MISSÕES AO INTERIOR
A primeira vez que António Costa falou da criação de uma “unidade de missão para o Interior“ foi em plena campanha eleitoral, em Bragança. Prometeu que se fosse primeiro-ministro a criaria, integrando e mobilizando todos os ministérios, de modo a que as políticas do Estado contemplassem sempre essa vertente, contribuindo para valorizar o interior e fixar a população. O organismo, na sua dependência direta, foi assumido como tendo uma “função central”.
Hoje, em Idanha-a-Nova, é feito o lançamento solene: a coordenadora da unidade é Helena Freitas, ex-reitora da Universidade de Coimbra e atual deputada do PS, o adjunto é o presidente da Câmara de Proença a Nova, João Paulo Catarino — ambos deixarão os cargos.
Ao mesmo tempo será divulgado um estudo sobre o desenvolvimento rural, de Augusto Mateus, que prevê abordagens diferenciadas para as regiões. A dicotomia não é entre interior ou litoral, mas entre rural e urbano; o objetivo é dotar o primeiro dos serviços que abundam no segundo. A missão chefiada por Helena Freitas, que fica sob a tutela do ministro-adjunto Eduardo Cabrita, terá agora seis meses para elaborar um plano de coesão territorial e dar coerência a um plano de investimentos para o interior.
A abordagem ao interior vai também passar a incluir deslocações mensais dos ministros a diversas regiões, numa espécie de Governo aberto ou itinerante de dois, três dias, para aproximar Portugal do Governo ou vice-versa. A primeira será já este mês, em Coimbra, com os ministros das diversas áreas a discutirem os problemas da região. No final, haverá uma reunião conjunta dos ministros com os presidentes de Câmaras.
(No Expresso de hoje)
Comentários negativos são tão extemporâneos quanto o é qualquer tipo de entusiasmo. Aguardarei os resultados desta missão, com ardente expetativa. Entretanto, ocupar-me-ei de um par de minudências: candidaturas a financiamentos comunitários cada vez mais inatingíveis, captação de empresas para o concelho, investimentos em infraestruturas, reabilitação urbana etc. Desta vez, serei calmíssimo e paciente... E irei ouvindo o Go West, dos Village People. Na versão Pet Shop Boys, que é mais flashy..
(Go west) Life is peaceful there
(Go west) Lots of open air
(Go west) To begin life new
(Go west) This is what we'll do
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MISSÕES AO INTERIOR
A primeira vez que António Costa falou da criação de uma “unidade de missão para o Interior“ foi em plena campanha eleitoral, em Bragança. Prometeu que se fosse primeiro-ministro a criaria, integrando e mobilizando todos os ministérios, de modo a que as políticas do Estado contemplassem sempre essa vertente, contribuindo para valorizar o interior e fixar a população. O organismo, na sua dependência direta, foi assumido como tendo uma “função central”.
Hoje, em Idanha-a-Nova, é feito o lançamento solene: a coordenadora da unidade é Helena Freitas, ex-reitora da Universidade de Coimbra e atual deputada do PS, o adjunto é o presidente da Câmara de Proença a Nova, João Paulo Catarino — ambos deixarão os cargos.
Ao mesmo tempo será divulgado um estudo sobre o desenvolvimento rural, de Augusto Mateus, que prevê abordagens diferenciadas para as regiões. A dicotomia não é entre interior ou litoral, mas entre rural e urbano; o objetivo é dotar o primeiro dos serviços que abundam no segundo. A missão chefiada por Helena Freitas, que fica sob a tutela do ministro-adjunto Eduardo Cabrita, terá agora seis meses para elaborar um plano de coesão territorial e dar coerência a um plano de investimentos para o interior.
A abordagem ao interior vai também passar a incluir deslocações mensais dos ministros a diversas regiões, numa espécie de Governo aberto ou itinerante de dois, três dias, para aproximar Portugal do Governo ou vice-versa. A primeira será já este mês, em Coimbra, com os ministros das diversas áreas a discutirem os problemas da região. No final, haverá uma reunião conjunta dos ministros com os presidentes de Câmaras.
(No Expresso de hoje)
Comentários negativos são tão extemporâneos quanto o é qualquer tipo de entusiasmo. Aguardarei os resultados desta missão, com ardente expetativa. Entretanto, ocupar-me-ei de um par de minudências: candidaturas a financiamentos comunitários cada vez mais inatingíveis, captação de empresas para o concelho, investimentos em infraestruturas, reabilitação urbana etc. Desta vez, serei calmíssimo e paciente... E irei ouvindo o Go West, dos Village People. Na versão Pet Shop Boys, que é mais flashy..
(Go west) Life is peaceful there
(Go west) Lots of open air
(Go west) To begin life new
(Go west) This is what we'll do