As notas dos alunos brilhantes, a Lei da Saúde e quando os portugueses ajudam a deter terroristas

16-12-2018
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Terminou ontem o 1º período. Isso quer dizer que há milhares de estudantes que já entraram em férias. Apesar da renovada liberdade, aguardam a sua primeira avaliação deste ano letivo de 2018/19. É uma história que se repete desde há muito.

Além da avaliação dos professores, entre 1963 e 1974, a Central de Cervejas elegeu os melhores alunos de Portugal a quem atribuía o Prémio Dom Dinis. Entre os então vencedores encontram-se nomes como Marcelo Rebelo de Sousa, António Guterres, Leonor Beleza, Francisco Louçã, Helena Roseta ou Henrique Granadeiro que desempenham cargos de alto perfil.

Outros vencedores do prémio que elegia os melhores alunos de Portugal permaneceram anónimos. Mas todos possuíam mentes brilhantes que os distinguiam dos demais. O que era, afinal, ser um bom aluno nos últimos anos do Estado Novo? Inclui texto do Presidente da República em que se recuperam as memórias desses dias de escola.

A ministra da Saúde não tem idade para ganhar o Prémio Dom Dinis. Mas não lhe faltou audácia para ousar alterar a Lei de Bases, revendo de alto a baixo o projeto da anterior ministra de forma a introduzir uma versão mais à esquerda, que entregava aos privados um papel com muito menos protagonismo.

O momento era histórico: há 28 anos que não era aprovada uma Lei de Bases da Saúde. Mas no dia 6 de dezembro o Conselho de Ministros liderado por António Costa reprovou a proposta de Marta Temido. Debaixo da pressão do PSD, de várias alas do PS e até do próprio Presidente da República, a ministra da Saúde viu-se obrigada a recuar. Saiba a história toda nesta edição do Expresso.

Esta semana, o atentado em Estrasburgo que fez quatro vítimas mortais deixou a Europa suspensa e uma vez mais aterrorizada com as ações do Daesh. O regresso do terror, com o simbolismo do Natal e das instituições europeias bem presente, deu-se enquanto as atenções já estavam viradas para outro lado. Saiba, no entanto, que há exatamente dois anos a polícia portuguesa foi decisiva na ajuda fornecida aos franceses para desmantelar um outro ataque na mesma cidade de Estrasburgo. Dois dos principais suspeitos tinham residência em Portugal. Um está preso em França e o outro encontra-se detido no Estabelecimento Prisional de Monsanto.

Após a controvérsia gerada em torno da exposição do fotógrafo Robert Mapplethorpe em Serralves aguardava-se que algo mudasse na mais importante Fundação portuguesa dedicada à arte contemporânea. O Expresso noticia em primeira mão algumas dessas alterações. Se a recondução de Ana Pinho enquanto Presidente do Conselho de Administração continua a não ser posta em causa, há novidades na constituição do restante elenco. Na segunda-feira, os novos membros serão eleitos, por voto secreto, e entre os nomes mais bem cotados para ascender ao Conselho de Administração encontra-se o de Rosa Cullel, CEO da Media Capital, a dona da TVI. Um segundo nome está ainda por conhecer.

António Vieira Monteiro é considerado por muitos como o último banqueiro português. No final deste ano deixa de ser CEO do Santander Totta para tomar o cargo de chairman. Em grande entrevista publicada nesta edição da Revista do Expresso, Vieira Monteiro dá bem conta das profundas alterações que entretanto ocorreram na banca portuguesa e não só. “O banqueiro, no sentido tradicional da palavra, era o administrador e o dono do capital do banco e isso desapareceu”.

Do outro lado do mundo encontra-se, muito provavelmente, Arnaldo Matos. O líder histórico do MRPP está prestes a completar 80 anos mas não dá mostras de se querer reformar. Recentemente abriu conta na rede social Twitter onde tem espalhado a luta de classes aos quatro ventos. Assume que se enganou quanto a Lenine e Estaline e que, agora, é necessário voltar a Marx. Em 280 caracteres.

A China já foi a grande inspiração do MRPP. Hoje, porém, as suas maiores empresas dominam algumas das mais importantes companhias portuguesas. É o caso da China Three Gorges que detém parte importante do capital da EDP tendo anunciado em maio deste ano uma OPA. A OPA, porém, não está bem de saúde. O regulador português para o sector, a ERSE, impõe condições que dificilmente viabilizam o negócio. Só vendendo 70% dos seus outros ativos, a China Three Gorges estaria em condições de comprar a EDP. O mesmo consideram vários empresários do sector da energia contactados pelo Expresso que já veem assinado o certificado de óbito desta oferta pública de aquisição.

Ainda nesta edição do Expresso, não perca as primeiras reações do novo Prémio Pessoa, conhecido no dia de ontem. Miguel Bastos Araújo é cientista e investiga e dá aulas - entre Évora, Madrid e Copenhaga - o impacto das alterações climáticas na biodiversidade. O investigador ficou em “estado de choque” quando lhe foi comunicada a vitória no Prémio Pessoa deste ano – sucede ao arquiteto Aires Mateus – que o júri justificou como sendo um contributo para a “busca de soluções para os problemas fundamentais da sobrevivência humana”. Bastos Araújo não é conhecido do grande público mas trata-se de uma referência entre os especialistas mundiais. Ganhou vários prémios ao longo dos últimos anos e os seus artigos são dos mais citados entre a comunidade de cientistas dedicada ao estudo das alterações climáticas e da biodiversidade.

Tudo isto e muito mais na edição do Expresso que já se encontra nas bancas ou por assinatura digital. Tenha um bom fim de semana!

