Memórias Futuras

09-10-2019
marcar artigo

Versão alemã da História da CIGARRA E A FORMIGA!!

A formiga trabalha durante todo o Verão
debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o
Inverno.

A cigarra acha que a formiga é burra, ri,
vai para a praia, bebe umas bejecas, dá umas quecas, vai ao Rock in
Rio e deixa o tempo passar.

Quando chega o Inverno a formiga está
quentinha e bem alimentada. A cigarra está cheia de frio, não tem casa
nem comida e morre de fome.

Fim

Versão portuguesa:

A formiga trabalha durante todo o Verão
debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o
Inverno.

A cigarra acha que a formiga é burra, ri,
vai para a praia, bebe umas bejecas, dá umas quecas, vai ao Rock in
Rio e deixa o tempo passar.

Quando chega o Inverno a formiga está
quentinha e bem alimentada.

A cigarra, cheia de frio, organiza uma
conferência de imprensa e pergunta porque é que a formiga tem o direito de estar
quentinha e bem alimentada enquanto as pobres cigarras, que não tiveram sorte na
vida, têm fome e frio.

A televisão organiza emissões em directo que
mostram a cigarra a tremer de frio e esfomeada ao mesmo tempo que
exibem vídeos da formiga em casa, toda quentinha, a
comer o seu jantar com uma mesa cheia de coisas boas à sua frente.

A opinião pública tuga escandaliza-se porque
não é justo que uns passem fome enquanto outros vivem no bem bom.

As associações anti pobreza manifestam-se
diante da casa da formiga. Os jornalistas organizam entrevistas e mesas redondas
com montes de comentadores que comentam a forma injusta como a formiga
enriqueceu à custa da cigarra e exigem ao Governo que aumente os impostos da
formiga para contribuir para a solidariedade social.

A CGTP, o PCP, o BE, os Verdes, a Geração à
Rasca, os Indignados e a ala esquerda do PS com a Helena Roseta e a Ana Gomes à
frente e o apoio implícito do Mário Soares organizam manifestações diante da
casa da formiga.

Os funcionários públicos e os transportes
decidem fazer uma greve de solidariedade de uma hora por dia (os transportes à
hora de ponta) de duração ilimitada.

Fernando Rosas escreve um livro que
demonstra as ligações da formiga com os nazis de Auschwitz.

Para responder às sondagens o Governo faz
passar uma lei sobre a igualdade económica e outra de anti discriminação esta
com efeitos retroactivos ao princípio do Verão).

Os impostos da formiga são aumentados sete
vezes e simultaneamente é multada por não ter dado emprego à cigarra. A casa da
formiga é confiscada pelas Finanças porque a formiga não tem dinheiro que chegue
para pagar os impostos e a multa.

A formiga abandona Portugal e vai-se
instalar na Suíça onde, passado pouco tempo, começa a contribuir para o
desenvolvimento da economia local.

A televisão faz uma reportagem sobre a
cigarra, agora instalada na casa da formiga e a comer os bens que aquela teve de
deixar para trás. Embora a Primavera ainda venha longe já conseguiu dar cabo das
provisões todas organizando umas "parties" com os amigos e umas "raves" com os
artistas e escritores progressistas que duram até de madrugada. Sérgio Godinho
compõe a canção de protesto "Formiga fascista, inimiga do
artista...".

A antiga casa da formiga deteriora-se
rapidamente porque a cigarra está-se cagando para a sua conservação. Em vez
disso queixa-se que o Governo não faz nada para manter a casa como deve de ser.
É nomeada uma comissão de inquérito para averiguar as causas da decrepitude da
casa da formiga. O custo da comissão (interpartidária mais parceiros sociais)
vai para o Orçamento de Estado: são 3 milhões de euros por ano.

Enquanto a comissão prepara a primeira
reunião para daí a três meses, a cigarra morre de overdose.

Rui Tavares comenta no Público a
incapacidade do Governo para corrigir o problema da desigualdade social e para
evitar as causas que levaram a cigarra à depressão e ao suicídio.

A casa da formiga, ao abandono, é ocupada
por um bando de baratas, imigrantes ilegais, que há já dois anos que foram
intimadas a sair do País mas que decidiram cá ficar, dedicando-se ao tráfego da
droga e a aterrorizar a vizinhança.

Ana Gomes um pouco a despropósito afirma que
as carências da integração social se devem à compra dos submarinos, faz uma
relação que só ela entende entre as baratas ilegais e os voos da CIA e aproveita
para insultar Paulo Portas.

Entretanto o Governo felicita-se pela
diversidade cultural do País e pela sua aptidão para integrar harmoniosamente as
diferenças sociais e as contribuições das diversas comunidades que nele
encontraram uma vida melhor.

A formiga, entretanto, refez a vida na Suíça
e está quase milionária...

NOTA – Esta
história é “reaças” mas tem uma moral:

- Os
mandriões são filhos da inveja, o trabalho é a única forma de ficar rico e eu sou um grande ingénuo.

