CDS. A sucessão segue dentro de semanas no partido que voltou ao táxi

08-10-2019
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A dimensão da derrota do CDS superou os piores prognósticos internos. Agora está aberta a sucessão. O porta-voz do partido, João Almeida, está a ponderar uma candidatura e prepara uma moção de estratégia global para o próximo congresso, que será marcado dentro duas a três semanas em conselho nacional.

O dirigente pode ser um dos melhores colocados para avançar porque é um dos cinco deputado eleitos na noite de domingo. Os centristas perderam treze deputados face a 2015, ou seja ficaram reduzidos a um terço da equipa ( a fazer lembrar a expressão de 1987 de que caberiam todos num táxi).

Antes das eleições, as contas faziam-se entre 7 a 13 mandatos.

Ontem, nas redes sociais, João Almeida considerou que “foi uma derrota estrondosa do CDS e em democracia estes resultados não acontecem por acaso. É preciso não voltar a cometer os mesmos erros e encontrar o que faltou, causas e propostas que mobilizem as pessoas. Afinal, é para isso que serve um partido”. A frase já antecipava a ponderação que João Almeida estava a fazer. Quem já se colocou fora da corrida foi Pedro Mota Soares. Não é deputado e fica fora da contenda.

Este critério não é um pormenor porque em 2005 quando Ribeiro e Castro assumiu a liderança do partido, a gestão dos centristas foi bastante difícil.

Quem também estará fora de qualquer pretensão de concorrer à liderança dos democratas-cristãos é Nuno Melo. O eurodeputado tem feito saber que o cargo de líder não faz parte dos seus planos e quer cumprir o mandato em Bruxelas até ao fim.

Quem também está em reflexão é o ex-deputado Filipe Lobo d’Ávila que tem sido um crítico da atual liderança. A decisão deverá ser tomada nos próximos dias.

Além destes nomes há um rosto a ter em conta numa eventual corrida interna: Francisco Rodrigues dos Santos. Contactado pelo i, o líder da Juventude Popular remeteu a sua posição para um comentário que fez na rede social Facebook. “ Os resultados comprometem-nos com uma ponderação lúcida e serena, que procure domar os ímpetos, extrair conclusões enxutas e repor os índices de confiança. Quando cada passo está carregado de sérias consequências e de verdadeiras mudanças, as ações sensatas não são apenas prudentes, como as mais apropriadas. Da minha parte, e na altura própria, avaliarei as minhas”, escreveu Francisco Rodrigues dos Santos.

Entretanto, e perante a pesada derrota, o deputado Hélder do Amaral decidiu abandonar todos os cargos internos. Ao fim de várias legislaturas, o responsável falhou a eleição por Viseu.

Quem já assumiu claramente uma candidatura é o porta-voz da Tendência Esperança em Movimento-CDS (TEM-CDS), Abel Matos Santos.

A dimensão da derrota do CDS superou os piores prognósticos internos. Agora está aberta a sucessão. O porta-voz do partido, João Almeida, está a ponderar uma candidatura e prepara uma moção de estratégia global para o próximo congresso, que será marcado dentro duas a três semanas em conselho nacional.

O dirigente pode ser um dos melhores colocados para avançar porque é um dos cinco deputado eleitos na noite de domingo. Os centristas perderam treze deputados face a 2015, ou seja ficaram reduzidos a um terço da equipa ( a fazer lembrar a expressão de 1987 de que caberiam todos num táxi).

Antes das eleições, as contas faziam-se entre 7 a 13 mandatos.

Ontem, nas redes sociais, João Almeida considerou que “foi uma derrota estrondosa do CDS e em democracia estes resultados não acontecem por acaso. É preciso não voltar a cometer os mesmos erros e encontrar o que faltou, causas e propostas que mobilizem as pessoas. Afinal, é para isso que serve um partido”. A frase já antecipava a ponderação que João Almeida estava a fazer. Quem já se colocou fora da corrida foi Pedro Mota Soares. Não é deputado e fica fora da contenda.

Este critério não é um pormenor porque em 2005 quando Ribeiro e Castro assumiu a liderança do partido, a gestão dos centristas foi bastante difícil.

Quem também estará fora de qualquer pretensão de concorrer à liderança dos democratas-cristãos é Nuno Melo. O eurodeputado tem feito saber que o cargo de líder não faz parte dos seus planos e quer cumprir o mandato em Bruxelas até ao fim.

Quem também está em reflexão é o ex-deputado Filipe Lobo d’Ávila que tem sido um crítico da atual liderança. A decisão deverá ser tomada nos próximos dias.

Além destes nomes há um rosto a ter em conta numa eventual corrida interna: Francisco Rodrigues dos Santos. Contactado pelo i, o líder da Juventude Popular remeteu a sua posição para um comentário que fez na rede social Facebook. “ Os resultados comprometem-nos com uma ponderação lúcida e serena, que procure domar os ímpetos, extrair conclusões enxutas e repor os índices de confiança. Quando cada passo está carregado de sérias consequências e de verdadeiras mudanças, as ações sensatas não são apenas prudentes, como as mais apropriadas. Da minha parte, e na altura própria, avaliarei as minhas”, escreveu Francisco Rodrigues dos Santos.

Entretanto, e perante a pesada derrota, o deputado Hélder do Amaral decidiu abandonar todos os cargos internos. Ao fim de várias legislaturas, o responsável falhou a eleição por Viseu.

Quem já assumiu claramente uma candidatura é o porta-voz da Tendência Esperança em Movimento-CDS (TEM-CDS), Abel Matos Santos.

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