PONTE DO SOR: PSD/CDS-PP APRESENTAM CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS EM PONTE DE SOR [III]

24-03-2019
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Por um projecto melhorJoaquim Lizardo candidata-seaPonte SorFoi perante algumas dezenas de pessoas que o candidato laranja, Joaquim Lizardo apresentou a sua candidatura, em coligação com o CDS-PP, à Câmara Municipal de Ponte Sor. Numa cerimónia que contou com as intervenções do presidente da Distrital do PSD de Portalegre, Cristóvão Crespo, do presidente da Distrital do CDS-PP, Tiago Abreu, do vice-presidente do PSD, António Borges e ainda da candidata à Assembleia Municipal, Ausenda Martins, Joaquim Lizardo desferiu duras críticas ao executivo actual, presidido por Taveira Pinto, e mostrou-se confiante no projecto que o PSD tem para o concelho.Começando por lembrar que a sua candidatura representa um projecto de continuidade iniciado há quatro anos, quando aceitou, pela primeira vez, ser candidato pelo PSD à autarquia de Ponte Sor, Joaquim Lizardo confessou que, mais uma vez, não se revê em muitas das opções que têm sido tomadas por este executivo, não concorda com os resultados obtidos, nem com a imagem actual de Ponte de Sor e que, por estas razões, decidiu que era um dever cívico colocar o seu nome a concurso.Sinto que valeu a pena porque a opinião pública cada vez mais me encoraja, o que não acontecia há quatro anos, e só por isso sinto que é uma aposta que vale a pena, e que serei porta-voz do muito descontentamento que existe no meu concelho, revelou. Apontando duras críticas ao executivo actual, o candidato laranja afirmou estar farto da arrogância, da prepotência do quero, posso e mando e da violência gratuita e verbal contra aqueles que pensam de forma diferente.Pensamos que o rumo e aquilo que tem sido a estratégia de Taveira Pinto até é um modelo que está esgotado, sublinhou, garantindo que jamais iria votar em alguém que não tem ambição política para o concelho.Na sua opinião, e defendendo que os candidatos que concorrem juntamente com o actual presidente nada têm a ver com o PS, Joaquim Lizardo afiançou que, na lista do PS, não existe estratégia, nem ambição para assumir os destinos de Ponte Sor. Nós, como alternativa, temos um conjunto de candidatos com um projecto melhor, assegurou.O Candidato do PSD afirmou ainda que, no que respeita à economia local, está um grande exemplo de descontentamento da população, uma vez que, das dezenas de empreiteiros de construção civil instalados no concelho, apenas um faz trabalhos para a Câmara Municipal. E, na opinião de Joaquim Lizardo, todos deviam ter essa mesma oportunidade.Defendendo que a Construção Civil pode ser um grande motor de desenvolvimento de uma economia e uma das formas de garantir emprego na região, o candidato mostrou-se indignado pelo facto de as obras que o município faz através da contratação pública serem frequentemente ganhas por empresas grandes que depois subcontratam outras empresas que não são daqui. Na sua opinião, pelo menos uma percentagem dessa subcontratação devia, obrigatoriamente, favorecer empresas locais.É fácil, não violamos o código da contratação pública e garantimos a subsistência dessas empresas, o emprego e fazemos crescer a economia, salientou.Como medidas para apoiar as indústrias instaladas ou que se queiram instalar em Ponte Sor, Joaquim Lizardo apresentou uma série de incentivos, nomeadamente a redução das taxas de IRS e IRC, alterações que, no seu entender, o município pode fazer mas que esta Câmara não fez.De acordo com Joaquim Lizardo, há um conjunto de medidas que os municípios podem e devem fazer para apoiar e desenvolver a economia local e fazer crescer o País.O nosso País não são as grandes indústrias, mas sim as outras 440 mil pequenas empresas, que criam emprego nas vilas e nas cidades. As multinacionais empregam centenas de pessoas ao mesmo tempo, mas quando surge uma crise mundial como a que vivemos agora, e que está a acontecer aqui com a Delphi, tem efeitos devastadores na economia local, observou, acrescentando que é lamentável, gravíssimo e intolerável ouvir Taveira Pinto dizer que não é tragédia nenhuma o encerramento da Delphi.Visivelmente indignado, Joaquim Lizardo defendeu que este projecto e este modelo de Taveira Pinto está esgotado e a prova disso é que nem a equipa dele é do seu partido e lamentou ainda que naquela que é uma das suas grandes apostas, o trabalho nas Freguesias, os nossos candidatos estão a ser fortemente pressionados, ameaçados e amedrontados pelo PS.Garantindo que a sua candidatura representa uma mudança, Joaquim Lizardo sustentou que os apoios que são concedidos devem ser feitos com critério e concedidos