Rua do Jardim 7 : TROCA DE GALHARDETES (75): Acertar o PASSO na lusa política

18-04-2019
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Opiniões de vários "direitistas" contra um Governo Costa

 Álvaro Beleza, membro da Comissão Política do PS: 
 «O Bloco e o PCP não aceitam a Europa em que nós estamos. São dois partidos que não defendem a economia de mercado. Nós somos sociais democratas e aí há uma linha vermelha.» 
   
Ana Gomes, eurodeputada do PS:

«Mais do que uma vitória da coligação há uma derrota do PS. O partido, mais do que nunca, tem que fazer uma análise nos órgãos próprios.»
  

António Galamba, ex-deputado e membro da Comissão Política do PS: 

«Depois de quatro anos de vale-tudo à direita, a tentação de um vale-tudo à esquerda. Uma solução sem respeito pela vontade popular, ao arrepio dos valores republicanos e democráticos.» 

Ascenso Simões, ex-membro do Secretariado Nacional do PS e ex-director de campanha de António Costa: 

«Deve o PS assumir os riscos de uma gestão dificílima em que, sem qualquer linha de contacto à direita, se confrontaria, logo no primeiro orçamento, com o inevitável aumento da despesa e a circunstância previsível de incumprir as obrigações europeias? Que condições encontraria na concertação social perante uma UGT fragilizada e uma CGTP mais robustecida?» 

Augusto Santos Silva, ex-ministro da Defesa, da Educação e dos Assuntos Parlamentares: 

«A Constituição dá uma margem grande ao Presidente para interpretar os resultados eleitorais. O critério relevante deve ser o do grupo parlamentar mais numeroso. É este que deve assumir as responsabilidades de formar governo.»

  
Carlos Silva, secretário-geral da UGT: 

«Não me parece que as forças à esquerda do Partido Socialista dêem garantias de estabilidade em relação ao futuro.» 

Carlos Zorrinho, ex-líder parlamentar e eurodeputado do PS: 

«Os eleitores que confiaram no PS não perdoarão uma troca dos seus votos por cargos de poder. Esperarão, antes, o uso desses votos para concretizar melhorias concretas na vida do País e nas suas vidas.» 

Eduardo Marçal Grilo, ex-ministro da Educação do governo Guterres: 

«O País está entalado. Governo à esquerda será um enorme desastre.» 

Eurico Brilhante Dias, deputado e ex-membro do Secretariado Nacional do PS: 

«Quem perde as eleições deve ir para a oposição. Um governo minoritário do PS que substitua um governo minoritário da coligação, tendo esta ganho as eleições, é politicamente pouco sustentável e é um governo que começa politicamente fragilizado - se assim for. O mais razoável é que a coligação e o PS cheguem a um entendimento.» 

Francisco Assis, ex-líder parlamentar e eurodeputado do PS 

«Quanto à perspectiva de se constituir uma maioria assente num apoio parlamentar dos partidos de esquerda, mantenho o cepticismo que sempre tive. Entendo que subsistem divergências de tal modo insanáveis que não vislumbro a possibilidade de se constituir um Governo de coligação – o que me parece absolutamente impensável.» 

Francisco Seixas da Costa, ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus: 

«Não tenho a menor confiança - e reivindico essa liberdade - de que seja possível garantir que o PCP e o BE sustentem, ao longo da legislatura, um apoio contínuo que, por exemplo, permita aprovar eventuais medidas, de natureza institucional ou em matéria de política financeira, que possam vir a ser indispensáveis para garantir a continuidade da nossa presença no euro.» 

Helena Freitas, deputada e cabeça de lista do PS por Coimbra: 

«Passos Coelho ganhou as eleições e tem todo o direito a governar. (...) Uma maioria que não se apresentou aos eleitores e portanto, para efeitos de governo, não existe, não é legítima.» 

João Proença, ex-secretário-geral da UGT: 

«O PS está a subverter os resultados eleitorais e isso é perigoso.» 

  
José Lello, ex-ministro e deputado do PS: 

«Esses indivíduos do BE e do PCP não estão a ser sérios. Há 15 dias diziam uma coisa totalmente diferente. Não vão aceitar o euro nem o Tratado Orçamental nem coisa nenhuma. Eles mudaram assim tanto?» 

José Luís Carneiro, líder do PS/Porto, a maior distrital socialista: 

«Quem ganha as eleições deve ter condições para governar.» 

José Vera Jardim, ex-ministro da Justiça e membro da Comissão Política do PS: 

«Vejo o diálogo com a coligação PSD/CDS. Com a esquerda não vejo capacidade nenhuma de diálogo.» 

