Maria João Rodrigues diz que candidatura às europeias depende do PS mas tem “confiança” no seu trabalho

22-05-2019
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A eurodeputada socialista Maria João Rodrigues assumiu este sábado vontade de fazer parte da lista de candidatos ao Parlamento Europeu, mas realçou que essa decisão compete aos órgãos próprios do PS.

“Essa decisão compete aos órgãos próprios do PS, não vou pronunciar-me sobre isso, respeito esses órgãos, mas tenho confiança no trabalho que tenho conduzido com centenas de colaboradores”, afirmou aos jornalistas à entrada da Convenção Europeia do PS, em Vila Nova de Gaia.

Reforçando que a lista completa de candidatos socialistas às eleições de 26 de maio será anunciada na altura própria, a eurodeputada frisou que o PS a conhece “há muito tempo” e sabe que tem pugnado pelos direitos sociais em Portugal e na Europa. Tudo numa altura em que, como o Expresso noticiou, é alvo de uma investigação por queixa de assédio moral no trabalho no Parlamento Europeu, pelo que tem sido colocada em dúvida a sua inclusão nas listas de eurodeputados.

“Tenho trabalho feito, tenho orgulho nisso e tenho uma grande equipa comigo a trabalhar nesse sentido”, vincou. Reforçando ter “orgulho” no trabalho que está a desenvolver, Maria João Rodrigues considerou estar a dar um contributo para a Europa social.

Sobre se manifestou a vontade em continuar no Parlamento Europeu ao secretário-geral do PS, António Costa, a socialista respondeu apenas “estar convicta” do trabalho que tem feito com os seus colaboradores.

“Acabamos de ter uma grande vitória para instaurar um pilar social na Europa, conseguimos traduzir isso em novas leis para a melhoria das condições de trabalho e estamos a alterar a política económico-social. Isto é um trabalho em toda a Europa”, ressalvou.

Investigação por assédio moral

O Expresso noticiou em janeiro que a eurodeputada se encontra no centro de uma investigação por queixas de assédio moral no trabalho, no Parlamento Europeu. O Comité de Assédio daquela instituição está a investigar denúncias que referem, por exemplo, pressões para que as assistentes da eurodeputada não engravidassem ou, caso o fizessem, desistissem de parte do salário.

Em reação à notícia, Maria João Rodrigues disse aguardar com "tranquilidade" a conclusão da investigação e lamentou que a assistente que avançou com a queixa nunca tivesse "explicitado divergências de entendimento numa conversa franca, como é próprio duma equipa”. Mas insinuou também que o caso estaria a vir a público "porque se pretende influenciar a composição das listas de deputados às próximas eleições europeias".

O cabeça de lista do PS, que, como o Expresso já noticiou, será o ministro do Planeamento e Infraestruturas Pedro Marques, será apresentado ainda esta tarde por António Costa, devendo caber a Marques encerrar a convenção socialista.

A eurodeputada socialista Maria João Rodrigues assumiu este sábado vontade de fazer parte da lista de candidatos ao Parlamento Europeu, mas realçou que essa decisão compete aos órgãos próprios do PS.

“Essa decisão compete aos órgãos próprios do PS, não vou pronunciar-me sobre isso, respeito esses órgãos, mas tenho confiança no trabalho que tenho conduzido com centenas de colaboradores”, afirmou aos jornalistas à entrada da Convenção Europeia do PS, em Vila Nova de Gaia.

Reforçando que a lista completa de candidatos socialistas às eleições de 26 de maio será anunciada na altura própria, a eurodeputada frisou que o PS a conhece “há muito tempo” e sabe que tem pugnado pelos direitos sociais em Portugal e na Europa. Tudo numa altura em que, como o Expresso noticiou, é alvo de uma investigação por queixa de assédio moral no trabalho no Parlamento Europeu, pelo que tem sido colocada em dúvida a sua inclusão nas listas de eurodeputados.

“Tenho trabalho feito, tenho orgulho nisso e tenho uma grande equipa comigo a trabalhar nesse sentido”, vincou. Reforçando ter “orgulho” no trabalho que está a desenvolver, Maria João Rodrigues considerou estar a dar um contributo para a Europa social.

Sobre se manifestou a vontade em continuar no Parlamento Europeu ao secretário-geral do PS, António Costa, a socialista respondeu apenas “estar convicta” do trabalho que tem feito com os seus colaboradores.

“Acabamos de ter uma grande vitória para instaurar um pilar social na Europa, conseguimos traduzir isso em novas leis para a melhoria das condições de trabalho e estamos a alterar a política económico-social. Isto é um trabalho em toda a Europa”, ressalvou.

Investigação por assédio moral

O Expresso noticiou em janeiro que a eurodeputada se encontra no centro de uma investigação por queixas de assédio moral no trabalho, no Parlamento Europeu. O Comité de Assédio daquela instituição está a investigar denúncias que referem, por exemplo, pressões para que as assistentes da eurodeputada não engravidassem ou, caso o fizessem, desistissem de parte do salário.

Em reação à notícia, Maria João Rodrigues disse aguardar com "tranquilidade" a conclusão da investigação e lamentou que a assistente que avançou com a queixa nunca tivesse "explicitado divergências de entendimento numa conversa franca, como é próprio duma equipa”. Mas insinuou também que o caso estaria a vir a público "porque se pretende influenciar a composição das listas de deputados às próximas eleições europeias".

O cabeça de lista do PS, que, como o Expresso já noticiou, será o ministro do Planeamento e Infraestruturas Pedro Marques, será apresentado ainda esta tarde por António Costa, devendo caber a Marques encerrar a convenção socialista.

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