CDS-PP: Concelhia de Lisboa

11-07-2018
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O grupo parlamentar do CDS- PP saudou ontem o parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida sobre investigação em células estaminais por impor "balizas éticas exigentes e rigorosas".Em comunicado, assinado pelos deputados Teresa Caeiro, João Rebelo, Nuno Magalhães, António Pires Lima, Nuno Melo e Diogo Feio, o CDS-PP afirma ver "com regozijo que seja a própria comunidade científica a, consensualmente, reconhecer a necessidade de estabelecer limites e, sobretudo, a colocar a uma fasquia sólida na sua determinação".O parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) sobre investigação em células estaminais, divulgado segunda-feira, rejeita a destruição de embriões para recolha deste tipo de células, mas aceita a colheita de células estaminais desde que não seja apresentada como o motivo para a destruição dos embriões.As células estaminais têm a capacidade de se transformar em qualquer tecido celular e encontram-se nos embriões, no sangue do cordão umbilical e no organismo adulto.Porém, como o seu potencial para se transformarem noutro tecido celular diminui consoante o local de onde são retiradas (é maior nos tecidos embrionários e menor nos organismos adultos), a comunidade científica defende que os embriões excedentários que resultam dos tratamentos contra a infertilidade sejam utilizados como fonte privilegiada de recolha destas células.Para o CDS-PP, a posição do CNECV "torna-se ainda mais importante" quando se considera que "a investigação em células estaminais está já há tempo demais, em Portugal, sem qualquer regulamentação".O parecer do CNECV deve ainda ser tido em conta, sublinham os deputados populares, uma vez que "esta matéria foi discutida recentemente no Parlamento, em sede de regulamentação da procriação medicamente assistida, estando ainda pendentes vários projectos para discussão, e não havendo ainda uma decisão final sobre como vai ser legislada esta questão".O parecer do CNECV sobre investigação em células estaminais provenientes de embriões foi concluído a 22 de Novembro e, segundo disse então à Lusa a presidente do organismo, Paula Martinho da Silva, foi o tema mais polémico.Notícia LusaLer ainda: Comunicado do CDS-PP

O grupo parlamentar do CDS- PP saudou ontem o parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida sobre investigação em células estaminais por impor "balizas éticas exigentes e rigorosas".Em comunicado, assinado pelos deputados Teresa Caeiro, João Rebelo, Nuno Magalhães, António Pires Lima, Nuno Melo e Diogo Feio, o CDS-PP afirma ver "com regozijo que seja a própria comunidade científica a, consensualmente, reconhecer a necessidade de estabelecer limites e, sobretudo, a colocar a uma fasquia sólida na sua determinação".O parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) sobre investigação em células estaminais, divulgado segunda-feira, rejeita a destruição de embriões para recolha deste tipo de células, mas aceita a colheita de células estaminais desde que não seja apresentada como o motivo para a destruição dos embriões.As células estaminais têm a capacidade de se transformar em qualquer tecido celular e encontram-se nos embriões, no sangue do cordão umbilical e no organismo adulto.Porém, como o seu potencial para se transformarem noutro tecido celular diminui consoante o local de onde são retiradas (é maior nos tecidos embrionários e menor nos organismos adultos), a comunidade científica defende que os embriões excedentários que resultam dos tratamentos contra a infertilidade sejam utilizados como fonte privilegiada de recolha destas células.Para o CDS-PP, a posição do CNECV "torna-se ainda mais importante" quando se considera que "a investigação em células estaminais está já há tempo demais, em Portugal, sem qualquer regulamentação".O parecer do CNECV deve ainda ser tido em conta, sublinham os deputados populares, uma vez que "esta matéria foi discutida recentemente no Parlamento, em sede de regulamentação da procriação medicamente assistida, estando ainda pendentes vários projectos para discussão, e não havendo ainda uma decisão final sobre como vai ser legislada esta questão".O parecer do CNECV sobre investigação em células estaminais provenientes de embriões foi concluído a 22 de Novembro e, segundo disse então à Lusa a presidente do organismo, Paula Martinho da Silva, foi o tema mais polémico.Notícia LusaLer ainda: Comunicado do CDS-PP

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