Mar atinge casas e arrasta carros na Trafaria

01-03-2018
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Naquela localidade da margem Sul do Tejo ocorreram duas situações distintas, provocadas pela água que galgou as proteções.

Pelo menos cinco casas foram inundadas devido à agitação marítima entre as 11h00 e as 15h00 desta quinta-feira, na Trafaria, concelho de Almada, apurou a Renascença .

Na zona central da localidade, três casas ficaram inundadas, enquanto na Cova do Vapor, no Bairro do 2º Torrão, foram afetadas outras duas casas, sendo que neste caso poderá desalojados.

Vários carros terão sido arrastado pelo mar na Trafaria, adianta o "Jornal de Notícias".

Em declarações à Renascença, a vereadora da proteção civil da Câmara de Almada, Francisca Parreira, disse que foram "mobilizados 38 operacionais e 15 viaturas do serviço municipal de Proteção Civil, da união de freguesias da Caparica-Trafaria, da Polícia Marítima e bombeiros”.

"Trata-se de uma “área muito sensível em termos de defesa costeira, é um aglomerado populacional que está numa zona de risco e acresce que na área onde a área subiu existe um rombo na pedra que se encontra a proteger a área do mar, esse rombo já está sinalizado à Associação Portuguesa do Ambiente há três anos”, sublinha Francisca Parreira.

Devido aos danos provocados pela forte agitação marítima e por razões de segurança, a estrada de acesso à Cova da Vapor vai permanecer, avança a Câmara de Almada.

“Amanhã, 2 de março, e logo que as condições do mar o permitam, a Proteção Civil Municipal irá fazer uma nova avaliação dos danos e definir quais as condições necessárias para a reabertura da referida via. Entretanto, foi criado um acesso alternativo para os moradores da Cova do Vapor”, informa a autarquia.

Em Lisboa, a agitação marítima provocou o abatimento do piso junto ao Padrão dos Descobrimentos.

O monumento está fechado ao público desde as 15h00. O Regimento Sapadores Bombeiros e os técnicos da Câmara estão no local a avaliar os danos.

Já em Beja, uma pessoa ficou ferida quando o vento derrubou uma tenda na Feira das Profissões.

Ao todo, a Proteção Civil já contabiliza 970 ocorrências, a maior parte relativas à limpeza e desobstrução de espaços públicos, devido à neve e à queda de árvores.

Viseu com 156, Faro com 118 e Lisboa com 100 ocorrências são os distritos mais afetados pelo mau tempo.

Pelas 16h00 desta quinta-feira, havia oito estradas cortadas, nos distritos de Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Lisboa.

No mar, há 15 barras fechadas e seis muito condicionadas.

[notícia atualizada às 17h04]

Naquela localidade da margem Sul do Tejo ocorreram duas situações distintas, provocadas pela água que galgou as proteções.

Pelo menos cinco casas foram inundadas devido à agitação marítima entre as 11h00 e as 15h00 desta quinta-feira, na Trafaria, concelho de Almada, apurou a Renascença .

Na zona central da localidade, três casas ficaram inundadas, enquanto na Cova do Vapor, no Bairro do 2º Torrão, foram afetadas outras duas casas, sendo que neste caso poderá desalojados.

Vários carros terão sido arrastado pelo mar na Trafaria, adianta o "Jornal de Notícias".

Em declarações à Renascença, a vereadora da proteção civil da Câmara de Almada, Francisca Parreira, disse que foram "mobilizados 38 operacionais e 15 viaturas do serviço municipal de Proteção Civil, da união de freguesias da Caparica-Trafaria, da Polícia Marítima e bombeiros”.

"Trata-se de uma “área muito sensível em termos de defesa costeira, é um aglomerado populacional que está numa zona de risco e acresce que na área onde a área subiu existe um rombo na pedra que se encontra a proteger a área do mar, esse rombo já está sinalizado à Associação Portuguesa do Ambiente há três anos”, sublinha Francisca Parreira.

Devido aos danos provocados pela forte agitação marítima e por razões de segurança, a estrada de acesso à Cova da Vapor vai permanecer, avança a Câmara de Almada.

“Amanhã, 2 de março, e logo que as condições do mar o permitam, a Proteção Civil Municipal irá fazer uma nova avaliação dos danos e definir quais as condições necessárias para a reabertura da referida via. Entretanto, foi criado um acesso alternativo para os moradores da Cova do Vapor”, informa a autarquia.

Em Lisboa, a agitação marítima provocou o abatimento do piso junto ao Padrão dos Descobrimentos.

O monumento está fechado ao público desde as 15h00. O Regimento Sapadores Bombeiros e os técnicos da Câmara estão no local a avaliar os danos.

Já em Beja, uma pessoa ficou ferida quando o vento derrubou uma tenda na Feira das Profissões.

Ao todo, a Proteção Civil já contabiliza 970 ocorrências, a maior parte relativas à limpeza e desobstrução de espaços públicos, devido à neve e à queda de árvores.

Viseu com 156, Faro com 118 e Lisboa com 100 ocorrências são os distritos mais afetados pelo mau tempo.

Pelas 16h00 desta quinta-feira, havia oito estradas cortadas, nos distritos de Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Lisboa.

No mar, há 15 barras fechadas e seis muito condicionadas.

[notícia atualizada às 17h04]

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