Propostas para 'MetroBus' do Mondego terão de ser entregues até ao início de junho

15-05-2019
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A IP – Infraestruturas de Portugal está a receber, até ao início de junho, as propostas para a empreitada de construção do troço suburbano para o Sistema de Mobilidade do Mondego, entre o Alto de São João, em Coimbra, e Miranda do Corvo, Lousã e Serpins, numa extensão de cerca de 12 quilómetros.

Este concurso foi lançado pela IP no passado dia 4 de fevereiro.

Segundo um documento da IP, a que o Jornal Económico teve acesso, o preço base desta primeira empreitada é de 25 milhões de euros e o prazo de execução da obra é de 15 meses.

A vertente de fiscalização desta obra tem um preço base de 1,6 milhões de euros.

A solução encontrada pela IP para o Sistema de Mobilidade do Mondego foi o ‘MetroBus’, autocarros movidos eletricidade em via dedicada, segundo resolução do Conselho de Ministro do passado dia 31 de janeiro, que autorizou uma despesa de 85 milhões de euros neste projeto.

Está prevista a aquisição de uma frota de 35 veículos elétricos.

A entrada em funcionamento em pleno deste ‘MetroBus’ está agora agendada para 2022.

Desde 2010, quando o Governo de José Sócrates decidiu encerrar ao funcionamento o ramal ferroviário da Lousã, que este problema se encontra sem solução.

Mas, já em 1996 tinha sido criada a Metro Mondego, uma empresa pública que foi encarregue de montar e de gerir um sistema de transporte metropolitano nesta região do distrito de Coimbra, mas cujos resultados nunca foram evidentes.

A solução agora encontrada passa por um ‘MetroBus’, não se sabendo o futuro da Metro do Mondego.

O troço suburbano do ‘metro bus’ entre o Alto de São João e Serpins já tem o projeto de execução concluído.

Está prevista a adaptação do canal existente, em particular no que respeita a 13 pontes e pontões, assim como à adaptação de sete túneis ferroviários.

Esta empreitada vai incluir 17 paragens em via dupla para cruzamento de veículos ed plataformas de passageiros, quatro zonas específicas de cruzamento de veículos, cinco rotundas de inversão de marcha juntos das estações términus, oito acesos de emergências ao canal para operações de socorro, 13 pontes e pontões com alargamento de perfila transversal, sete túneis com intervenção de pavimentação, iluminação e sistemas acessórios, 24 interseções rodoviárias e pedonais de nível a automatizar e sinalizar e seis interseções desniveladas, das quais cinco já existem e uma terá de ser construída (EN 342).

Segundo o referido documento, a velocidade máxima neste troço será de 60 quilómetros à hora, com atribuição de prioridade aos veículos ‘MetroBus’ nas interseções e um canal dedicado e vedado à intrusão por barreiras com controlo eletrónico.

O troço urbano terá 12 quilómetros de extensão e uma velocidade máxima de 50 quilómetros à hora.

Estão previstos dois ramais, uma a partir de Coimbra B, e outro a partir dos Hospitais e das Universidades até ao Alto de São João.

Sobre este troço, a IP avança apenas que os estudos e o projeto estão em curso, não adiantando datas sobre o lançamento do respetivo concurso.

No que respeita às características da infraestrutura, a IP explica que prevê o guiamento de precisão automático, garantindo a segurança no troço de via única e acostagem precisa nas paragens.

O sistema de apoio à sinalização prevê a sinalização e o controlo de velocidade.

Os sistemas técnicos de suporte incluem o sistema de informação ao passageiros, a rede de comunicações móveis e fixas de exploração e a videovigilância nas paragens, interseções, túneis e pontes.

Está igualmente prevista uma infraestrutura de carregamento elétrico dos veículos.

Estes terão um equipamento com tração elétrica, alimentada por baterias.

Os sistemas de segurança e apoio à condução comportam guiamento óptico automático, adaptação inteligente de velocidade, formação eletrónica de pelotões, assistência na trajetória, alerta de colisão e ‘cruise control’.

Por seu turno, a telemática, sistema de apoio à exploração e bilhética incluem a localização GPS, informação ao passageiro, videovigilância e sistema de bilhética.

Estes elementos foram divulgados esta tarde, numa sessão técnica de apresentação do ‘Projeto MetroBus’, liderada pelo presidente da IP, António Laranjo (na foto), e que decorreu na sede regional do Centro da Ordem dos engenheiros, em Coimbra.

Nesta sessão participaram também Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros; João Rebelo, presidente da Metro do Mondego; José Valle, coordenador da Comissão de Especialização em Transportes e Vias de Comunicação da ordem dos Engenheiros; assim como “representantes das diversas entidades interessadas e ligadas, direta ou indiretamente, às soluções desenvolvidas no âmbito do projeto SMM – Sistema de Mobilidade do Mondego”, de acordo com um comunicado da IP.

O mesmo comunicado adianta ainda que, “neste encontro, foram debatidos e dados a conhecer os pressupostos que levaram à adoção desta solução, potenciais desenvolvimentos futuros, respetivas implicações e impactos, nomeadamente no que se refere à necessidade de compatibilização, organização e articulação entre os diferentes modos de transporte a operar na região”.

