O deputado do Partido Socialista Fernando Jesus reagiu à decisão de Rui Moreira, candidato a novo mandato da presidência da Câmara do Porto, de prescindir do apoio do partido. Além de considerar a atitude de Moreira de uma "arrogância inqualificável", Jesus revelou ainda que esteve sempre contra a estratégia do PS/Porto.
LUSA
"Rui Moreira está a usar como falso pretexto as declarações proferidas pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, para romper com o meu partido", começou por dizer o deputado socialista à agência Lusa, acrescentando: "a sua atitude revela uma arrogância inqualificável e tique anti-democráticos".
Fernando Jesus aponta o dedo a Manuel Pizarro
Fernando Jesus critica ainda Manuel Pizzaro e afirma que desde 2013 que está em desacordo com a estratégia seguida pela concelhia do Porto do PS. Posição também já defendida pelo actual secretário de Estado para as Comunidades, José Luís Carneiro. "Sempre entendi que o antigo ministro Fernando Gomes deveria ter-se recandidatado a presidente da Câmara do Porto em 2013, mas Manuel Pizarro quis avançar e o então secretário-geral, António José Seguro, cedeu. Eu e outros camaradas voltámos a estar em desacordo com a aliança de Manuel Pizarro com Rui Moreira para o executivo municipal", frisou.
"Resta-me lamentar a situação a que o PS/Porto agora chegou", concluiu o deputado socialista.
Vitória de Rui Moreira festejada pelo PS
O núcleo duro de Rui Moreira decidiu "não aceitar os condicionalismos" do PS, na sequência das declarações da secretária-geral adjunta ao Observador, onde referiu que uma vitória de Rui Moreira será "uma vitória do PS". Declarações que não foram bem-vistam junto dos apoiantes do autarca.
Mais tarde, Ana Catarina Mendes viria a esclarecer o que realmente queria dizer, notando que poderia ser mal-interpretada: "evidentemente, a vitória de Rui Moreira será a vitória de Rui Moreira", mas "o PS não a deixará de festejar, visto que apoia a sua recandidatura".
No entanto, os apoiantes do actual presidente da Câmara do Porto reuniram e tomaram a decisão de tornar a recandidatura independente.
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O deputado do Partido Socialista Fernando Jesus reagiu à decisão de Rui Moreira, candidato a novo mandato da presidência da Câmara do Porto, de prescindir do apoio do partido. Além de considerar a atitude de Moreira de uma "arrogância inqualificável", Jesus revelou ainda que esteve sempre contra a estratégia do PS/Porto.
LUSA
"Rui Moreira está a usar como falso pretexto as declarações proferidas pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, para romper com o meu partido", começou por dizer o deputado socialista à agência Lusa, acrescentando: "a sua atitude revela uma arrogância inqualificável e tique anti-democráticos".
Fernando Jesus aponta o dedo a Manuel Pizarro
Fernando Jesus critica ainda Manuel Pizzaro e afirma que desde 2013 que está em desacordo com a estratégia seguida pela concelhia do Porto do PS. Posição também já defendida pelo actual secretário de Estado para as Comunidades, José Luís Carneiro. "Sempre entendi que o antigo ministro Fernando Gomes deveria ter-se recandidatado a presidente da Câmara do Porto em 2013, mas Manuel Pizarro quis avançar e o então secretário-geral, António José Seguro, cedeu. Eu e outros camaradas voltámos a estar em desacordo com a aliança de Manuel Pizarro com Rui Moreira para o executivo municipal", frisou.
"Resta-me lamentar a situação a que o PS/Porto agora chegou", concluiu o deputado socialista.
Vitória de Rui Moreira festejada pelo PS
O núcleo duro de Rui Moreira decidiu "não aceitar os condicionalismos" do PS, na sequência das declarações da secretária-geral adjunta ao Observador, onde referiu que uma vitória de Rui Moreira será "uma vitória do PS". Declarações que não foram bem-vistam junto dos apoiantes do autarca.
Mais tarde, Ana Catarina Mendes viria a esclarecer o que realmente queria dizer, notando que poderia ser mal-interpretada: "evidentemente, a vitória de Rui Moreira será a vitória de Rui Moreira", mas "o PS não a deixará de festejar, visto que apoia a sua recandidatura".
No entanto, os apoiantes do actual presidente da Câmara do Porto reuniram e tomaram a decisão de tornar a recandidatura independente.