A diferença em Lisboa: Mais Cidadania (1)

14-10-2018
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O tempo, e desde já é esse tempo, irá mostrar que os Cidadãos por Lisboa não se diluíram, num regresso ou integração no PS por diversos procéres anunciado, mas que o acordo coligatório mantém a nossa autonomia. As listas conjuntas que vamos construir não são uma abdicação: são a única solução possível de convergência de esforços, num momento de escolha difícil e num quadro legal que proíbe os movimentos de cidadãos de fazerem coligações. Quadro muito desigual que é aliás de duvidosa constitucionalidade, quer a nível da lei eleitoral autárquica, quer da lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais.No espaço de rigor de gestão e de busca de maior sustentabilidade e participação, onde convergimos com António Costa e o PS e que pensamos necessário para a cidade, continuaremos a afirmar identidade própria, presença política e relevância de intervenção. O acordo de cooperação que honrámos ao longo do último ano mostra que, ao contrário dos prognósticos também nessa altura adiantados, afirmámos sempre a nossa autonomia, sem deixar de assumir todas as responsabilidades decorrentes dos compromissos firmados. Queremos influenciar as eleições autárquicas e contribuir com a nossa diferença para uma dinâmica de cidade para os cidadãos e não para a especulação imobiliária, de esverdeamento e não de tunelizações automóveis, de proximidade e descentralização e não de poder pessoal e majorettes. Queremos que essa dinâmica se afirme ganhadora. Após as eleições, e no quadro da lealdade institucional, autonomizaremos a nossa presença nos órgãos camarários, como o acordo de listas conjuntas explicita.O acordo é para e em Lisboa. É um acordo para e com a cidade. Em relação ao país, tal como consta do acordo, queremos e exerceremos maior autonomia e afirmação face a qualquer governo e não deixaremos de reivindicar mais respeito pelos poderes da autarquia e maior partilha dos custos da capitalidade.Helena Roseta


O tempo, e desde já é esse tempo, irá mostrar que os Cidadãos por Lisboa não se diluíram, num regresso ou integração no PS por diversos procéres anunciado, mas que o acordo coligatório mantém a nossa autonomia. As listas conjuntas que vamos construir não são uma abdicação: são a única solução possível de convergência de esforços, num momento de escolha difícil e num quadro legal que proíbe os movimentos de cidadãos de fazerem coligações. Quadro muito desigual que é aliás de duvidosa constitucionalidade, quer a nível da lei eleitoral autárquica, quer da lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais.No espaço de rigor de gestão e de busca de maior sustentabilidade e participação, onde convergimos com António Costa e o PS e que pensamos necessário para a cidade, continuaremos a afirmar identidade própria, presença política e relevância de intervenção. O acordo de cooperação que honrámos ao longo do último ano mostra que, ao contrário dos prognósticos também nessa altura adiantados, afirmámos sempre a nossa autonomia, sem deixar de assumir todas as responsabilidades decorrentes dos compromissos firmados. Queremos influenciar as eleições autárquicas e contribuir com a nossa diferença para uma dinâmica de cidade para os cidadãos e não para a especulação imobiliária, de esverdeamento e não de tunelizações automóveis, de proximidade e descentralização e não de poder pessoal e majorettes. Queremos que essa dinâmica se afirme ganhadora. Após as eleições, e no quadro da lealdade institucional, autonomizaremos a nossa presença nos órgãos camarários, como o acordo de listas conjuntas explicita.O acordo é para e em Lisboa. É um acordo para e com a cidade. Em relação ao país, tal como consta do acordo, queremos e exerceremos maior autonomia e afirmação face a qualquer governo e não deixaremos de reivindicar mais respeito pelos poderes da autarquia e maior partilha dos custos da capitalidade.Helena Roseta

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