Presidente de Gaia lamenta "grande divisão interna" na oposição PSD

22-06-2016
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"A divisão interna é grande", afirmou o socialista Eduardo Vítor Rodrigues no final da reunião da Câmara de Gaia, durante a qual foi apreciado um comunicado da concelhia do PSD intitulado "o desgoverno municipal dos recursos humanos do município".

No documento, assinado pelo presidente da concelhia do PSD/Gaia Cancela Moura, é referido que "a gestão dos recursos humanos ameaça ser um quebra-cabeças para o atual governo da câmara de Gaia e uma trapalhada sem explicação para a maioria socialista".

Cancela Moura defendeu ser "improvável" que o presente mandato autárquico termine com uma estrutura orgânica estabilizada, recordando que "logo no mês seguinte ao da tomada de posse" o presidente da câmara "deliberou anular os procedimentos concursais que se encontravam em curso para o preenchimento dos cargos dirigentes inerentes à estrutura orgânica".

Destacou também que, em novembro de 2015, "foram anulados procedimentos concursais em cursos para 13 chefias de divisão" e que no início deste ano, por causa do processo de saneamento financeiro, 14 funcionários do quadro de empresas municipais "foram chamados a rescindir o contrato de trabalho".

"A maioria socialista utilizou o saneamento financeiro para justificar estes saneamentos políticos", criticou o PSD de Gaia, que questiona ainda as razões pelas quais Nuno Oliveira foi exonerado das suas funções no Departamento do Ambiente e porque para o lugar foi nomeada uma engenheira civil.

A concelhia critica ainda a câmara por "para além de prescindir dos serviços de um dirigente com um curriculum académico insuspeito", ter contratado dois técnicos -- o arquiteto Sidónio Pardal e o arquiteto António Martins -- recrutados no exterior para trabalhos em dois parques da cidade.

Para o autarca Eduardo Vítor Rodrigues, são estas "perguntas contra o PSD" e contra os vereadores sociais-democratas no executivo já que se tratam de situações "aprovadas por unanimidade" na câmara.

E disse ainda: "Como é possível que Cancela Moura, que participou ativamente na destruição da Gaianima por má gestão, me venha questionar 700 euros de avença" que serão atribuídos ao arquiteto António Martins.

Durante a própria reunião de câmara, o vereador do PSD, Firmino Pereira, demarcou-se das críticas do comunicado e afirmou não ser "pombo de correio de ninguém".

Ao líder da concelhia do PSD disse que se quiser falar na reunião de câmara "tem que aguardar um ano e alguns meses" pelas autárquicas.

Em dezembro de 2015 a concelhia do PSD de Gaia foi a eleições e o anterior líder, e ex-vice-presidente da autarquia, Firmino Pereira perdeu para José Cancela Moura, antigo vereador da câmara entre 2002 e 2005.

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Cancela Moura defendeu ser "improvável" que o presente mandato autárquico termine com uma estrutura orgânica estabilizada, recordando que "logo no mês seguinte ao da tomada de posse" o presidente da câmara "deliberou anular os procedimentos concursais que se encontravam em curso para o preenchimento dos cargos dirigentes inerentes à estrutura orgânica".

Destacou também que, em novembro de 2015, "foram anulados procedimentos concursais em cursos para 13 chefias de divisão" e que no início deste ano, por causa do processo de saneamento financeiro, 14 funcionários do quadro de empresas municipais "foram chamados a rescindir o contrato de trabalho".

"A maioria socialista utilizou o saneamento financeiro para justificar estes saneamentos políticos", criticou o PSD de Gaia, que questiona ainda as razões pelas quais Nuno Oliveira foi exonerado das suas funções no Departamento do Ambiente e porque para o lugar foi nomeada uma engenheira civil.

A concelhia critica ainda a câmara por "para além de prescindir dos serviços de um dirigente com um curriculum académico insuspeito", ter contratado dois técnicos -- o arquiteto Sidónio Pardal e o arquiteto António Martins -- recrutados no exterior para trabalhos em dois parques da cidade.

Para o autarca Eduardo Vítor Rodrigues, são estas "perguntas contra o PSD" e contra os vereadores sociais-democratas no executivo já que se tratam de situações "aprovadas por unanimidade" na câmara.

E disse ainda: "Como é possível que Cancela Moura, que participou ativamente na destruição da Gaianima por má gestão, me venha questionar 700 euros de avença" que serão atribuídos ao arquiteto António Martins.

Durante a própria reunião de câmara, o vereador do PSD, Firmino Pereira, demarcou-se das críticas do comunicado e afirmou não ser "pombo de correio de ninguém".

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Em dezembro de 2015 a concelhia do PSD de Gaia foi a eleições e o anterior líder, e ex-vice-presidente da autarquia, Firmino Pereira perdeu para José Cancela Moura, antigo vereador da câmara entre 2002 e 2005.

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