Rui Rio arrisca fuga de deputado para a Aliança

22-05-2019
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O deputado do PSD Firmino Pereira declara estar “dececionado” com a atuação de Rui Rio à frente do PSD, razão que o leva a equacionar a desfiliação do seu partido de sempre e a adesão ao partido de Pedro Santana Lopes, por altura do Congresso da Aliança, em fevereiro.

O ex-nº2 de Luís filipe Menezes na Câmara de Gaia e ex-líder do PSD local foi “um grande apoiante de Rio nas diretas“, em janeiro último, contra Santana Lopes, mas, passados 10 meses, diz ter perdido “a esperança” no novo líder do partido: “Chegados aqui, o meu otimismo passou a um desesperante pessimismo”.

Firmino Pereira lamenta que o PSD não consiga afirmar-se como oposição ao Governo PS, nem tenha um projeto mobilizador para o país. “Rui Rio pouco tem feito para congregar internamente o partido, que neste momento é um saco de gatos”, afiança, recordando que o slogan da fundação do partido era “hoje somos muitos, amanhã seremos milhões”.

Sem poupar nas críticas, o ainda influente militante social-democrata nas hostes de Gaia teme que, “pelo andar das coisas”, Rio vá deixar o PSD com “o novo slogan, ontem fomos milhões, hoje seremos alguns”. Além da desilusão com o líder laranja, Firmino Pereira não esconde que a sua vontade em desfilar-se do partido, de que é militante ativo há 38 anos, seja alheia ao aparecimento da Aliança, projeto em que se revê “ideais personalistas, humanistas e liberais”.

“Nos últimos dois meses tenho tido várias conversas com Santana Lopes e assumo ter com ele muitos pontos de convergência”, confidencia, referindo estar, por isso, num momento de reflexão pessoal. A decisão final quanto à possível rutura com o PSD será tomada na altura do Congresso da Aliança, embora advirta que levará o seu mandato de deputado até ao final da legislatura. Enquanto político, a troca de partido não o fará, contudo, esquecer os líderes do PSD que mais o marcaram, como Francisco Sá Carneiro, Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho: “É essa inspiração que molda a minha conduta cívica. No tempo certo farei a minha opção sem medo de riscos ou calculismos na obtenção de qualquer cargo”.

A anunciada desmotivação de Firmino Pereira e quase certa filiação na Aliança surge poucos dias depois de Luís Artur Pereira, ex-lider da bancada do PSD na Assembleia Municipal da Câmara do Porto, ter aderido ao partido de Santana Lopes. Após 41 anos de militância laranja, Luís Artur entregou o cartão do partido em julho de 2017 para apoiar a recandidatura de Rui Moreira ao município. Em setembro, foi a vez de Luís Cirilo, ex-deputado e antigo secretário-geral adjunto do PSD e um dos operacionais que ajudou Menezes a chegar à liderança do PSD contra Marques Mendes, abandonar o partido para se filiar na Aliança, seguindo as pisadas do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Durão Barroso, António Martins da Cruz.

O ex-deputado Rui Miguel Ribeiro, eleito pelo círculo de Braga, foi outro militante histórico a aderir recentemente ao partido de Santana Lopes, depois de ter deixado o PSD há cerca de três anos.

O deputado do PSD Firmino Pereira declara estar “dececionado” com a atuação de Rui Rio à frente do PSD, razão que o leva a equacionar a desfiliação do seu partido de sempre e a adesão ao partido de Pedro Santana Lopes, por altura do Congresso da Aliança, em fevereiro.

O ex-nº2 de Luís filipe Menezes na Câmara de Gaia e ex-líder do PSD local foi “um grande apoiante de Rio nas diretas“, em janeiro último, contra Santana Lopes, mas, passados 10 meses, diz ter perdido “a esperança” no novo líder do partido: “Chegados aqui, o meu otimismo passou a um desesperante pessimismo”.

Firmino Pereira lamenta que o PSD não consiga afirmar-se como oposição ao Governo PS, nem tenha um projeto mobilizador para o país. “Rui Rio pouco tem feito para congregar internamente o partido, que neste momento é um saco de gatos”, afiança, recordando que o slogan da fundação do partido era “hoje somos muitos, amanhã seremos milhões”.

Sem poupar nas críticas, o ainda influente militante social-democrata nas hostes de Gaia teme que, “pelo andar das coisas”, Rio vá deixar o PSD com “o novo slogan, ontem fomos milhões, hoje seremos alguns”. Além da desilusão com o líder laranja, Firmino Pereira não esconde que a sua vontade em desfilar-se do partido, de que é militante ativo há 38 anos, seja alheia ao aparecimento da Aliança, projeto em que se revê “ideais personalistas, humanistas e liberais”.

“Nos últimos dois meses tenho tido várias conversas com Santana Lopes e assumo ter com ele muitos pontos de convergência”, confidencia, referindo estar, por isso, num momento de reflexão pessoal. A decisão final quanto à possível rutura com o PSD será tomada na altura do Congresso da Aliança, embora advirta que levará o seu mandato de deputado até ao final da legislatura. Enquanto político, a troca de partido não o fará, contudo, esquecer os líderes do PSD que mais o marcaram, como Francisco Sá Carneiro, Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho: “É essa inspiração que molda a minha conduta cívica. No tempo certo farei a minha opção sem medo de riscos ou calculismos na obtenção de qualquer cargo”.

A anunciada desmotivação de Firmino Pereira e quase certa filiação na Aliança surge poucos dias depois de Luís Artur Pereira, ex-lider da bancada do PSD na Assembleia Municipal da Câmara do Porto, ter aderido ao partido de Santana Lopes. Após 41 anos de militância laranja, Luís Artur entregou o cartão do partido em julho de 2017 para apoiar a recandidatura de Rui Moreira ao município. Em setembro, foi a vez de Luís Cirilo, ex-deputado e antigo secretário-geral adjunto do PSD e um dos operacionais que ajudou Menezes a chegar à liderança do PSD contra Marques Mendes, abandonar o partido para se filiar na Aliança, seguindo as pisadas do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Durão Barroso, António Martins da Cruz.

O ex-deputado Rui Miguel Ribeiro, eleito pelo círculo de Braga, foi outro militante histórico a aderir recentemente ao partido de Santana Lopes, depois de ter deixado o PSD há cerca de três anos.

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