Três condições e um limite a 10% do valor do banco para que a Santa Casa entre no Montepio

14-01-2018
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Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia, garantiu esta quarta-feira aos deputados que não está definido nenhum valor final de investimento no Montepio. E explicou: os 200 milhões de investimento potencial da Santa Casa surgiu quando foi assinado o protocolo com a Associação Mutualista para avaliar a possibilidade de entrada no capital do Montepio, definida então com o limite máximo de 10% do valor do banco. Na altura admitia-se que o valor do Montepio era de 2000 milhões, montante que tem sido considerado demasiado elevado, e foi questionado na audição pelos deputados.

"O único limite que está fixado são os 10%", sublinhou durante a audição no Parlamento. Houve um parecer produzido em 2016 que aconselhava a que a Santa Casa não fizesse investimentos superiores a 10% das suas disponibilidade e esse parecer continua a ser relevante, mas precisa de ser reavaliado, adiantou. A haver participação será sempre "estratégica", defendeu.

A decisão de entrada no capital do Montepio deverá ser tomada até ao final de janeiro, avançou o provedor. Edmundo Martinho apontou aos deputados as três condições a ultrapassar para que a Santa Casa entre no Montepio: a avaliação independente da Caixa Económica para perceber o valor adequado da transação por ação (a cargo do Haintong Bank); a entrada em simultâneo de outras entidades do sector (há entidades disponíveis à espera da decisão da Santa Casa); e, por fim, a negociação do valor de entrada, cuja referência antes da conclusão do estudo é valor contabilístico e o valor da oferta pública de aquisição (OPA) da Associação Mutualista ao próprio banco.

Aos deputados o provedor da Santa Casa lembrou a tradição do investimento no sector financeiro e não só: a instituição investiu, por exemplo, em seguradoras. Mas também investiu na Lisnave. E defendeu que nunca foi por isso que deixou de fazer fosse o que fosse na área social.

A Santa Casa está a ser chamada para salvar um banco? A pergunta foi do deputado do CDS-PP, Filipe Anacoreta Correia. "O banco não precisa de ser salvo, não é disso que se trata", respondeu Edmundo Martinho. E acrescentou: os resultados do Montepio "apontam para alguma recuperação com solidez".

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia, garantiu esta quarta-feira aos deputados que não está definido nenhum valor final de investimento no Montepio. E explicou: os 200 milhões de investimento potencial da Santa Casa surgiu quando foi assinado o protocolo com a Associação Mutualista para avaliar a possibilidade de entrada no capital do Montepio, definida então com o limite máximo de 10% do valor do banco. Na altura admitia-se que o valor do Montepio era de 2000 milhões, montante que tem sido considerado demasiado elevado, e foi questionado na audição pelos deputados.

"O único limite que está fixado são os 10%", sublinhou durante a audição no Parlamento. Houve um parecer produzido em 2016 que aconselhava a que a Santa Casa não fizesse investimentos superiores a 10% das suas disponibilidade e esse parecer continua a ser relevante, mas precisa de ser reavaliado, adiantou. A haver participação será sempre "estratégica", defendeu.

A decisão de entrada no capital do Montepio deverá ser tomada até ao final de janeiro, avançou o provedor. Edmundo Martinho apontou aos deputados as três condições a ultrapassar para que a Santa Casa entre no Montepio: a avaliação independente da Caixa Económica para perceber o valor adequado da transação por ação (a cargo do Haintong Bank); a entrada em simultâneo de outras entidades do sector (há entidades disponíveis à espera da decisão da Santa Casa); e, por fim, a negociação do valor de entrada, cuja referência antes da conclusão do estudo é valor contabilístico e o valor da oferta pública de aquisição (OPA) da Associação Mutualista ao próprio banco.

Aos deputados o provedor da Santa Casa lembrou a tradição do investimento no sector financeiro e não só: a instituição investiu, por exemplo, em seguradoras. Mas também investiu na Lisnave. E defendeu que nunca foi por isso que deixou de fazer fosse o que fosse na área social.

A Santa Casa está a ser chamada para salvar um banco? A pergunta foi do deputado do CDS-PP, Filipe Anacoreta Correia. "O banco não precisa de ser salvo, não é disso que se trata", respondeu Edmundo Martinho. E acrescentou: os resultados do Montepio "apontam para alguma recuperação com solidez".

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