Luís Bernardo, ex-assessor de António Guterres e ex-director de comunicação de José Sócrates: 

«O PS tem de virar a página. Terminar este seu ciclo santanista com uma liderança sustentada por uma elite que a todo o custo se quer perpetuar na política.» 

Manuela Arcanjo, ex-ministra da Saúde e ex-secretária de Estado do Orçamento nos executivos de Guterres: 

«O PR deverá começar por indigitar Passos Coelho mesmo que venha a existir uma moção de censura que chumbe o seu programa de governo. Alguns argumentam que tal seria uma perda de tempo. Pois que seja. 
Outros defendem que existe uma maioria absoluta à esquerda. Lamento, mas o que existe é uma maioria aritmética de deputados dos partidos que representam as diversas esquerdas.» 

Rui Paulo Figueiredo, deputado do PS: 

«Não acredito numa solução de entendimentos pontuais do PS com os partidos de esquerda.» 

Sérgio Sousa Pinto, ex-líder da JS e membro do Secretariado Nacional do PS: 

«Os comunistas não querem ir para o governo. Como também não o quer o Bloco. Não lhes interessa partilhar o fardo de governar. Querem um governo fraco do PS, para derrubarem quando for oportuno.» 

Teixeira dos Santos, ex-ministro das Finanças dos executivos Sócrates: 

«Pelo maior alinhamento que existe nas questões europeias entre a coligação [Portugal à Frente] e o PS, diria que à partida um acordo que envolvesse estas forças políticas teria maior probabilidade de garantir estabilidade.» 

Vasco Cordeiro, líder do PS-Açores e presidente do Governo Regional açoriano: 

«Mais importante do que os resultados das construções técnico-jurídicas de transformação de votos em mandatos, é o respeito pela vontade popular. E a vontade do povo, da mesma forma que foi clara nos Açores, foi clara a nível nacional.» 

Vital Moreira, constitucionalista e ex-deputado do PS: 

«Trazer o PCP e o BE para a esfera do governo pode ser uma receita para o desastre.» 

Vitalino Canas, deputado do PS: 

«Não ouvi do BE ou do PCP uma única palavra da linha europeia. Esse é uma parte essencial do programa do PS. Vale a pena estabelecer linhas de actuação: o PS estabeleceu as suas, outros partidos não o fizeram.» 

Vítor Ramalho, membro da Comissão Política do PS: 

«A direita, tendo tido mais votos que o PS, deve governar.»

Opiniões de vários "direitistas" contra um Governo Costa

 Álvaro Beleza, membro da Comissão Política do PS: 
 «O Bloco e o PCP não aceitam a Europa em que nós estamos. São dois partidos que não defendem a economia de mercado. Nós somos sociais democratas e aí há uma linha vermelha.» 
   
Ana Gomes, eurodeputada do PS:

«Mais do que uma vitória da coligação há uma derrota do PS. O partido, mais do que nunca, tem que fazer uma análise nos órgãos próprios.»
  

António Galamba, ex-deputado e membro da Comissão Política do PS: 

«Depois de quatro anos de vale-tudo à direita, a tentação de um vale-tudo à esquerda. Uma solução sem respeito pela vontade popular, ao arrepio dos valores republicanos e democráticos.» 

Ascenso Simões, ex-membro do Secretariado Nacional do PS e ex-director de campanha de António Costa: 

«Deve o PS assumir os riscos de uma gestão dificílima em que, sem qualquer linha de contacto à direita, se confrontaria, logo no primeiro orçamento, com o inevitável aumento da despesa e a circunstância previsível de incumprir as obrigações europeias? Que condições encontraria na concertação social perante uma UGT fragilizada e uma CGTP mais robustecida?» 

Augusto Santos Silva, ex-ministro da Defesa, da Educação e dos Assuntos Parlamentares: 

«A Constituição dá uma margem grande ao Presidente para interpretar os resultados eleitorais. O critério relevante deve ser o do grupo parlamentar mais numeroso. É este que deve assumir as responsabilidades de formar governo.»

  
Carlos Silva, secretário-geral da UGT: 

«Não me parece que as forças à esquerda do Partido Socialista dêem garantias de estabilidade em relação ao futuro.» 

Carlos Zorrinho, ex-líder parlamentar e eurodeputado do PS: 

«Os eleitores que confiaram no PS não perdoarão uma troca dos seus votos por cargos de poder. Esperarão, antes, o uso desses votos para concretizar melhorias concretas na vida do País e nas suas vidas.» 

Eduardo Marçal Grilo, ex-ministro da Educação do governo Guterres: 

«O País está entalado. Governo à esquerda será um enorme desastre.» 

