Alerta: Portugal está suspenso com dor de Costa

08-10-2019
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1. A vida – e a política, ainda mais – tem ironias tão caricatas quanto elucidativas. António Costa interrompeu a campanha, na passada semana, alegando dores de costas. Ora, dores de costas é o que o nosso país tem no presente, graças à governação mentirosa da geringonça que Costa montou para surripiar o poder. Relembramos aqui que o próprio líder do PS geringonçado afirmou expressamente que se unia à extrema-esquerda, não para salvar o país, não para melhorar a vida dos portugueses – mas, apenas e só, para salvar o PS. Para arranjar tachos para os socialistas pois, caso contrário, o PS implodiria rapidamente. O que animou os socialistas, neste casamento de conveniência com a extrema-esquerda, foi cuidar dos seus próprios interesses, marimbando-se para o interesse nacional. Dir-se-á que o PS devolveu os rendimentos aos portugueses. Ora, convém acrescentar aqui um pequeno pormenor: é que o PS, segundo esta sua narrativa, devolveu os rendimentos que o PS cortou (José Sócrates foi o primeiro a cortar rendimentos, com o aval do Tribunal Constitucional). Por outro lado, o PS pode ter devolvido uma parcela dos rendimentos aos funcionários públicos para distrair; porém, aumentou a despesa geral para todos, sobretudo para os mais pobres, graças às cativações em serviços públicos essenciais, apenas para Mário Centeno (aka o Joaquim Sarmento de Costa) fazer um brilharete para europeu ver. A saúde em Portugal anda com dores de costas há quatro anos. E não tem – com toda a certeza – atendimento prioritário no Serviço Nacional de Saúde.

2. O mesmo sucede em relação à educação e a uma miríade de serviços públicos que contundem diretamente a qualidade de vida dos portugueses, sobretudo da classe média e dos mais pobres. Este Governo socialista, em coligação informal com a extrema-esquerda, atuou de acordo com os mais elementares cânones esquerdistas: distribuiu benesses, vantagens várias e facilidades no topo, dando miminhos à chamada elite; e impôs um aumento fiscal efetivo à classe média, aos mais pobres. Dir-se-á, em abono da narrativa socialista, que os portugueses sentem uma realidade completamente diferente: vivem mais tranquilamente, com maior desafogo financeiro. Tal não é verdade: este sentimento só é verificável nas páginas do Expresso ou nos programas da RTP (os que tentam evidenciar a verdade são silenciados, alvo da mais repreensível censura); no país real, aquele que é vivido por nós, as pessoas sentem que o discurso do Governo não passa de mera ficção. Os portugueses – a vasta maioria que ainda não foi capturada pelo sistema ou influenciada pela lavagem cerebral que os tentáculos do sistema, onde se inclui a maioria dos órgãos de comunicação social, militantemente tentam levar a cabo – sentem que vivemos um período ainda mais socialisticamente lunático – e lunaticamente socialista (como só os socialistas, aliás, sabem fazer) – do que aquele que experienciámos em 2011.

3. E, sim, a comunicação social mentirosa – ela própria também já dominada pelos irmãos, pelas primas, pelos pais e mães, pelas sobrinhas dos socialistas, numa teia familiar e de cumplicidades várias interminável – quer apagar a história pré-Passos Coelho, à boa maneira estalinista. Todavia, quem sofreu com os cortes de Sócrates, com as mentiras patológicas de Sócrates, replicadas agora por Costa, sabe que no próximo domingo está em causa a decência de Portugal. A nossa decência. A decência de cada um de nós. Iremos cometer o mesmo erro de eleger os mesmos socialistas que levaram ao pântano em 2001 (as caras são as mesmas)? Iremos eleger os mesmos que ampararam José Sócrates até à última e que chamaram, aflitos, a troika em 2011, impondo um sofrimento sem paralelo ao povo português (sim, porque foi José Sócrates, com o aplauso de António Costa, que negociou o memorando de entendimento com a troika, aceitando as condições internacionais para o empréstimo)? Iremos repetir o trágico filme socialista, verdadeiramente dramático, outra vez? Agora não temos desculpa: já vimos o filme socialista vezes demais para não sabermos como acaba. O fim é invariavelmente o mesmo: pântano e bancarrota. Alguma vez os socialistas fizeram diferente? Alguma vez um Governo socialista acabou bem? As dores de costas de Costa são uma metáfora muito significativa do estado deste Portugal geringonçado: estamos todos com dores de Costa. A governação de Costa já é dolorosa…