a projectos estruturantes.Na sua opinião, e no que respeita à área social, o trabalho da autarquia deve ser repensado, uma vez que os lares não têm capacidade de resposta para os idosos.Nos lares aqui à volta, as vagas que têm são caríssimas e muito acima das capacidades dos idosos. Esta Câmara dá 500 mil euros por ano ao clube de futebol para termos uma equipa na Segunda Divisão Nacional, mas eu prefiro dar essa quantia às Misericórdias, aos Centros de Dia para garantir vagas para que os nossos idosos possam ficar em Ponte de Sor, afirmou, manifestando que é erróneo despender tanto dinheiro em jogadores quando as unidades sociais do concelho estariam cheias mesmo se tivessem o triplo das camas.O social vai ser a minha grande aposta na campanha, porque na área do apoio social há um trabalho sério e de fundo para ser feito. A nossa sociedade no Alentejo é envelhecida e idosa e por isso temos que lhes garantir condições dignas de vida e para isso temos que ter vagas para eles. Esse é um trabalho mínimo e básico que temos que garantir, revelou, manifestando que, nos dias de hoje, as famílias não têm capacidade para dispensar mil euros por uma vaga de um lar e que, é por essa razão, que o PSD quer mudar radicalmente a área social em Ponte Sor.Mas Joaquim Lizardo não se restringiu apenas ao âmbito social, o turismo foi também um dos temas de destaque da sua intervenção e que, na sua opinião, se trata de uma mais-valia que deve ser fortemente apoiada.Revelando que está a ser construído um hotel de quatro estrelas, um já a funcionar e outro já projectado que dizem que pode ser de seis estrelas, o candidato referiu que, para que o turismo se possa desenvolver, é necessário garantir um conjunto de estruturas e unidades que complementem o turismo de luxo que existe na região. Na sua opinião, tem de haver uma política estruturante de infra-estruturas que o município saiba apoiar para cativar os empresários do turismo e termos uma aposta forte nessa área.Abordando ainda a empresa de meios aéreos que está prestes a ser instalada em Ponte Sor, no âmbito do combate a incêndios, Joaquim Lizardo observou que essa estrutura do aeródromo pode ser aproveitada para, através da proximidade com Aeroporto de Alcochete, desenvolver toda a indústria de manutenção em Ponte Sor.André RelvasFONTE NOVAEtiquetas: Apresentação de Listas do PSD/CDS-PP às autárquicas de 2009, Concelho de Ponte de Sor

Por um projecto melhorJoaquim Lizardo candidata-seaPonte SorFoi perante algumas dezenas de pessoas que o candidato laranja, Joaquim Lizardo apresentou a sua candidatura, em coligação com o CDS-PP, à Câmara Municipal de Ponte Sor. Numa cerimónia que contou com as intervenções do presidente da Distrital do PSD de Portalegre, Cristóvão Crespo, do presidente da Distrital do CDS-PP, Tiago Abreu, do vice-presidente do PSD, António Borges e ainda da candidata à Assembleia Municipal, Ausenda Martins, Joaquim Lizardo desferiu duras críticas ao executivo actual, presidido por Taveira Pinto, e mostrou-se confiante no projecto que o PSD tem para o concelho.Começando por lembrar que a sua candidatura representa um projecto de continuidade iniciado há quatro anos, quando aceitou, pela primeira vez, ser candidato pelo PSD à autarquia de Ponte Sor, Joaquim Lizardo confessou que, mais uma vez, não se revê em muitas das opções que têm sido tomadas por este executivo, não concorda com os resultados obtidos, nem com a imagem actual de Ponte de Sor e que, por estas razões, decidiu que era um dever cívico colocar o seu nome a concurso.Sinto que valeu a pena porque a opinião pública cada vez mais me encoraja, o que não acontecia há quatro anos, e só por isso sinto que é uma aposta que vale a pena, e que serei porta-voz do muito descontentamento que existe no meu concelho, revelou. Apontando duras críticas ao executivo actual, o candidato laranja afirmou estar farto da arrogância, da prepotência do quero, posso e mando e da violência gratuita e verbal contra aqueles que pensam de forma diferente.Pensamos que o rumo e aquilo que tem sido a estratégia de Taveira Pinto até é um modelo que está esgotado, sublinhou, garantindo que jamais iria votar em alguém que não tem ambição política para o concelho.Na sua opinião, e defendendo que os candidatos que concorrem juntamente com o actual presidente nada têm a ver com o PS, Joaquim Lizardo afiançou que, na lista do PS, não existe estratégia, nem ambição para assumir os destinos de Ponte Sor. Nós, como alternativa, temos um conjunto de candidatos com um projecto melhor, assegurou.O Candidato do PSD afirmou ainda que, no que respeita à economia local, está um grande exemplo de descontentamento da população, uma vez que, das dezenas de empreiteiros de construção civil instalados no concelho, apenas um faz trabalhos para a Câmara Municipal. E, na opinião de Joaquim Lizardo, todos deviam ter essa mesma oportunidade.Defendendo que a Construção Civil pode ser um grande motor de desenvolvimento de uma economia e uma das formas de garantir emprego na região, o candidato mostrou-se indignado pelo facto de as obras que o município faz através da contratação pública serem frequentemente ganhas por empresas grandes que depois subcontratam outras empresas que não são daqui. Na sua opinião, pelo menos uma percentagem dessa subcontratação devia, obrigatoriamente, favorecer empresas locais.