CGTP: Cavaco "não devia tomar partido, mas tomou"

23-10-2015
marcar artigo

O secretário-geral da CGTP acusou hoje o Presidente da República de ter tomado o partido da coligação de direita, ao indigitar Passos Coelho para primeiro-ministro, atentando contra a democracia e a vontade dos eleitores portugueses.

"O Presidente da República (PR) não devia tomar partido, mas tomou, a favor dos partidos que têm estado no Governo", disse Arménio Carlos à agência Lusa.

Para o sindicalista, "a declaração do PR é um atentado à democracia e à vontade dos eleitores".

O líder da Intersindical lamentou que Cavaco Silva não tivesse tido em conta "o sentido de mudança que a maioria dos eleitores assumiu no dia 4 de Outubro".

O sindicalista considerou ainda que o PR, com os argumentos que apresentou para justificar a sua decisão, "procurou espalhar o terror e discriminou os restantes partidos".

"Não está em causa a saída da União Europeia ou do euro. O PCP e o Bloco de Esquerda têm defendido a necessidade de discussão destas questões, mas o Presidente da República passou de uma proposta de discussão para uma posição decisória relativamente à permanência de Portugal na UE e no euro", declarou.

Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciou hoje numa comunicação ao país que indigitou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, por a coligação Portugal à Frente, de que era cabeça de lista, ter vencido as eleições legislativas de 4 de Outubro passado.

O secretário-geral da CGTP acusou hoje o Presidente da República de ter tomado o partido da coligação de direita, ao indigitar Passos Coelho para primeiro-ministro, atentando contra a democracia e a vontade dos eleitores portugueses.

"O Presidente da República (PR) não devia tomar partido, mas tomou, a favor dos partidos que têm estado no Governo", disse Arménio Carlos à agência Lusa.

Para o sindicalista, "a declaração do PR é um atentado à democracia e à vontade dos eleitores".

O líder da Intersindical lamentou que Cavaco Silva não tivesse tido em conta "o sentido de mudança que a maioria dos eleitores assumiu no dia 4 de Outubro".

O sindicalista considerou ainda que o PR, com os argumentos que apresentou para justificar a sua decisão, "procurou espalhar o terror e discriminou os restantes partidos".

"Não está em causa a saída da União Europeia ou do euro. O PCP e o Bloco de Esquerda têm defendido a necessidade de discussão destas questões, mas o Presidente da República passou de uma proposta de discussão para uma posição decisória relativamente à permanência de Portugal na UE e no euro", declarou.

Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciou hoje numa comunicação ao país que indigitou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, por a coligação Portugal à Frente, de que era cabeça de lista, ter vencido as eleições legislativas de 4 de Outubro passado.

marcar artigo