Filipe Lobo d’Ávila pronto para avançar para a liderança do CDS

14-10-2019
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O ex-deputado e secretário de Estado Filipe Lobo d'Ávila , do grupo "Juntos pelo Futuro" do CDS, disse esta segunda-feira estar "em reflexão" sobre uma eventual candidatura à liderança do partido. Mas esta tarde foi mais longe e admite mesmo ter "disponibilidade total" para disputar a liderança centrista.

Filipe Lobo d'Ávila Mariline Alves

"Neste momento não excluo nenhum cenário", disse Lobo d'Ávila em declarações ao jornal Expresso. Depois de uma reacção imediata à derrota eleitoral deste domingo em que se declarava "em choque" pelo resultado eleitoral do CDS, o ex-deputado diz que este é o tempo de perceber "o que correu mal" e perceber a "mudança estrutural" que tem de fazer a partir daqui.

"É uma derrota de toda a direção, que assumiu um caminho. Ainda só ouvi Assunção Cristas a assumir essa derrota…", atirou Lobo d'Ávila, afirmando que a culpa da derrota não recairá apens sobre a sua líder, mas sobre toda a direcção. E o centsita deixa ainda um elogio à líder demissionária que surge como um insulto velado aos restantes dirigentes: "Tínhamos um excelente rosto e isso em determinados momentos foi a mais valia do partido".

O grupo, que se apresentou uma lista ao conselho nacional na anterior reunião magna dos centristas, começou "a atualizar a sua moção de estratégia para levar ao congresso", antecipado pela decisão da líder do partido se demitir na sequência da derrota nas legislativas de domingo.

O CDS obteve 4,25% nas eleições, passando a sua representação parlamentar de 18 para cinco deputados. Esta derrota eleitoral levou Assunção Cristas a informar que não se iria recandidatar à liderança do partido que liderava desde a saída de Paulo Portas.

Logo no domingo, Filipe Lobo d'Ávila afirmou-se "em estado de choque" com os resultados do partido nas legislativas, acrescentando estar "consciente das responsabilidades", mas não esclarece se se poderá candidatar no próximo congresso centrista.

"Em estado de choque num dos dias mais tristes da minha vida política no CDS mas consciente das responsabilidades que um resultado destes tem para todos nós no CDS. Sempre CDS. Nos bons e nos maus momentos", escreveu Lobo d'Ávila na sua conta do Facebook.

O deputado e porta-voz do CDS João Almeida admitiu à agência Lusa, apresentar uma moção de estratégia ao próximo congresso e não exclui uma eventual candidatura à sucessão de Assunção Cristas à liderança do partido. "Não estava de todo nos meus planos... nem agora nem nunca" uma candidatura à presidência dos centristas, afirmou João Almeida, acrescentando ser importante que, perante o resultado nas legislativas de domingo, com uma votação de 4,25%, o partido faça uma reflexão.

Horas depois de ter escrito, na sua conta do Facebook, que o CDS teve uma "derrota estrondosa", João Almeida afirmou que este resultado "obriga a repensar a estratégia" e fazer uma "reflexão profunda sobre o futuro" do partido.

O ex-deputado e secretário de Estado Filipe Lobo d'Ávila , do grupo "Juntos pelo Futuro" do CDS, disse esta segunda-feira estar "em reflexão" sobre uma eventual candidatura à liderança do partido. Mas esta tarde foi mais longe e admite mesmo ter "disponibilidade total" para disputar a liderança centrista.

Filipe Lobo d'Ávila Mariline Alves

"Neste momento não excluo nenhum cenário", disse Lobo d'Ávila em declarações ao jornal Expresso. Depois de uma reacção imediata à derrota eleitoral deste domingo em que se declarava "em choque" pelo resultado eleitoral do CDS, o ex-deputado diz que este é o tempo de perceber "o que correu mal" e perceber a "mudança estrutural" que tem de fazer a partir daqui.

"É uma derrota de toda a direção, que assumiu um caminho. Ainda só ouvi Assunção Cristas a assumir essa derrota…", atirou Lobo d'Ávila, afirmando que a culpa da derrota não recairá apens sobre a sua líder, mas sobre toda a direcção. E o centsita deixa ainda um elogio à líder demissionária que surge como um insulto velado aos restantes dirigentes: "Tínhamos um excelente rosto e isso em determinados momentos foi a mais valia do partido".

O grupo, que se apresentou uma lista ao conselho nacional na anterior reunião magna dos centristas, começou "a atualizar a sua moção de estratégia para levar ao congresso", antecipado pela decisão da líder do partido se demitir na sequência da derrota nas legislativas de domingo.

O CDS obteve 4,25% nas eleições, passando a sua representação parlamentar de 18 para cinco deputados. Esta derrota eleitoral levou Assunção Cristas a informar que não se iria recandidatar à liderança do partido que liderava desde a saída de Paulo Portas.

Logo no domingo, Filipe Lobo d'Ávila afirmou-se "em estado de choque" com os resultados do partido nas legislativas, acrescentando estar "consciente das responsabilidades", mas não esclarece se se poderá candidatar no próximo congresso centrista.

"Em estado de choque num dos dias mais tristes da minha vida política no CDS mas consciente das responsabilidades que um resultado destes tem para todos nós no CDS. Sempre CDS. Nos bons e nos maus momentos", escreveu Lobo d'Ávila na sua conta do Facebook.

O deputado e porta-voz do CDS João Almeida admitiu à agência Lusa, apresentar uma moção de estratégia ao próximo congresso e não exclui uma eventual candidatura à sucessão de Assunção Cristas à liderança do partido. "Não estava de todo nos meus planos... nem agora nem nunca" uma candidatura à presidência dos centristas, afirmou João Almeida, acrescentando ser importante que, perante o resultado nas legislativas de domingo, com uma votação de 4,25%, o partido faça uma reflexão.

Horas depois de ter escrito, na sua conta do Facebook, que o CDS teve uma "derrota estrondosa", João Almeida afirmou que este resultado "obriga a repensar a estratégia" e fazer uma "reflexão profunda sobre o futuro" do partido.

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