Centeno afasta mais medidas

02-04-2017
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O presidente do Eurogrupo disse esta terça-feira que alguns países já estão a preparar medidas adicionais, mas o ministro das Finanças garantiu esta segunda-feira que Portugal não é um desses países. Mário Centeno rejeitou ainda comentar o futuro da presidência do Eurogrupo.

“Vários ministros anunciaram que estão a preparar medidas adicionais” de consolidação orçamental. Foi assim o anúncio de Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo (não se sabe por mais quanto tempo). No entanto, questionado diretamente se Portugal era um desses países, Mário Centeno deixa-se completamente fora.

“Nada indicia que tal tenha acontecido. Portugal cumpriu. As reuniões são obviamente fechadas por algum motivo, são matérias de enorme relevância para cada um dos países”, disse Mário Centeno, garantindo mais adiante aos jornalistas, em declarações após a reunião do Eurogrupo desta segunda-feira, que os compromissos do Governo português “são estabelecidos em Portugal, no âmbito orçamental, de forma muito transparente e aberta”.

O ministro aproveitou para deixar mais uma farpa à Comissão Europeia, dizendo que foram novamente discutidos “os frequentes erros de previsão que Comissão Europeia tem cometido em relação a alguns países”. Lembrando que “alguns desses erros [foram cometidos] em relação a Portugal”, Centeno diz que eles “são bastante comprometedores para a metodologia” usada, que Portugal – e outros países – tem questionado sucessivamente.

(Artigo corrigido às 18h25, removendo as declarações do ministro sobre a Holanda. Mário Centeno referia-se às eleições na Holanda e não à Presidência do Eurogrupo quando disse que não votava na Holanda, ao contrário do que estava referido anteriormente neste artigo)

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O presidente do Eurogrupo disse esta terça-feira que alguns países já estão a preparar medidas adicionais, mas o ministro das Finanças garantiu esta segunda-feira que Portugal não é um desses países. Mário Centeno rejeitou ainda comentar o futuro da presidência do Eurogrupo.

“Vários ministros anunciaram que estão a preparar medidas adicionais” de consolidação orçamental. Foi assim o anúncio de Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo (não se sabe por mais quanto tempo). No entanto, questionado diretamente se Portugal era um desses países, Mário Centeno deixa-se completamente fora.

“Nada indicia que tal tenha acontecido. Portugal cumpriu. As reuniões são obviamente fechadas por algum motivo, são matérias de enorme relevância para cada um dos países”, disse Mário Centeno, garantindo mais adiante aos jornalistas, em declarações após a reunião do Eurogrupo desta segunda-feira, que os compromissos do Governo português “são estabelecidos em Portugal, no âmbito orçamental, de forma muito transparente e aberta”.

O ministro aproveitou para deixar mais uma farpa à Comissão Europeia, dizendo que foram novamente discutidos “os frequentes erros de previsão que Comissão Europeia tem cometido em relação a alguns países”. Lembrando que “alguns desses erros [foram cometidos] em relação a Portugal”, Centeno diz que eles “são bastante comprometedores para a metodologia” usada, que Portugal – e outros países – tem questionado sucessivamente.

(Artigo corrigido às 18h25, removendo as declarações do ministro sobre a Holanda. Mário Centeno referia-se às eleições na Holanda e não à Presidência do Eurogrupo quando disse que não votava na Holanda, ao contrário do que estava referido anteriormente neste artigo)

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