A presidente da autarquia, Isaura Pedro, disse hoje à Agência Lusa ter sido surpreendida com o que está escrito no anúncio do concurso público internacional para a subconcessão Auto-estradas do Centro publicado no Diário da República de segunda-feira.
O documento apresenta uma listagem de lanços de auto-estrada - onde se inclui o IC12 entre Canas de Senhorim e Mangualde (IP5), com cerca de 22 quilómetros - em relação aos quais está previsto um contrato para "a concepção, construção, aumento do número de vias, financiamento, exploração e conservação, com cobrança de portagens aos utentes".
"Estávamos há décadas à espera que o IC12 fosse construído para ajudar ao desenvolvimento do concelho e agora vemos anunciado explicitamente que está prevista a cobrança de portagens", lamentou a autarca.
Nesse âmbito, o executivo camarário aprovou terça-feira, por unanimidade, uma moção onde refere "não aceitar a intenção de introduzir portagens" e avisa que "tudo fará para impedir que essa intenção se venha a concretizar".
Na moção, são pedidos esclarecimentos ao Governo e ao presidente do conselho de administração das Estradas de Portugal, porque, como sublinha Isaura Pedro, tal intenção "contraria todas as declarações que têm sido feitas sobre medidas de protecção ao interior e de luta contra a desertificação".
Na sua opinião, se vierem a ser cobradas portagens neste troço do IC12, esta estrada "acabará por não cumprir o objectivo" de desenvolver os concelhos que serve.
Isaura Pedro falou também em "discriminação negativa ao concelho de Nelas", por haver outro troço do IC12 que terá tratamento diferente.
O anúncio refere estar prevista "a operação, manutenção, aumento do numero de vias, financiamento, e
exploração, sem cobrança de portagem aos utentes", de alguns lanços de auto-estrada em serviço, nomeadamente o IC12 entre Santa Comba Dão e Canas de Senhorim, com a extensão aproximada de 21 quilómetros.
A Lusa não conseguiu falar com o presidente da Câmara de Mangualde, Soares Marques.
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A presidente da autarquia, Isaura Pedro, disse hoje à Agência Lusa ter sido surpreendida com o que está escrito no anúncio do concurso público internacional para a subconcessão Auto-estradas do Centro publicado no Diário da República de segunda-feira.
O documento apresenta uma listagem de lanços de auto-estrada - onde se inclui o IC12 entre Canas de Senhorim e Mangualde (IP5), com cerca de 22 quilómetros - em relação aos quais está previsto um contrato para "a concepção, construção, aumento do número de vias, financiamento, exploração e conservação, com cobrança de portagens aos utentes".
"Estávamos há décadas à espera que o IC12 fosse construído para ajudar ao desenvolvimento do concelho e agora vemos anunciado explicitamente que está prevista a cobrança de portagens", lamentou a autarca.
Nesse âmbito, o executivo camarário aprovou terça-feira, por unanimidade, uma moção onde refere "não aceitar a intenção de introduzir portagens" e avisa que "tudo fará para impedir que essa intenção se venha a concretizar".
Na moção, são pedidos esclarecimentos ao Governo e ao presidente do conselho de administração das Estradas de Portugal, porque, como sublinha Isaura Pedro, tal intenção "contraria todas as declarações que têm sido feitas sobre medidas de protecção ao interior e de luta contra a desertificação".
Na sua opinião, se vierem a ser cobradas portagens neste troço do IC12, esta estrada "acabará por não cumprir o objectivo" de desenvolver os concelhos que serve.
Isaura Pedro falou também em "discriminação negativa ao concelho de Nelas", por haver outro troço do IC12 que terá tratamento diferente.
O anúncio refere estar prevista "a operação, manutenção, aumento do numero de vias, financiamento, e
exploração, sem cobrança de portagem aos utentes", de alguns lanços de auto-estrada em serviço, nomeadamente o IC12 entre Santa Comba Dão e Canas de Senhorim, com a extensão aproximada de 21 quilómetros.
A Lusa não conseguiu falar com o presidente da Câmara de Mangualde, Soares Marques.