Costa defende descentralização como única maneira de reformar o Estado

05-03-2016
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O Governo está, este sábado, em peso em Idanha-a-Nova para assinalar 100 dias no poder. Ministros e secretários de Estado estão convocados para executar a verdadeira reforma do Estado.

“A verdadeira pedra angular da reforma do Estado é a descentralização, a valorização das competências e dos recursos, dos municípios, das freguesias e a democratização das CCDRs. É assim que conseguiremos reformar o Estado e ter um Estado mais eficiente, ao serviço dos portugueses”, afirmou o primeiro-ministro.

António Costa evita falar em regionalização – a ordem é para descentralizar. O desafio é lançado a todos os ministérios, com o chefe do executivo a puxar dos galões de antigo autarca.

“Não sei há quantos séculos os primeiros-ministros convivem com bairros como a Mouraria. Há uma coisa que sei: nenhum primeiro-ministro alguma vez fez o quer que seja pela Mouraria. Mais: tenho a certeza de que eu hoje, como primeiro-ministro, nada faria pela Mouraria. Mas sei também que, com as competências que tinha enquanto presidente de Câmara, pude transformar a Mouraria num bairro que é hoje muito diferente do que era há oito anos”, sublinhou.

Durante o seu discurso, Costa anunciou a criação de uma unidade de missão com o objectivo de criar políticas de desenvolvimento do interior do país e afirmou que as infraestruturas têm de ser decididas por dois terços da Assembleia da República, para que os investimentos não sejam decididos apenas por um Governo, mas comprometam outros partidos.

Na cerimónia, o primeiro-ministro não quis fazer balanço dos 100 dias de Governo, preferindo olhar para os 100 dias que aí vêm.

O Governo está, este sábado, em peso em Idanha-a-Nova para assinalar 100 dias no poder. Ministros e secretários de Estado estão convocados para executar a verdadeira reforma do Estado.

“A verdadeira pedra angular da reforma do Estado é a descentralização, a valorização das competências e dos recursos, dos municípios, das freguesias e a democratização das CCDRs. É assim que conseguiremos reformar o Estado e ter um Estado mais eficiente, ao serviço dos portugueses”, afirmou o primeiro-ministro.

António Costa evita falar em regionalização – a ordem é para descentralizar. O desafio é lançado a todos os ministérios, com o chefe do executivo a puxar dos galões de antigo autarca.

“Não sei há quantos séculos os primeiros-ministros convivem com bairros como a Mouraria. Há uma coisa que sei: nenhum primeiro-ministro alguma vez fez o quer que seja pela Mouraria. Mais: tenho a certeza de que eu hoje, como primeiro-ministro, nada faria pela Mouraria. Mas sei também que, com as competências que tinha enquanto presidente de Câmara, pude transformar a Mouraria num bairro que é hoje muito diferente do que era há oito anos”, sublinhou.

Durante o seu discurso, Costa anunciou a criação de uma unidade de missão com o objectivo de criar políticas de desenvolvimento do interior do país e afirmou que as infraestruturas têm de ser decididas por dois terços da Assembleia da República, para que os investimentos não sejam decididos apenas por um Governo, mas comprometam outros partidos.

Na cerimónia, o primeiro-ministro não quis fazer balanço dos 100 dias de Governo, preferindo olhar para os 100 dias que aí vêm.

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