Bernard Kouschner, pediu já apoio à Organização Mundial de Saúde (OMS) para que sejam enviados especialistas em saúde pública para a província, a fim de ajudar as instituições kosovares a investigar as possíveis consequências do urânio empobrecido para a população local. Kouschner esteve reunido na noite de ontem com o Secretário-Geral da NATO para coordenar posições sobre o assunto. Comentários (0) Publicado por jpdias em 02:36 AM

Urânio empobrecido: Grécia pede esclarecimentos à UE A Grécia apelou à União Europeia para que se dedique a esclarecer os eventuais riscos da utilização de munições de urânio empobrecido no Kosovo. O ministro da defesa grego, Akis Tsohatzopoulos, pediu ao seu homólogo da Suécia, que assegura actualmente a presidência da UE, para tomar medidas neste sentido. O governante grego disse ter falado, na sexta-feira à noite com o ministro sueco, Von Sydow, depois de ter conversado também com os seus homólogos italiano e belga, pedindo-lhe que a presidência da União Europeia (UE) promova uma iniciativa durante o próximo Conselho Europeu de Ministros da Defesa. Segundo adiantou, «os Estados Unidos cooperarão inteiramente para obter, no âmbito da NATO, uma imagem completa da situação». Tsohatzopoulos recordou que os militares gregos efectuarem em Março, Abril e Maio de 2000 análises no terreno, em Urosevac (sul do Kosovo), região onde estão estacionadas as forças da Grécia (1.494 efectivos), afirmando que não existia «qualquer perigo». O ministro indicou ainda que as autoridades militares continuam a analisar um caso de leucemia de um militar grego, detectado em Agosto do ano passado, que serviu na Bósnia entre 1997 e 1998 e depois durante seis meses na Albânia. O controlo sanitário dos 3553 soldados gregos que estiveram no Kosovo e na Bósnia foi já iniciado nos hospitais militares de Salónica (norte) e Atenas. Uma equipa militar e científica grega desloca-se na próxima semana a Urosevac para efectuar novas análises, informou. Comentários (0) Publicado por jpdias em 02:31 AM

UE vai reforçar presença no Médio Oriente A UE vai reforçar a sua presença no Médio Oriente com o objectivo de contribuir para o restabelecimento da paz. A ministra dos Negócios Estrangeiros belga, Annemie Neyts-Vytebroek, em nome da presidência, e o comissário europeu para os Assuntos Externos, Chris Patten, debateram esta terça-feira a questão no Parlamento Europeu, classificando a situação de «muito preocupante». «A onda de assassínios cada vez mais violenta e o terrorismo que de dia para dia se manifesta cada vez mais contundente originam falta de segurança, o que faz com que seja ilusória qualquer perspectiva de solucionar o problema», declarou a ministra. Por este motivo, encorajou ambas as partes «a reverem a sua atitude», de tal forma que a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) «adopte medidas para controlar o terrorismo», e Israel «aligeire as restrições sobre a população palestiniana.» «Falta diálogo directo para estabilizar a situação», sublinhou a ministra belga, que se mostrou a favor de cumprir escrupulosamente as recomendações do relatório Mitchell. Condenou ainda «os ataques suicidas» de palestinianos porque «são dirigidos a inocentes e fazem com que a política israelita se torne mais repressiva». Face a este cenário, a ministra incitou a um reforço da ajuda exterior, incluindo da UE, através do reforço da presença de observadores na região. «A UE tem uma estratégia de presença permanente na região», assinalou Neyts-Vytebroek, que anunciou uma «próxima visita», sem avançar data, da presidência da UE ao Médio Oriente. Por fim, recordou que «a UE é de extrema importância para a região», e «sem os nossos esforços financeiros a situação tornar-se-ia ainda mais complicada». O comissário Patten começou a sua intervenção lamentando «a situação na região» e considerando que esta pode ainda agravar-se. «É lamentável e frustrante – assinalou – que ambas as partes não tenham aproveitado as recomendações da comunidade internacional para conseguir a paz». Patten partilhou da mesma posição que a ministra belga, ao recomendar à UE que reforce o seu papel de mediador, por forma a que israelitas e palestinianos voltem à mesa de negociações. Na sua opinião, «os palestinianos têm que deixar claro que condenam a violência», enquanto criticou Israel por «tentar obrigar os palestinianos» a seguirem um caminho «que não é adequado para restaurar a paz», comentou o comissário. Patten recordou ainda que a Comissão já doou 50 milhões de euros para projectos que ajudem a restabelecer a paz, e manifestou que a UE está empenhada em prosseguir com essa política. Por outro lado, o chefe da delegação do Parlamento Europeu para as relações com Israel, Gerardo Galeote (PPE), pediu à presidência belga da UE que considere a possibilidade de reforçar a equipa do embaixador especial comunitário no Médio Oriente, e a redobrar os esforços de mediação no conflito. O presidente do Grupo Socialista Europeu, Enrique Barón, reafirmou que a «política de olho por olho não produz mais do que um desastre», e criticou a «asfixia económica e humana» a que os palestinianos estão sujeitos. Comentários (0) Publicado por jpdias em 01:59 AM

