Eurodeputada Maria João Rodrigues sancionada por assédio moral

18-04-2019
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A decisão foi anunciada esta manhã pelo vice-presidente do Parlamento Europeu Pavel Telicka.

A eurodeputada Maria João Rodrigues pode ainda recorrer da decisão do Parlamento Europeu.

As acusações

Em causa, uma queixa de assédio moral, apresentada em janeiro de 2019, por uma assistente parlamentar de Maria João Rodrigues. Na altura, a eurodeputada disse que estava a aguardar com "tranquilidade" a conclusão da investigação.

De acordo com o jornal Expresso, que na altura escreveu ter contactado com fontes que pediram o anonimato, o ambiente, no gabinete de Maria João Rodrigues, era de "medo e de humilhação permanentes" fruto dos "acessos de fúria constantes e injustificados, pressões e ameaças de represálias".

A eurodeputada considerou estas informações apresentadas no semanário "incorretas, distorcidas e caluniosas".

Assessores da eurodeputada "chocados" com acusações

Também os cinco colaboradores de Maria João Rodrigues dizem acreditar que, embora respeitem o processo que está a decorrer na sequência da queixa, "a acusação de assédio não seja inocente, mas feita deliberadamente para atacar a reputação" da eurodeputada.

"Jamais nos sentimos a trabalhar num ambiente "de medo, humilhação permanente ou de ameaça de represálias como foi noticiado. Jamais aceitaríamos tal situação", garantem os assessores, acrescentando que os períodos de férias, ausências, incluindo doença, "sempre foram respeitados".

"É verdade que trabalhamos longas horas, mas isso é também uma escolha pessoal", defendem os responsáveis, para quem Maria João Rodrigues "é das eurodeputadas que mais se dedica ao seu trabalho".

Maria João Rodrigues lamentou que a assistente que apresentou a queixa "nunca tenha explicitado divergências de entendimento numa conversa franca, como é próprio duma equipa".

"Confrontada com o teor da queixa apresentada contra mim, fui convidada a apresentar a minha versão dos factos. Aguardo com tranquilidade a conclusão da investigação na instância parlamentar competente", indicou.

A eurodeputada admitiu ter contactado a funcionária fora do horário do trabalho, mas garantiu que as relações laborais que estabelece são "baseadas no respeito e confiança mútuos", bem como na alta motivação e empenho dos funcionários.

Eurodeputada Maria João Rodrigues ficou fora da lista do PS às eleições europeias

Na decisão de António Costa terá pesado a investigação que decorre no Parlamento Europeu, em que a vice-presidente da bancada dos socialistas europeus é acusada de assédio laboral por uma assistente parlamentar.

A decisão foi anunciada esta manhã pelo vice-presidente do Parlamento Europeu Pavel Telicka.

A eurodeputada Maria João Rodrigues pode ainda recorrer da decisão do Parlamento Europeu.

As acusações

Em causa, uma queixa de assédio moral, apresentada em janeiro de 2019, por uma assistente parlamentar de Maria João Rodrigues. Na altura, a eurodeputada disse que estava a aguardar com "tranquilidade" a conclusão da investigação.

De acordo com o jornal Expresso, que na altura escreveu ter contactado com fontes que pediram o anonimato, o ambiente, no gabinete de Maria João Rodrigues, era de "medo e de humilhação permanentes" fruto dos "acessos de fúria constantes e injustificados, pressões e ameaças de represálias".

A eurodeputada considerou estas informações apresentadas no semanário "incorretas, distorcidas e caluniosas".

Assessores da eurodeputada "chocados" com acusações

Também os cinco colaboradores de Maria João Rodrigues dizem acreditar que, embora respeitem o processo que está a decorrer na sequência da queixa, "a acusação de assédio não seja inocente, mas feita deliberadamente para atacar a reputação" da eurodeputada.

"Jamais nos sentimos a trabalhar num ambiente "de medo, humilhação permanente ou de ameaça de represálias como foi noticiado. Jamais aceitaríamos tal situação", garantem os assessores, acrescentando que os períodos de férias, ausências, incluindo doença, "sempre foram respeitados".

"É verdade que trabalhamos longas horas, mas isso é também uma escolha pessoal", defendem os responsáveis, para quem Maria João Rodrigues "é das eurodeputadas que mais se dedica ao seu trabalho".

Maria João Rodrigues lamentou que a assistente que apresentou a queixa "nunca tenha explicitado divergências de entendimento numa conversa franca, como é próprio duma equipa".

"Confrontada com o teor da queixa apresentada contra mim, fui convidada a apresentar a minha versão dos factos. Aguardo com tranquilidade a conclusão da investigação na instância parlamentar competente", indicou.

A eurodeputada admitiu ter contactado a funcionária fora do horário do trabalho, mas garantiu que as relações laborais que estabelece são "baseadas no respeito e confiança mútuos", bem como na alta motivação e empenho dos funcionários.

Eurodeputada Maria João Rodrigues ficou fora da lista do PS às eleições europeias

Na decisão de António Costa terá pesado a investigação que decorre no Parlamento Europeu, em que a vice-presidente da bancada dos socialistas europeus é acusada de assédio laboral por uma assistente parlamentar.

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