4. Por outro lado, o peso das mentiras vai-se acumulando, sob a forma de stresse, levando a problemas musculares variados: o corpo de Costa cedeu às mentiras do primeiro-ministro Costa. É que mesmo o fingidor mais competente à escala planetária não é imune ao desgaste psicológico das suas mentiras constantes: ora, António Costa, confrontado cada vez mais com a história de Tancos (que continua muito mal explicada), cedeu. A menor resiliência física de Costa acompanhou, portanto, a cada vez menor coerência das suas historietas. Veja-se o caso de Tancos. Juridicamente, compete a quem de direito investigar e acusar; politicamente, o Governo tem uma responsabilidade objetiva por um dos maiores escândalos da democracia portuguesa – e, certamente, o maior embaraço internacional do Estado português. Graças às trapalhadas de Costa, as nossas Forças Armadas tornaram-se uma piada internacional – e os nossos militares, que são verdadeiramente excecionais, não merecem pagar o preço das idiotices e da incompetência destes políticos socialistas! Já agora, ainda sobre Tancos, convém analisar mais detalhadamente a cronologia das notícias vindas a público, a linha de investigação e a coincidência da substituição da procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal… É que, se o PS ganhar as eleições do próximo domingo, uma conclusão é mais do que certa: haverá uma intentona, uma pequena vingança, contra o Ministério Público (pelo menos, contra alguns procuradores…). Santos Silva, na sua versão malhador, já apareceu aí…

5. Enfim, António Costa sofre de dores de costas (que recupere rapidamente, bem, e que tenha uns longos meses de repouso pela frente, deixando de ser PM; que os portugueses dispensem de funções alguém que está tão visivelmente cansado e saturado como o atual líder socialista geringonçado); Portugal, por seu lado, está sofrendo de dor de Costa. A terapêutica virá já no próximo domingo – que os portugueses mostrem ao sistema que não abdicam da sua soberania.

joaolemosesteves@gmail.com

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1. A vida – e a política, ainda mais – tem ironias tão caricatas quanto elucidativas. António Costa interrompeu a campanha, na passada semana, alegando dores de costas. Ora, dores de costas é o que o nosso país tem no presente, graças à governação mentirosa da geringonça que Costa montou para surripiar o poder. Relembramos aqui que o próprio líder do PS geringonçado afirmou expressamente que se unia à extrema-esquerda, não para salvar o país, não para melhorar a vida dos portugueses – mas, apenas e só, para salvar o PS. Para arranjar tachos para os socialistas pois, caso contrário, o PS implodiria rapidamente. O que animou os socialistas, neste casamento de conveniência com a extrema-esquerda, foi cuidar dos seus próprios interesses, marimbando-se para o interesse nacional. Dir-se-á que o PS devolveu os rendimentos aos portugueses. Ora, convém acrescentar aqui um pequeno pormenor: é que o PS, segundo esta sua narrativa, devolveu os rendimentos que o PS cortou (José Sócrates foi o primeiro a cortar rendimentos, com o aval do Tribunal Constitucional). Por outro lado, o PS pode ter devolvido uma parcela dos rendimentos aos funcionários públicos para distrair; porém, aumentou a despesa geral para todos, sobretudo para os mais pobres, graças às cativações em serviços públicos essenciais, apenas para Mário Centeno (aka o Joaquim Sarmento de Costa) fazer um brilharete para europeu ver. A saúde em Portugal anda com dores de costas há quatro anos. E não tem – com toda a certeza – atendimento prioritário no Serviço Nacional de Saúde.