Eurico Brilhante Dias, deputado e ex-membro do Secretariado Nacional do PS: 

«Quem perde as eleições deve ir para a oposição. Um governo minoritário do PS que substitua um governo minoritário da coligação, tendo esta ganho as eleições, é politicamente pouco sustentável e é um governo que começa politicamente fragilizado - se assim for. O mais razoável é que a coligação e o PS cheguem a um entendimento.» 

Francisco Assis, ex-líder parlamentar e eurodeputado do PS 

«Quanto à perspectiva de se constituir uma maioria assente num apoio parlamentar dos partidos de esquerda, mantenho o cepticismo que sempre tive. Entendo que subsistem divergências de tal modo insanáveis que não vislumbro a possibilidade de se constituir um Governo de coligação – o que me parece absolutamente impensável.» 

Francisco Seixas da Costa, ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus: 

«Não tenho a menor confiança - e reivindico essa liberdade - de que seja possível garantir que o PCP e o BE sustentem, ao longo da legislatura, um apoio contínuo que, por exemplo, permita aprovar eventuais medidas, de natureza institucional ou em matéria de política financeira, que possam vir a ser indispensáveis para garantir a continuidade da nossa presença no euro.» 

Helena Freitas, deputada e cabeça de lista do PS por Coimbra: 

«Passos Coelho ganhou as eleições e tem todo o direito a governar. (...) Uma maioria que não se apresentou aos eleitores e portanto, para efeitos de governo, não existe, não é legítima.» 

João Proença, ex-secretário-geral da UGT: 

«O PS está a subverter os resultados eleitorais e isso é perigoso.» 

  
José Lello, ex-ministro e deputado do PS: 

«Esses indivíduos do BE e do PCP não estão a ser sérios. Há 15 dias diziam uma coisa totalmente diferente. Não vão aceitar o euro nem o Tratado Orçamental nem coisa nenhuma. Eles mudaram assim tanto?» 

José Luís Carneiro, líder do PS/Porto, a maior distrital socialista: 

«Quem ganha as eleições deve ter condições para governar.» 

José Vera Jardim, ex-ministro da Justiça e membro da Comissão Política do PS: 

«Vejo o diálogo com a coligação PSD/CDS. Com a esquerda não vejo capacidade nenhuma de diálogo.» 

Luís Bernardo, ex-assessor de António Guterres e ex-director de comunicação de José Sócrates: 

«O PS tem de virar a página. Terminar este seu ciclo santanista com uma liderança sustentada por uma elite que a todo o custo se quer perpetuar na política.» 

Manuela Arcanjo, ex-ministra da Saúde e ex-secretária de Estado do Orçamento nos executivos de Guterres: 

«O PR deverá começar por indigitar Passos Coelho mesmo que venha a existir uma moção de censura que chumbe o seu programa de governo. Alguns argumentam que tal seria uma perda de tempo. Pois que seja. 
Outros defendem que existe uma maioria absoluta à esquerda. Lamento, mas o que existe é uma maioria aritmética de deputados dos partidos que representam as diversas esquerdas.» 

Rui Paulo Figueiredo, deputado do PS: 

«Não acredito numa solução de entendimentos pontuais do PS com os partidos de esquerda.» 

Sérgio Sousa Pinto, ex-líder da JS e membro do Secretariado Nacional do PS: 

«Os comunistas não querem ir para o governo. Como também não o quer o Bloco. Não lhes interessa partilhar o fardo de governar. Querem um governo fraco do PS, para derrubarem quando for oportuno.» 

Teixeira dos Santos, ex-ministro das Finanças dos executivos Sócrates: 

«Pelo maior alinhamento que existe nas questões europeias entre a coligação [Portugal à Frente] e o PS, diria que à partida um acordo que envolvesse estas forças políticas teria maior probabilidade de garantir estabilidade.» 

Vasco Cordeiro, líder do PS-Açores e presidente do Governo Regional açoriano: 

«Mais importante do que os resultados das construções técnico-jurídicas de transformação de votos em mandatos, é o respeito pela vontade popular. E a vontade do povo, da mesma forma que foi clara nos Açores, foi clara a nível nacional.» 

Vital Moreira, constitucionalista e ex-deputado do PS: 

«Trazer o PCP e o BE para a esfera do governo pode ser uma receita para o desastre.» 

Vitalino Canas, deputado do PS: 

«Não ouvi do BE ou do PCP uma única palavra da linha europeia. Esse é uma parte essencial do programa do PS. Vale a pena estabelecer linhas de actuação: o PS estabeleceu as suas, outros partidos não o fizeram.» 

Vítor Ramalho, membro da Comissão Política do PS: 

«A direita, tendo tido mais votos que o PS, deve governar.»

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