Falta de casas no Porto pode ser resolvida com fundos municipais, diz vereador da câmara

17-06-2018
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Manuel Pizarro, vereador do PS na Câmara do Porto, propôs este sábado a criação de fundos de investimento imobiliário municipal para permitir o acesso à habitação aos mais carenciados e jovens

O vereador do PS na Câmara do Porto, Manuel Pizarro, defendeu hoje o recurso a fundos de investimento imobiliário municipal para resolver o problema do acesso à habitação na cidade aos mais carenciados e jovens.

No debate sobre "Habitação no Porto e Bonfim", que decorreu na Associação de Moradores da Lomba, Manuel Pizarro considerou que o Porto "vive em alarme no acesso à habitação" e que a forma para combater o "erro histórico" de "estimular as pessoas a comprar habitação própria" resolve-se com a "iniciativa pública".

"Não se pode pedir ao investimento privado que sozinho resolva uma falha de mercado", argumentou o ex-vereador do pelouro da Habitação Social na câmara do Porto, defendendo "o recurso a fundos de investimento imobiliário municipal para resolver o problema do acesso à habitação na cidade".

Explicando a sua proposta, Manuel Pizarro afirmou que se trata de "fundos estáveis, de longo prazo, com 20, 30 ou 40 anos, conforme o investimento".

Manuel Pizarro falava para uma plateia onde estavam o anterior e atual presidente da concelhia do PS-Porto, Tiago Barbosa Ribeiro e Renato Sampaio, respetivamente, e tendo como companhia na mesa do debate o antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares.

Confessando conhecer "mal a realidade das ilhas no Porto", em que segundo um estudo mencionado no lançamento do debate se cifra em 957, das quais 126 no Bonfim, João Soares falou, sobretudo, da experiência vivida na Câmara de Lisboa.

Dando conta da eliminação, enquanto autarca na capital, "de 25 mil barracas onde viviam 25 mil famílias" em Lisboa, o também ex-secretário de Estado da Cultura lembrou a conjuntura social em que aconteceu, "com o recurso a fundos comunitários", para defender uma solução diferente da que acabara de ouvir.

Refutando o recurso aos fundos de investimento imobiliário municipal, João Soares vincou que a sua solução passaria "por dinheiros públicos e o envolvimento municipal".

Manuel Pizarro deu ainda conta de "um novo problema no Porto" ao falar dos "inaceitáveis preços das rendas das habitações" que estão a "empurrar os jovens para fora" de uma cidade, onde "entre 15% e 16% das pessoas vivem em habitação pública".

Manuel Pizarro, vereador do PS na Câmara do Porto, propôs este sábado a criação de fundos de investimento imobiliário municipal para permitir o acesso à habitação aos mais carenciados e jovens

O vereador do PS na Câmara do Porto, Manuel Pizarro, defendeu hoje o recurso a fundos de investimento imobiliário municipal para resolver o problema do acesso à habitação na cidade aos mais carenciados e jovens.

No debate sobre "Habitação no Porto e Bonfim", que decorreu na Associação de Moradores da Lomba, Manuel Pizarro considerou que o Porto "vive em alarme no acesso à habitação" e que a forma para combater o "erro histórico" de "estimular as pessoas a comprar habitação própria" resolve-se com a "iniciativa pública".

"Não se pode pedir ao investimento privado que sozinho resolva uma falha de mercado", argumentou o ex-vereador do pelouro da Habitação Social na câmara do Porto, defendendo "o recurso a fundos de investimento imobiliário municipal para resolver o problema do acesso à habitação na cidade".

Explicando a sua proposta, Manuel Pizarro afirmou que se trata de "fundos estáveis, de longo prazo, com 20, 30 ou 40 anos, conforme o investimento".

Manuel Pizarro falava para uma plateia onde estavam o anterior e atual presidente da concelhia do PS-Porto, Tiago Barbosa Ribeiro e Renato Sampaio, respetivamente, e tendo como companhia na mesa do debate o antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares.

Confessando conhecer "mal a realidade das ilhas no Porto", em que segundo um estudo mencionado no lançamento do debate se cifra em 957, das quais 126 no Bonfim, João Soares falou, sobretudo, da experiência vivida na Câmara de Lisboa.

Dando conta da eliminação, enquanto autarca na capital, "de 25 mil barracas onde viviam 25 mil famílias" em Lisboa, o também ex-secretário de Estado da Cultura lembrou a conjuntura social em que aconteceu, "com o recurso a fundos comunitários", para defender uma solução diferente da que acabara de ouvir.

Refutando o recurso aos fundos de investimento imobiliário municipal, João Soares vincou que a sua solução passaria "por dinheiros públicos e o envolvimento municipal".

Manuel Pizarro deu ainda conta de "um novo problema no Porto" ao falar dos "inaceitáveis preços das rendas das habitações" que estão a "empurrar os jovens para fora" de uma cidade, onde "entre 15% e 16% das pessoas vivem em habitação pública".

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