2. O mesmo sucede em relação à educação e a uma miríade de serviços públicos que contundem diretamente a qualidade de vida dos portugueses, sobretudo da classe média e dos mais pobres. Este Governo socialista, em coligação informal com a extrema-esquerda, atuou de acordo com os mais elementares cânones esquerdistas: distribuiu benesses, vantagens várias e facilidades no topo, dando miminhos à chamada elite; e impôs um aumento fiscal efetivo à classe média, aos mais pobres. Dir-se-á, em abono da narrativa socialista, que os portugueses sentem uma realidade completamente diferente: vivem mais tranquilamente, com maior desafogo financeiro. Tal não é verdade: este sentimento só é verificável nas páginas do Expresso ou nos programas da RTP (os que tentam evidenciar a verdade são silenciados, alvo da mais repreensível censura); no país real, aquele que é vivido por nós, as pessoas sentem que o discurso do Governo não passa de mera ficção. Os portugueses – a vasta maioria que ainda não foi capturada pelo sistema ou influenciada pela lavagem cerebral que os tentáculos do sistema, onde se inclui a maioria dos órgãos de comunicação social, militantemente tentam levar a cabo – sentem que vivemos um período ainda mais socialisticamente lunático – e lunaticamente socialista (como só os socialistas, aliás, sabem fazer) – do que aquele que experienciámos em 2011.

3. E, sim, a comunicação social mentirosa – ela própria também já dominada pelos irmãos, pelas primas, pelos pais e mães, pelas sobrinhas dos socialistas, numa teia familiar e de cumplicidades várias interminável – quer apagar a história pré-Passos Coelho, à boa maneira estalinista. Todavia, quem sofreu com os cortes de Sócrates, com as mentiras patológicas de Sócrates, replicadas agora por Costa, sabe que no próximo domingo está em causa a decência de Portugal. A nossa decência. A decência de cada um de nós. Iremos cometer o mesmo erro de eleger os mesmos socialistas que levaram ao pântano em 2001 (as caras são as mesmas)? Iremos eleger os mesmos que ampararam José Sócrates até à última e que chamaram, aflitos, a troika em 2011, impondo um sofrimento sem paralelo ao povo português (sim, porque foi José Sócrates, com o aplauso de António Costa, que negociou o memorando de entendimento com a troika, aceitando as condições internacionais para o empréstimo)? Iremos repetir o trágico filme socialista, verdadeiramente dramático, outra vez? Agora não temos desculpa: já vimos o filme socialista vezes demais para não sabermos como acaba. O fim é invariavelmente o mesmo: pântano e bancarrota. Alguma vez os socialistas fizeram diferente? Alguma vez um Governo socialista acabou bem? As dores de costas de Costa são uma metáfora muito significativa do estado deste Portugal geringonçado: estamos todos com dores de Costa. A governação de Costa já é dolorosa…

4. Por outro lado, o peso das mentiras vai-se acumulando, sob a forma de stresse, levando a problemas musculares variados: o corpo de Costa cedeu às mentiras do primeiro-ministro Costa. É que mesmo o fingidor mais competente à escala planetária não é imune ao desgaste psicológico das suas mentiras constantes: ora, António Costa, confrontado cada vez mais com a história de Tancos (que continua muito mal explicada), cedeu. A menor resiliência física de Costa acompanhou, portanto, a cada vez menor coerência das suas historietas. Veja-se o caso de Tancos. Juridicamente, compete a quem de direito investigar e acusar; politicamente, o Governo tem uma responsabilidade objetiva por um dos maiores escândalos da democracia portuguesa – e, certamente, o maior embaraço internacional do Estado português. Graças às trapalhadas de Costa, as nossas Forças Armadas tornaram-se uma piada internacional – e os nossos militares, que são verdadeiramente excecionais, não merecem pagar o preço das idiotices e da incompetência destes políticos socialistas! Já agora, ainda sobre Tancos, convém analisar mais detalhadamente a cronologia das notícias vindas a público, a linha de investigação e a coincidência da substituição da procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal… É que, se o PS ganhar as eleições do próximo domingo, uma conclusão é mais do que certa: haverá uma intentona, uma pequena vingança, contra o Ministério Público (pelo menos, contra alguns procuradores…). Santos Silva, na sua versão malhador, já apareceu aí…

5. Enfim, António Costa sofre de dores de costas (que recupere rapidamente, bem, e que tenha uns longos meses de repouso pela frente, deixando de ser PM; que os portugueses dispensem de funções alguém que está tão visivelmente cansado e saturado como o atual líder socialista geringonçado); Portugal, por seu lado, está sofrendo de dor de Costa. A terapêutica virá já no próximo domingo – que os portugueses mostrem ao sistema que não abdicam da sua soberania.

joaolemosesteves@gmail.com

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