César pede "maioria" para PS evitar "exigências excessivas" de outros

12-10-2019
marcar artigo

"Precisamos de um apoio muito forte dos portugueses. Não basta ganhar as eleições, é preciso ganhar de forma destacada para garantir a estabilidade política e para garantir este percurso que temos feito e que compatibiliza os progressos sociais, os progressos económicos, o investimento nos serviços públicos, com a continuidade de uma boa gestão das nossas contas públicas", afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Lisboa.

Instado a especificar a sua ideia, o presidente do PS falou numa "maioria sólida que permita que este caminho não seja adulterado por exigências excessivas de outros partidos que entendam ir para além do nível de responsabilidade" que o Governo considerar "indispensável cultivar na governação do país".

"Nós não pedimos uma maioria quantificada, nós pedimos uma maioria clara que permita que o próximo Governo seja um Governo com estabilidade e seja um Governo com sentido de responsabilidade, quer na gestão das nossas finanças públicas, quer na continuidade dos progressos sociais e económicos que temos feito", sustentou.

Para Carlos César, "o pior que poderia acontecer" seria "o Partido Socialista ter uma votação frágil" que colocasse Portugal "num impasse semelhante" ao que se vive em Espanha.

O PS entregou hoje a lista de candidatos pelo círculo de Lisboa e, apesar de não constar entre os candidatos, Carlos César é o mandatário nacional do partido nesta candidatura.

O secretário-geral do PS e atual primeiro-ministro, António Costa, é o cabeça de lista pelo círculo da capital, mas não esteve presente na entrega dos nomes no tribunal. "Estamos confiantes no julgamento dos portugueses", salientou César.

O também líder do grupo parlamentar socialista na Assembleia da República aproveitou para elencar que, nesta legislatura, foi possível "devolver rendimentos às famílias e às pessoas, diminuir fortemente o desemprego que desolava muitas famílias e que era motivo de muita angústia para muitos", diminuir "sensivelmente a pobreza e as desigualdades entre as pessoas e entre as regiões do país", bem como "recuperar a confiança dos consumidores e dos investidores".

"Tivemos um trajeto, do ponto de vista económico, do qual nos orgulhamos", acrescentou, garantindo que o PS está empenhado "em continuar este trabalho, em afirmar as prioridades" e prosseguir "na preparação do país para resistir melhor a adversidades ou a crises externas e para ter uma resposta positiva e de futuro para desafios que são emergentes".

Na ótica do presidente do PS, "uma das coisas piores" poderia acontecer ao país seria a inversão do "caminho de equilíbrio" das finanças públicas, e a perda do que foi conquistado na legislatura que agua termina.

Na ocasião, Carlos César quis também responder ao líder do PSD, Rui Rio, por ter "acusado o Governo de não acautelar devidamente a abertura do novo ano letivo e de deteriorar as contas públicas".

"O doutor Rui Rio faz essas acusações exatamente numa semana em que são noticiados valores da dívida pública que são os mais baixos da última década, e numa semana em que foi concluído o concurso para a colocação de professores, que é classificado por todas as instituições como êxito, garantindo assim o início atempado e tranquilo do novo ano letivo, ao contrário precisamente do que acontecia nos tempos em que o PSD governava o país", salientou.

Notícias ao Minuto nomeado para os Prémios Marketeer O Notícias ao Minuto é um dos nomeados da edição de 2022 dos Prémios Marketeer, na categoria de Digital Media. As votações decorrem até ao próximo dia 31 de maio. Para nos ajudar a vencer, basta aceder ao site da iniciativa organizada pela revista Marketeer, clicando aqui, e proceder ao preenchimento do formulário, selecionando Notícias ao Minuto na categoria de Digital Media e formalizando depois a votação. Obrigada pela sua preferência!

Leia Também: Carlos César é o mandatário nacional do PS às legislativas

Recomendados para si

"Precisamos de um apoio muito forte dos portugueses. Não basta ganhar as eleições, é preciso ganhar de forma destacada para garantir a estabilidade política e para garantir este percurso que temos feito e que compatibiliza os progressos sociais, os progressos económicos, o investimento nos serviços públicos, com a continuidade de uma boa gestão das nossas contas públicas", afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Lisboa.

Instado a especificar a sua ideia, o presidente do PS falou numa "maioria sólida que permita que este caminho não seja adulterado por exigências excessivas de outros partidos que entendam ir para além do nível de responsabilidade" que o Governo considerar "indispensável cultivar na governação do país".

"Nós não pedimos uma maioria quantificada, nós pedimos uma maioria clara que permita que o próximo Governo seja um Governo com estabilidade e seja um Governo com sentido de responsabilidade, quer na gestão das nossas finanças públicas, quer na continuidade dos progressos sociais e económicos que temos feito", sustentou.

Para Carlos César, "o pior que poderia acontecer" seria "o Partido Socialista ter uma votação frágil" que colocasse Portugal "num impasse semelhante" ao que se vive em Espanha.

O PS entregou hoje a lista de candidatos pelo círculo de Lisboa e, apesar de não constar entre os candidatos, Carlos César é o mandatário nacional do partido nesta candidatura.

O secretário-geral do PS e atual primeiro-ministro, António Costa, é o cabeça de lista pelo círculo da capital, mas não esteve presente na entrega dos nomes no tribunal. "Estamos confiantes no julgamento dos portugueses", salientou César.

O também líder do grupo parlamentar socialista na Assembleia da República aproveitou para elencar que, nesta legislatura, foi possível "devolver rendimentos às famílias e às pessoas, diminuir fortemente o desemprego que desolava muitas famílias e que era motivo de muita angústia para muitos", diminuir "sensivelmente a pobreza e as desigualdades entre as pessoas e entre as regiões do país", bem como "recuperar a confiança dos consumidores e dos investidores".

"Tivemos um trajeto, do ponto de vista económico, do qual nos orgulhamos", acrescentou, garantindo que o PS está empenhado "em continuar este trabalho, em afirmar as prioridades" e prosseguir "na preparação do país para resistir melhor a adversidades ou a crises externas e para ter uma resposta positiva e de futuro para desafios que são emergentes".

Na ótica do presidente do PS, "uma das coisas piores" poderia acontecer ao país seria a inversão do "caminho de equilíbrio" das finanças públicas, e a perda do que foi conquistado na legislatura que agua termina.

Na ocasião, Carlos César quis também responder ao líder do PSD, Rui Rio, por ter "acusado o Governo de não acautelar devidamente a abertura do novo ano letivo e de deteriorar as contas públicas".

"O doutor Rui Rio faz essas acusações exatamente numa semana em que são noticiados valores da dívida pública que são os mais baixos da última década, e numa semana em que foi concluído o concurso para a colocação de professores, que é classificado por todas as instituições como êxito, garantindo assim o início atempado e tranquilo do novo ano letivo, ao contrário precisamente do que acontecia nos tempos em que o PSD governava o país", salientou.

Notícias ao Minuto nomeado para os Prémios Marketeer O Notícias ao Minuto é um dos nomeados da edição de 2022 dos Prémios Marketeer, na categoria de Digital Media. As votações decorrem até ao próximo dia 31 de maio. Para nos ajudar a vencer, basta aceder ao site da iniciativa organizada pela revista Marketeer, clicando aqui, e proceder ao preenchimento do formulário, selecionando Notícias ao Minuto na categoria de Digital Media e formalizando depois a votação. Obrigada pela sua preferência!

Leia Também: Carlos César é o mandatário nacional do PS às legislativas

Recomendados para si

marcar artigo