Versão alemã da História da CIGARRA E A FORMIGA!!

A formiga trabalha durante todo o Verão
debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o
Inverno.

A cigarra acha que a formiga é burra, ri,
vai para a praia, bebe umas bejecas, dá umas quecas, vai ao Rock in
Rio e deixa o tempo passar.

Quando chega o Inverno a formiga está
quentinha e bem alimentada. A cigarra está cheia de frio, não tem casa
nem comida e morre de fome.

Fim

Versão portuguesa:

A formiga trabalha durante todo o Verão
debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o
Inverno.

A cigarra acha que a formiga é burra, ri,
vai para a praia, bebe umas bejecas, dá umas quecas, vai ao Rock in
Rio e deixa o tempo passar.

Quando chega o Inverno a formiga está
quentinha e bem alimentada.

A cigarra, cheia de frio, organiza uma
conferência de imprensa e pergunta porque é que a formiga tem o direito de estar
quentinha e bem alimentada enquanto as pobres cigarras, que não tiveram sorte na
vida, têm fome e frio.

A televisão organiza emissões em directo que
mostram a cigarra a tremer de frio e esfomeada ao mesmo tempo que
exibem vídeos da formiga em casa, toda quentinha, a
comer o seu jantar com uma mesa cheia de coisas boas à sua frente.

A opinião pública tuga escandaliza-se porque
não é justo que uns passem fome enquanto outros vivem no bem bom.

As associações anti pobreza manifestam-se
diante da casa da formiga. Os jornalistas organizam entrevistas e mesas redondas
com montes de comentadores que comentam a forma injusta como a formiga
enriqueceu à custa da cigarra e exigem ao Governo que aumente os impostos da
formiga para contribuir para a solidariedade social.

A CGTP, o PCP, o BE, os Verdes, a Geração à
Rasca, os Indignados e a ala esquerda do PS com a Helena Roseta e a Ana Gomes à
frente e o apoio implícito do Mário Soares organizam manifestações diante da
casa da formiga.

Os funcionários públicos e os transportes
decidem fazer uma greve de solidariedade de uma hora por dia (os transportes à
hora de ponta) de duração ilimitada.

Fernando Rosas escreve um livro que
demonstra as ligações da formiga com os nazis de Auschwitz.

Para responder às sondagens o Governo faz
passar uma lei sobre a igualdade económica e outra de anti discriminação esta
com efeitos retroactivos ao princípio do Verão).

Os impostos da formiga são aumentados sete
vezes e simultaneamente é multada por não ter dado emprego à cigarra. A casa da
formiga é confiscada pelas Finanças porque a formiga não tem dinheiro que chegue
para pagar os impostos e a multa.

A formiga abandona Portugal e vai-se
instalar na Suíça onde, passado pouco tempo, começa a contribuir para o
desenvolvimento da economia local.

A televisão faz uma reportagem sobre a
cigarra, agora instalada na casa da formiga e a comer os bens que aquela teve de
deixar para trás. Embora a Primavera ainda venha longe já conseguiu dar cabo das
provisões todas organizando umas "parties" com os amigos e umas "raves" com os
artistas e escritores progressistas que duram até de madrugada. Sérgio Godinho
compõe a canção de protesto "Formiga fascista, inimiga do
artista...".

A antiga casa da formiga deteriora-se
rapidamente porque a cigarra está-se cagando para a sua conservação. Em vez
disso queixa-se que o Governo não faz nada para manter a casa como deve de ser.
É nomeada uma comissão de inquérito para averiguar as causas da decrepitude da
casa da formiga. O custo da comissão (interpartidária mais parceiros sociais)
vai para o Orçamento de Estado: são 3 milhões de euros por ano.

Enquanto a comissão prepara a primeira
reunião para daí a três meses, a cigarra morre de overdose.

Rui Tavares comenta no Público a
incapacidade do Governo para corrigir o problema da desigualdade social e para
evitar as causas que levaram a cigarra à depressão e ao suicídio.

A casa da formiga, ao abandono, é ocupada
por um bando de baratas, imigrantes ilegais, que há já dois anos que foram
intimadas a sair do País mas que decidiram cá ficar, dedicando-se ao tráfego da
droga e a aterrorizar a vizinhança.

Ana Gomes um pouco a despropósito afirma que
as carências da integração social se devem à compra dos submarinos, faz uma
relação que só ela entende entre as baratas ilegais e os voos da CIA e aproveita
para insultar Paulo Portas.

Entretanto o Governo felicita-se pela
diversidade cultural do País e pela sua aptidão para integrar harmoniosamente as
diferenças sociais e as contribuições das diversas comunidades que nele
encontraram uma vida melhor.

A formiga, entretanto, refez a vida na Suíça
e está quase milionária...

NOTA – Esta
história é “reaças” mas tem uma moral:

- Os
mandriões são filhos da inveja, o trabalho é a única forma de ficar rico e eu sou um grande ingénuo.

marcar artigo