António Costa: "O Estado só investiu dinheiro num único banco: a CGD"

07-03-2019
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O primeiro-ministro, António Costa, reafirmou esta quinta-feira no debate quinzenal no Parlamento que o Estado não injetou dinheiro no Novo Banco e que só investiu dinheiro dos contribuintes num único banco: a Caixa Geral de Depósitos.

"Nós investimos dinheiro dos contribuintes num único banco, reforçámos o seu capital, assegurámos a sua solvabilidade, e a estabilidade do sistema financeiro, e esse banco chama-se CGD", respondeu António Costa depois de ter sido questionado pela deputada de Os Verdes, Heloísa Apolónia.

"Quanto ao Novo Banco, o Estado não investiu dinheiro dos contribuintes, nacionalizando, comprando ou oferecendo uma garantia. O Estado simplesmente emprestou dinheiro para ser pago em 30 anos pelo Fundo de Resolução. Há uma enorme diferença entre fazer despesa e conceder um empréstimo", acrescentou.

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António Costa salientou que o banco tivesse sido nacionalizado "em vez do risco limitado e o financiamento sob a forma de empréstimo como temos hoje, o que teríamos era, como fizemos na CGD, era uma responsabilidade ilimitada por todo o buraco negro sobre o chamado banco bom".Heloísa Apolónia começou o debate quinzenal questionando António Costa sobre as prioridades do Governo.

"Como é que tem cara para dizer ao país que não há mais dinheiro para a saúde, para a educação, para a cultura, que não há dinheiro para a contagem de todo o tempo de serviço dos professores e outras classes profissionais, mas depois quando se trata de injetar capital na banca privada, neste caso o Novo Banco, há sempre dinheiro. Aparece sempre e nunca falha", perguntou.

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Heloísa Apolónia defende ainda que "já é tempo de deixar de fazer das pessoas tolas quando diz que não pagam um euro para o novo banco, porque é do Fundo de Resolução". "Acontece que o Fundo de Resolução está a ser alimentado pelo dinheiro dos contribuintes", afirmou a deputada, salientando que "o PSD e o CDS foram responsáveis pelo processo de resolução do BES desastroso" e "o governo do PS terminou o trabalho com a venda a um valor simbólico, com um contrato desastroso".

O primeiro-ministro, António Costa, reafirmou esta quinta-feira no debate quinzenal no Parlamento que o Estado não injetou dinheiro no Novo Banco e que só investiu dinheiro dos contribuintes num único banco: a Caixa Geral de Depósitos.

"Nós investimos dinheiro dos contribuintes num único banco, reforçámos o seu capital, assegurámos a sua solvabilidade, e a estabilidade do sistema financeiro, e esse banco chama-se CGD", respondeu António Costa depois de ter sido questionado pela deputada de Os Verdes, Heloísa Apolónia.

"Quanto ao Novo Banco, o Estado não investiu dinheiro dos contribuintes, nacionalizando, comprando ou oferecendo uma garantia. O Estado simplesmente emprestou dinheiro para ser pago em 30 anos pelo Fundo de Resolução. Há uma enorme diferença entre fazer despesa e conceder um empréstimo", acrescentou.

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António Costa salientou que o banco tivesse sido nacionalizado "em vez do risco limitado e o financiamento sob a forma de empréstimo como temos hoje, o que teríamos era, como fizemos na CGD, era uma responsabilidade ilimitada por todo o buraco negro sobre o chamado banco bom".Heloísa Apolónia começou o debate quinzenal questionando António Costa sobre as prioridades do Governo.

"Como é que tem cara para dizer ao país que não há mais dinheiro para a saúde, para a educação, para a cultura, que não há dinheiro para a contagem de todo o tempo de serviço dos professores e outras classes profissionais, mas depois quando se trata de injetar capital na banca privada, neste caso o Novo Banco, há sempre dinheiro. Aparece sempre e nunca falha", perguntou.

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Heloísa Apolónia defende ainda que "já é tempo de deixar de fazer das pessoas tolas quando diz que não pagam um euro para o novo banco, porque é do Fundo de Resolução". "Acontece que o Fundo de Resolução está a ser alimentado pelo dinheiro dos contribuintes", afirmou a deputada, salientando que "o PSD e o CDS foram responsáveis pelo processo de resolução do BES desastroso" e "o governo do PS terminou o trabalho com a venda a um valor simbólico, com um contrato desastroso".

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