É fácil, não violamos o código da contratação pública e garantimos a subsistência dessas empresas, o emprego e fazemos crescer a economia, salientou.Como medidas para apoiar as indústrias instaladas ou que se queiram instalar em Ponte Sor, Joaquim Lizardo apresentou uma série de incentivos, nomeadamente a redução das taxas de IRS e IRC, alterações que, no seu entender, o município pode fazer mas que esta Câmara não fez.De acordo com Joaquim Lizardo, há um conjunto de medidas que os municípios podem e devem fazer para apoiar e desenvolver a economia local e fazer crescer o País.O nosso País não são as grandes indústrias, mas sim as outras 440 mil pequenas empresas, que criam emprego nas vilas e nas cidades. As multinacionais empregam centenas de pessoas ao mesmo tempo, mas quando surge uma crise mundial como a que vivemos agora, e que está a acontecer aqui com a Delphi, tem efeitos devastadores na economia local, observou, acrescentando que é lamentável, gravíssimo e intolerável ouvir Taveira Pinto dizer que não é tragédia nenhuma o encerramento da Delphi.Visivelmente indignado, Joaquim Lizardo defendeu que este projecto e este modelo de Taveira Pinto está esgotado e a prova disso é que nem a equipa dele é do seu partido e lamentou ainda que naquela que é uma das suas grandes apostas, o trabalho nas Freguesias, os nossos candidatos estão a ser fortemente pressionados, ameaçados e amedrontados pelo PS.Garantindo que a sua candidatura representa uma mudança, Joaquim Lizardo sustentou que os apoios que são concedidos devem ser feitos com critério e concedidos a projectos estruturantes.Na sua opinião, e no que respeita à área social, o trabalho da autarquia deve ser repensado, uma vez que os lares não têm capacidade de resposta para os idosos.Nos lares aqui à volta, as vagas que têm são caríssimas e muito acima das capacidades dos idosos. Esta Câmara dá 500 mil euros por ano ao clube de futebol para termos uma equipa na Segunda Divisão Nacional, mas eu prefiro dar essa quantia às Misericórdias, aos Centros de Dia para garantir vagas para que os nossos idosos possam ficar em Ponte de Sor, afirmou, manifestando que é erróneo despender tanto dinheiro em jogadores quando as unidades sociais do concelho estariam cheias mesmo se tivessem o triplo das camas.O social vai ser a minha grande aposta na campanha, porque na área do apoio social há um trabalho sério e de fundo para ser feito. A nossa sociedade no Alentejo é envelhecida e idosa e por isso temos que lhes garantir condições dignas de vida e para isso temos que ter vagas para eles. Esse é um trabalho mínimo e básico que temos que garantir, revelou, manifestando que, nos dias de hoje, as famílias não têm capacidade para dispensar mil euros por uma vaga de um lar e que, é por essa razão, que o PSD quer mudar radicalmente a área social em Ponte Sor.Mas Joaquim Lizardo não se restringiu apenas ao âmbito social, o turismo foi também um dos temas de destaque da sua intervenção e que, na sua opinião, se trata de uma mais-valia que deve ser fortemente apoiada.Revelando que está a ser construído um hotel de quatro estrelas, um já a funcionar e outro já projectado que dizem que pode ser de seis estrelas, o candidato referiu que, para que o turismo se possa desenvolver, é necessário garantir um conjunto de estruturas e unidades que complementem o turismo de luxo que existe na região. Na sua opinião, tem de haver uma política estruturante de infra-estruturas que o município saiba apoiar para cativar os empresários do turismo e termos uma aposta forte nessa área.Abordando ainda a empresa de meios aéreos que está prestes a ser instalada em Ponte Sor, no âmbito do combate a incêndios, Joaquim Lizardo observou que essa estrutura do aeródromo pode ser aproveitada para, através da proximidade com Aeroporto de Alcochete, desenvolver toda a indústria de manutenção em Ponte Sor.André RelvasFONTE NOVAEtiquetas: Apresentação de Listas do PSD/CDS-PP às autárquicas de 2009, Concelho de Ponte de Sor

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