Estas afirmações foram proferidas por António Costa no final de uma viagem de comboio entre as estações ferroviárias de Coina e do Pragal, já depois de ter apanhado um autocarro no centro do Barreiro.
"Mesmo sendo tradicionalmente otimista, devo dizer que fiquei muito surpreendido com o grande impacto e sucesso que esta medida de redução dos custos dos passes sociais tem estado a ter na alteração dos hábitos de transporte das pessoas. Este é um processo que tem de continuar, estamos só no começo", declarou o líder socialista.
António Costa tinha a seu lado a secretária-geral adjunta do PS (e cabeça de lista pelo círculo de Setúbal), Ana Catarina Mendes, e a presidente socialista da Câmara de Almada, Inês de Medeiros.
O secretário-geral socialista começou por defender que a medida de redução dos preços dos passes sociais de transporte "teve um elevado significado económico, além de impacto do ponto de vista ambiental".
"Só com esta medida aumentámos 30% os utilizadores de transportes coletivos", sustentou, antes de invocar o caso de um cidadão do Barreiro com quem falou e que, segundo contou, terá poupado 20 euros mensais no seu passe até Lisboa e mais 100 euros no seu passe da Fertagus.
Mas António Costa foi ainda mais longe neste ponto, fazendo cálculos de poupança em termos de família.
"Uma família, independente da sua dimensão, pode até poupar 300 euros mensais", disse.
No final da ação de campanha, que durou cerca de 70 minutos, feita primeiro de autocarro e, depois, de comboio, o secretário-geral do PS considerou que o trajeto realizado pela sua comitiva "permitiu ver como o transporte público é muito compensador dos pontos de vista ambiental, económico e social".
"Antes, as pessoas que vinham no autocarro que apanhámos no Barreiro, até Almada, iam primeiro de barco até Lisboa, mais precisamente até à Praça de Espanha. Depois, seguiam num autocarro, ou seja, voltavam para trás para chegar a Almada. Esta transformação está a melhorar o rendimento das famílias, mas também está a mudar a dinâmica inter-regional", defendeu.
Já quando foi confrontado com as críticas dos sociais-democratas sobre a forma como foi colocada em marcha esta medida de redução dos custos dos passes sociais, António Costa contrapôs que o PSD "insiste em não compreender uma realidade".
"Esta medida não se aplica só às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, mas, igualmente, a todas as comunidades intermunicipais. Em todas essas comunidades intermunicipais há medidas de redução dos custos do passe, embora escolhidas por cada uma", salientou.
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Leia Também: Costa recusa alimentar polémica com BE: Só fala de reuniões públicas
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Estas afirmações foram proferidas por António Costa no final de uma viagem de comboio entre as estações ferroviárias de Coina e do Pragal, já depois de ter apanhado um autocarro no centro do Barreiro.
"Mesmo sendo tradicionalmente otimista, devo dizer que fiquei muito surpreendido com o grande impacto e sucesso que esta medida de redução dos custos dos passes sociais tem estado a ter na alteração dos hábitos de transporte das pessoas. Este é um processo que tem de continuar, estamos só no começo", declarou o líder socialista.
António Costa tinha a seu lado a secretária-geral adjunta do PS (e cabeça de lista pelo círculo de Setúbal), Ana Catarina Mendes, e a presidente socialista da Câmara de Almada, Inês de Medeiros.
O secretário-geral socialista começou por defender que a medida de redução dos preços dos passes sociais de transporte "teve um elevado significado económico, além de impacto do ponto de vista ambiental".
"Só com esta medida aumentámos 30% os utilizadores de transportes coletivos", sustentou, antes de invocar o caso de um cidadão do Barreiro com quem falou e que, segundo contou, terá poupado 20 euros mensais no seu passe até Lisboa e mais 100 euros no seu passe da Fertagus.
Mas António Costa foi ainda mais longe neste ponto, fazendo cálculos de poupança em termos de família.
"Uma família, independente da sua dimensão, pode até poupar 300 euros mensais", disse.
No final da ação de campanha, que durou cerca de 70 minutos, feita primeiro de autocarro e, depois, de comboio, o secretário-geral do PS considerou que o trajeto realizado pela sua comitiva "permitiu ver como o transporte público é muito compensador dos pontos de vista ambiental, económico e social".
"Antes, as pessoas que vinham no autocarro que apanhámos no Barreiro, até Almada, iam primeiro de barco até Lisboa, mais precisamente até à Praça de Espanha. Depois, seguiam num autocarro, ou seja, voltavam para trás para chegar a Almada. Esta transformação está a melhorar o rendimento das famílias, mas também está a mudar a dinâmica inter-regional", defendeu.
Já quando foi confrontado com as críticas dos sociais-democratas sobre a forma como foi colocada em marcha esta medida de redução dos custos dos passes sociais, António Costa contrapôs que o PSD "insiste em não compreender uma realidade".
"Esta medida não se aplica só às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, mas, igualmente, a todas as comunidades intermunicipais. Em todas essas comunidades intermunicipais há medidas de redução dos custos do passe, embora escolhidas por cada uma", salientou.
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