Balcãs: NATO e UE estudam novas acções A NATO e a União Europeia vão estudar hoje novas acções para tentar responder à polémica do urânio empobrecido nos Balcãs. Na reunião da Aliança Atlântica será analisada a hipótese de serem divulgadas mais informações sobre o assunto, em resposta ao pedido dos países envolvidos nas missões de paz naquela região. Por outro lado, os Quinze reúnem-se a pedido da Bélgica, que deverá propor a criação de um gabinete de trabalho médico ao nível comunitário. O administrador da ONU no Kosovo, Bernard Kouschner, pediu já apoio à Organização Mundial de Saúde (OMS) para que sejam enviados especialistas em saúde pública para a província, a fim de ajudar as instituições kosovares a investigar as possíveis consequências do urânio empobrecido para a população local. Kouschner esteve reunido na noite de ontem com o Secretário-Geral da NATO para coordenar posições sobre o assunto. Comentários (0) Publicado por jpdias em 02:36 AM

Urânio empobrecido: Grécia pede esclarecimentos à UE A Grécia apelou à União Europeia para que se dedique a esclarecer os eventuais riscos da utilização de munições de urânio empobrecido no Kosovo. O ministro da defesa grego, Akis Tsohatzopoulos, pediu ao seu homólogo da Suécia, que assegura actualmente a presidência da UE, para tomar medidas neste sentido. O governante grego disse ter falado, na sexta-feira à noite com o ministro sueco, Von Sydow, depois de ter conversado também com os seus homólogos italiano e belga, pedindo-lhe que a presidência da União Europeia (UE) promova uma iniciativa durante o próximo Conselho Europeu de Ministros da Defesa. Segundo adiantou, «os Estados Unidos cooperarão inteiramente para obter, no âmbito da NATO, uma imagem completa da situação». Tsohatzopoulos recordou que os militares gregos efectuarem em Março, Abril e Maio de 2000 análises no terreno, em Urosevac (sul do Kosovo), região onde estão estacionadas as forças da Grécia (1.494 efectivos), afirmando que não existia «qualquer perigo». O ministro indicou ainda que as autoridades militares continuam a analisar um caso de leucemia de um militar grego, detectado em Agosto do ano passado, que serviu na Bósnia entre 1997 e 1998 e depois durante seis meses na Albânia. O controlo sanitário dos 3553 soldados gregos que estiveram no Kosovo e na Bósnia foi já iniciado nos hospitais militares de Salónica (norte) e Atenas. Uma equipa militar e científica grega desloca-se na próxima semana a Urosevac para efectuar novas análises, informou. Comentários (0) Publicado por jpdias em 02:31 AM

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