AFIRMAR O CONCELHO

10-04-2019
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Bloco exige demissão de Crato e a anulação da prova

Catarina Martins diz que não é aceitável em democracia o que aconteceu esta quarta-feira nas escolas, como a entrada nos estabelecimentos de polícias de choque. Segundo a Fenprof, cerca de 6 mil professores não fizeram a prova.

ARTIGO | 18 DEZEMBRO, 2013 - 17:36

Crato perdeu o braço de ferro com os professores. Foto de Paulete Matos

O Bloco de Esquerda
exigiu esta quarta-feira
a demissão do ministro
da Educação e a
anulação
da prova de avaliação
de conhecimentos dos professores contratados, considerando
inaceitável
em democracia a
entrada
de polícias de choque
nas escolas.

“Senhor primeiro-ministro, tem de demitir o ministro Nuno Crato depois de
termos visto hoje inspeções
a substituírem-se a direções de escolas, polícias de choque a entrar em escolas. O que
se viu hoje não é aceitável em democracia e ao governo o que resta é anular a prova e
demitir o ministro Nuno Crato”, afirmou Catarina Martins logo no início da sua intervenção
do debate parlamentar com o primeiro-ministro sobre o Conselho Europeu.

Quase metade dos professores inscritos não fez a prova

Segundo o levantamento da Fenprof, em 40 das 113 escolas não se realizou a prova. O secretário geral da Federação, Mário Nogueira, calculou em seis mil o número de
professores
que não realizaram a prova imposta pelo Ministério da Educação aos docentes precários
com menos de cinco anos de serviço.

As organizações sindicais atestaram que vão continuar a luta contra a prova, seja no
plano jurídico ou político. Mário Nogueira insistiu que a prova está “ferida de morte”, e
que estão quebradas as condições de equidade entre os professores. Os sindicatos
entendem também
que a atual equipa do Ministério da Educação não tem condições para continuar em
funções.

Os sindicatos responsabilizam o Ministério da Educação pelas perturbações ocorridas
nas escolas: “Quando os professores chegam à escola de manhã e há um dispositivo
policial como
se de bandidos se tratasse, imediatamente está criado o problema, o clima de
instabilidade”, afirmou Mário Nogueira, sublinhando que a escola é o espaço dos
professores: “Não é o espaço da polícia. Quando há agressões a professores dentro
da escola a intervenção não é assim tão pronta, hoje estavam lá a proteger não sei o
quê”.

A Fenprof defende que a prova deve ser anulada e tencionam entregar novo pré-aviso
de
greve se for marcada outra data, por entenderem que se trata de um exame “humilhante,
iníquo
e desnecessário”.

Bloco exige demissão de Crato e a anulação da prova

Catarina Martins diz que não é aceitável em democracia o que aconteceu esta quarta-feira nas escolas, como a entrada nos estabelecimentos de polícias de choque. Segundo a Fenprof, cerca de 6 mil professores não fizeram a prova.

ARTIGO | 18 DEZEMBRO, 2013 - 17:36

Crato perdeu o braço de ferro com os professores. Foto de Paulete Matos

O Bloco de Esquerda
exigiu esta quarta-feira
a demissão do ministro
da Educação e a
anulação
da prova de avaliação
de conhecimentos dos professores contratados, considerando
inaceitável
em democracia a
entrada
de polícias de choque
nas escolas.

“Senhor primeiro-ministro, tem de demitir o ministro Nuno Crato depois de
termos visto hoje inspeções
a substituírem-se a direções de escolas, polícias de choque a entrar em escolas. O que
se viu hoje não é aceitável em democracia e ao governo o que resta é anular a prova e
demitir o ministro Nuno Crato”, afirmou Catarina Martins logo no início da sua intervenção
do debate parlamentar com o primeiro-ministro sobre o Conselho Europeu.

Quase metade dos professores inscritos não fez a prova

Segundo o levantamento da Fenprof, em 40 das 113 escolas não se realizou a prova. O secretário geral da Federação, Mário Nogueira, calculou em seis mil o número de
professores
que não realizaram a prova imposta pelo Ministério da Educação aos docentes precários
com menos de cinco anos de serviço.

As organizações sindicais atestaram que vão continuar a luta contra a prova, seja no
plano jurídico ou político. Mário Nogueira insistiu que a prova está “ferida de morte”, e
que estão quebradas as condições de equidade entre os professores. Os sindicatos
entendem também
que a atual equipa do Ministério da Educação não tem condições para continuar em
funções.

Os sindicatos responsabilizam o Ministério da Educação pelas perturbações ocorridas
nas escolas: “Quando os professores chegam à escola de manhã e há um dispositivo
policial como
se de bandidos se tratasse, imediatamente está criado o problema, o clima de
instabilidade”, afirmou Mário Nogueira, sublinhando que a escola é o espaço dos
professores: “Não é o espaço da polícia. Quando há agressões a professores dentro
da escola a intervenção não é assim tão pronta, hoje estavam lá a proteger não sei o
quê”.

A Fenprof defende que a prova deve ser anulada e tencionam entregar novo pré-aviso
de
greve se for marcada outra data, por entenderem que se trata de um exame “humilhante,
iníquo
e desnecessário”.

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