Carris: PSD acusa Governo de ter atribuído gestão à Câmara por razões eleitoralistas

09-08-2017
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O PSD acusou esta quarta-feira o Governo de ter atribuído a gestão da Carris à Câmara Municipal de Lisboa por razões eleitoralistas, com PS, PCP e BE a responderem que o objetivo dos sociais-democratas era privatizar a empresa.

Numa declaração política na Assembleia da República, o deputado do PSD Carlos Silva defendeu a intenção do anterior executivo PSD/CDS de subconcessionar a privados os transportes de Lisboa e Porto por essa solução diminuir os encargos para os contribuintes e considerou que a reversão desse processo "vem reativar custos anteriormente eliminados".

"A dívida colossal é para ser paga por todos os portugueses, a festa dos descontos é para ser oferecida nas eleições autárquicas", disse, acusando o Governo de parcialidade na municipalização da Carris.

Na resposta, o deputado do PS João Paulo Correia acusou o anterior executivo de "degradar o serviço público de transportes durante quatro anos".

"Queriam era privatizar, desmantelar por completo o serviço público de passageiros", criticou, contrapondo que a municipalização da Carris "é a melhor resposta para a qualidade do serviço e gestão da empresa".

Pelo Bloco de Esquerda, o deputado Heitor de Sousa acusou Carlos Silva de renegar o programa eleitoral do anterior executivo PSD/CDS-PP, ao defender que a Carris devia ter uma gestão metropolitana quando esse executivo pretendia a privatização.

"A não ser travado, iria fazer com que a rede de transportes deixasse de ter uma lógica metropolitana e passaria a funcionar de acordo com os interesses privados", criticou.

Também o deputado do PCP Bruno Dias disse que a preocupação do PSD é com o "belíssimo negócio" que estava a ser preparado para o Metro e a Carris.

"Os senhores não conseguem disfarçar que a vossa preocupação não é o modelo de gestão, é tudo o que não seja privatizar", disse.

Pelo CDS-PP, Helder Amaral acusou a atual solução governativa "de ser sólida como a gelatina", salientando que será o PCP a chamar o decreto da municipalização da Carris ao parlamento por via de uma apreciação parlamentar.

O PSD acusou esta quarta-feira o Governo de ter atribuído a gestão da Carris à Câmara Municipal de Lisboa por razões eleitoralistas, com PS, PCP e BE a responderem que o objetivo dos sociais-democratas era privatizar a empresa.

Numa declaração política na Assembleia da República, o deputado do PSD Carlos Silva defendeu a intenção do anterior executivo PSD/CDS de subconcessionar a privados os transportes de Lisboa e Porto por essa solução diminuir os encargos para os contribuintes e considerou que a reversão desse processo "vem reativar custos anteriormente eliminados".

"A dívida colossal é para ser paga por todos os portugueses, a festa dos descontos é para ser oferecida nas eleições autárquicas", disse, acusando o Governo de parcialidade na municipalização da Carris.

Na resposta, o deputado do PS João Paulo Correia acusou o anterior executivo de "degradar o serviço público de transportes durante quatro anos".

"Queriam era privatizar, desmantelar por completo o serviço público de passageiros", criticou, contrapondo que a municipalização da Carris "é a melhor resposta para a qualidade do serviço e gestão da empresa".

Pelo Bloco de Esquerda, o deputado Heitor de Sousa acusou Carlos Silva de renegar o programa eleitoral do anterior executivo PSD/CDS-PP, ao defender que a Carris devia ter uma gestão metropolitana quando esse executivo pretendia a privatização.

"A não ser travado, iria fazer com que a rede de transportes deixasse de ter uma lógica metropolitana e passaria a funcionar de acordo com os interesses privados", criticou.

Também o deputado do PCP Bruno Dias disse que a preocupação do PSD é com o "belíssimo negócio" que estava a ser preparado para o Metro e a Carris.

"Os senhores não conseguem disfarçar que a vossa preocupação não é o modelo de gestão, é tudo o que não seja privatizar", disse.

Pelo CDS-PP, Helder Amaral acusou a atual solução governativa "de ser sólida como a gelatina", salientando que será o PCP a chamar o decreto da municipalização da Carris ao parlamento por via de uma apreciação parlamentar.

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