A IP – Infraestruturas de Portugal está a receber, até ao início de junho, as propostas para a empreitada de construção do troço suburbano para o Sistema de Mobilidade do Mondego, entre o Alto de São João, em Coimbra, e Miranda do Corvo, Lousã e Serpins, numa extensão de cerca de 12 quilómetros.

Este concurso foi lançado pela IP no passado dia 4 de fevereiro.

Segundo um documento da IP, a que o Jornal Económico teve acesso, o preço base desta primeira empreitada é de 25 milhões de euros e o prazo de execução da obra é de 15 meses.

A vertente de fiscalização desta obra tem um preço base de 1,6 milhões de euros.

A solução encontrada pela IP para o Sistema de Mobilidade do Mondego foi o ‘MetroBus’, autocarros movidos eletricidade em via dedicada, segundo resolução do Conselho de Ministro do passado dia 31 de janeiro, que autorizou uma despesa de 85 milhões de euros neste projeto.

Está prevista a aquisição de uma frota de 35 veículos elétricos.

A entrada em funcionamento em pleno deste ‘MetroBus’ está agora agendada para 2022.

Desde 2010, quando o Governo de José Sócrates decidiu encerrar ao funcionamento o ramal ferroviário da Lousã, que este problema se encontra sem solução.

Mas, já em 1996 tinha sido criada a Metro Mondego, uma empresa pública que foi encarregue de montar e de gerir um sistema de transporte metropolitano nesta região do distrito de Coimbra, mas cujos resultados nunca foram evidentes.

A solução agora encontrada passa por um ‘MetroBus’, não se sabendo o futuro da Metro do Mondego.

O troço suburbano do ‘metro bus’ entre o Alto de São João e Serpins já tem o projeto de execução concluído.

Está prevista a adaptação do canal existente, em particular no que respeita a 13 pontes e pontões, assim como à adaptação de sete túneis ferroviários.

Esta empreitada vai incluir 17 paragens em via dupla para cruzamento de veículos ed plataformas de passageiros, quatro zonas específicas de cruzamento de veículos, cinco rotundas de inversão de marcha juntos das estações términus, oito acesos de emergências ao canal para operações de socorro, 13 pontes e pontões com alargamento de perfila transversal, sete túneis com intervenção de pavimentação, iluminação e sistemas acessórios, 24 interseções rodoviárias e pedonais de nível a automatizar e sinalizar e seis interseções desniveladas, das quais cinco já existem e uma terá de ser construída (EN 342).

Segundo o referido documento, a velocidade máxima neste troço será de 60 quilómetros à hora, com atribuição de prioridade aos veículos ‘MetroBus’ nas interseções e um canal dedicado e vedado à intrusão por barreiras com controlo eletrónico.

O troço urbano terá 12 quilómetros de extensão e uma velocidade máxima de 50 quilómetros à hora.

Estão previstos dois ramais, uma a partir de Coimbra B, e outro a partir dos Hospitais e das Universidades até ao Alto de São João.

Sobre este troço, a IP avança apenas que os estudos e o projeto estão em curso, não adiantando datas sobre o lançamento do respetivo concurso.

No que respeita às características da infraestrutura, a IP explica que prevê o guiamento de precisão automático, garantindo a segurança no troço de via única e acostagem precisa nas paragens.

O sistema de apoio à sinalização prevê a sinalização e o controlo de velocidade.

Os sistemas técnicos de suporte incluem o sistema de informação ao passageiros, a rede de comunicações móveis e fixas de exploração e a videovigilância nas paragens, interseções, túneis e pontes.

Está igualmente prevista uma infraestrutura de carregamento elétrico dos veículos.

Estes terão um equipamento com tração elétrica, alimentada por baterias.

Os sistemas de segurança e apoio à condução comportam guiamento óptico automático, adaptação inteligente de velocidade, formação eletrónica de pelotões, assistência na trajetória, alerta de colisão e ‘cruise control’.

Por seu turno, a telemática, sistema de apoio à exploração e bilhética incluem a localização GPS, informação ao passageiro, videovigilância e sistema de bilhética.

Estes elementos foram divulgados esta tarde, numa sessão técnica de apresentação do ‘Projeto MetroBus’, liderada pelo presidente da IP, António Laranjo (na foto), e que decorreu na sede regional do Centro da Ordem dos engenheiros, em Coimbra.

Nesta sessão participaram também Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros; João Rebelo, presidente da Metro do Mondego; José Valle, coordenador da Comissão de Especialização em Transportes e Vias de Comunicação da ordem dos Engenheiros; assim como “representantes das diversas entidades interessadas e ligadas, direta ou indiretamente, às soluções desenvolvidas no âmbito do projeto SMM – Sistema de Mobilidade do Mondego”, de acordo com um comunicado da IP.

O mesmo comunicado adianta ainda que, “neste encontro, foram debatidos e dados a conhecer os pressupostos que levaram à adoção desta solução, potenciais desenvolvimentos futuros, respetivas implicações e impactos, nomeadamente no que se refere à necessidade de compatibilização, organização e articulação entre os diferentes modos de transporte a operar na região”.

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