Terminou ontem o 1º período. Isso quer dizer que há milhares de estudantes que já entraram em férias. Apesar da renovada liberdade, aguardam a sua primeira avaliação deste ano letivo de 2018/19. É uma história que se repete desde há muito.

Além da avaliação dos professores, entre 1963 e 1974, a Central de Cervejas elegeu os melhores alunos de Portugal a quem atribuía o Prémio Dom Dinis. Entre os então vencedores encontram-se nomes como Marcelo Rebelo de Sousa, António Guterres, Leonor Beleza, Francisco Louçã, Helena Roseta ou Henrique Granadeiro que desempenham cargos de alto perfil.

Outros vencedores do prémio que elegia os melhores alunos de Portugal permaneceram anónimos. Mas todos possuíam mentes brilhantes que os distinguiam dos demais. O que era, afinal, ser um bom aluno nos últimos anos do Estado Novo? Inclui texto do Presidente da República em que se recuperam as memórias desses dias de escola.

A ministra da Saúde não tem idade para ganhar o Prémio Dom Dinis. Mas não lhe faltou audácia para ousar alterar a Lei de Bases, revendo de alto a baixo o projeto da anterior ministra de forma a introduzir uma versão mais à esquerda, que entregava aos privados um papel com muito menos protagonismo.

O momento era histórico: há 28 anos que não era aprovada uma Lei de Bases da Saúde. Mas no dia 6 de dezembro o Conselho de Ministros liderado por António Costa reprovou a proposta de Marta Temido. Debaixo da pressão do PSD, de várias alas do PS e até do próprio Presidente da República, a ministra da Saúde viu-se obrigada a recuar. Saiba a história toda nesta edição do Expresso.

Esta semana, o atentado em Estrasburgo que fez quatro vítimas mortais deixou a Europa suspensa e uma vez mais aterrorizada com as ações do Daesh. O regresso do terror, com o simbolismo do Natal e das instituições europeias bem presente, deu-se enquanto as atenções já estavam viradas para outro lado. Saiba, no entanto, que há exatamente dois anos a polícia portuguesa foi decisiva na ajuda fornecida aos franceses para desmantelar um outro ataque na mesma cidade de Estrasburgo. Dois dos principais suspeitos tinham residência em Portugal. Um está preso em França e o outro encontra-se detido no Estabelecimento Prisional de Monsanto.

Após a controvérsia gerada em torno da exposição do fotógrafo Robert Mapplethorpe em Serralves aguardava-se que algo mudasse na mais importante Fundação portuguesa dedicada à arte contemporânea. O Expresso noticia em primeira mão algumas dessas alterações. Se a recondução de Ana Pinho enquanto Presidente do Conselho de Administração continua a não ser posta em causa, há novidades na constituição do restante elenco. Na segunda-feira, os novos membros serão eleitos, por voto secreto, e entre os nomes mais bem cotados para ascender ao Conselho de Administração encontra-se o de Rosa Cullel, CEO da Media Capital, a dona da TVI. Um segundo nome está ainda por conhecer.

António Vieira Monteiro é considerado por muitos como o último banqueiro português. No final deste ano deixa de ser CEO do Santander Totta para tomar o cargo de chairman. Em grande entrevista publicada nesta edição da Revista do Expresso, Vieira Monteiro dá bem conta das profundas alterações que entretanto ocorreram na banca portuguesa e não só. “O banqueiro, no sentido tradicional da palavra, era o administrador e o dono do capital do banco e isso desapareceu”.

Do outro lado do mundo encontra-se, muito provavelmente, Arnaldo Matos. O líder histórico do MRPP está prestes a completar 80 anos mas não dá mostras de se querer reformar. Recentemente abriu conta na rede social Twitter onde tem espalhado a luta de classes aos quatro ventos. Assume que se enganou quanto a Lenine e Estaline e que, agora, é necessário voltar a Marx. Em 280 caracteres.

A China já foi a grande inspiração do MRPP. Hoje, porém, as suas maiores empresas dominam algumas das mais importantes companhias portuguesas. É o caso da China Three Gorges que detém parte importante do capital da EDP tendo anunciado em maio deste ano uma OPA. A OPA, porém, não está bem de saúde. O regulador português para o sector, a ERSE, impõe condições que dificilmente viabilizam o negócio. Só vendendo 70% dos seus outros ativos, a China Three Gorges estaria em condições de comprar a EDP. O mesmo consideram vários empresários do sector da energia contactados pelo Expresso que já veem assinado o certificado de óbito desta oferta pública de aquisição.

Ainda nesta edição do Expresso, não perca as primeiras reações do novo Prémio Pessoa, conhecido no dia de ontem. Miguel Bastos Araújo é cientista e investiga e dá aulas - entre Évora, Madrid e Copenhaga - o impacto das alterações climáticas na biodiversidade. O investigador ficou em “estado de choque” quando lhe foi comunicada a vitória no Prémio Pessoa deste ano – sucede ao arquiteto Aires Mateus – que o júri justificou como sendo um contributo para a “busca de soluções para os problemas fundamentais da sobrevivência humana”. Bastos Araújo não é conhecido do grande público mas trata-se de uma referência entre os especialistas mundiais. Ganhou vários prémios ao longo dos últimos anos e os seus artigos são dos mais citados entre a comunidade de cientistas dedicada ao estudo das alterações climáticas e da biodiversidade.

Tudo isto e muito mais na edição do Expresso que já se encontra nas bancas ou por assinatura digital. Tenha um bom fim de semana!

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