Carlos César é contra a sorte de varas, mas dá liberdade de voto

06-06-2016
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Política

Carlos César é contra a sorte de varas, mas dá liberdade de voto

O Presidente do PS/Açores, Carlos César, deu instruções ao grupo parlamentar na Assembleia Legislativa para conceder liberdade de voto aos deputados na questão das corridas de touros picadas, apesar de ser pessoalmente contra a denominada sorte de varas.

Luciano Barcelos | Publicado 30 Abr, 2009, 13:25

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O Presidente do PS/Açores, Carlos César, deu instruções ao grupo parlamentar na Assembleia Legislativa para conceder liberdade de voto aos deputados na questão das corridas de touros picadas, apesar de ser pessoalmente contra a denominada sorte de varas.

"Apesar de ir com alguma frequência a touradas nos Açores e fora das ilhas, (Carlos César) é contra a introdução da sorte de varas", assegurou hoje à Lusa fonte próxima do líder socialista açoriano, que tem evitado

pronunciar-se sobre esta questão.

A única declaração pública do presidente do Governo Regional dos Açores sobre este assunto foi dada anteriormente à Lusa, quando remeteu a questão para o domínio do parlamento açoriano.

"É um assunto que está a ser tratado no parlamento", afirmou, na altura, Carlos César, assegurando que "o governo não teve, nem terá, a iniciativa de alterar nesse particular o regime das touradas vigente nos Açores".

A questão da legalização das corridas de touros picadas adquiriu importância acrescida depois de um grupo de deputados açorianos ter apresentado, a 23 de Abril, um projecto de decreto legislativo regional para permitir a realização da sorte de varas no arquipélago.

O projecto legislativo, com apenas quatro artigos, é subscrito por 26 deputados, do PS, PSD, CDS/PP e PPM, necessitando apenas de mais três votos para garantir a sua aprovação em plenário.

O parlamento açoriano tem 57 deputados, sendo 30 do PS, 18 do PSD,

cinco do CDS/PP, dois do Bloco de Esquerda, um do PCP e um do PPM.

O diploma baixou à Comissão Parlamentar de Assuntos Sociais, que terá que emitir um parecer até 22 de Maio, após o que subirá ao plenário do parlamento açoriano para discussão e votação.

A iniciativa legislativa surgiu na sequência das novas competências atribuídas pela revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, defendendo a legalização da sorte de varas, alegando a "especial tradição e cultura tauromáquica que se vive de forma intensa em algumas ilhas do

arquipélago", especialmente na Terceira, S. Jorge e Graciosa.

O novo Estatuto Político-Administrativo dos Açores atribui competência legislativa ao parlamento regional em matéria de espectáculos e divertimentos públicos na região, onde se incluem as touradas e tradições tauromáquicas

nas suas diversas manifestações.

Com Agência Lusa

Política

Carlos César é contra a sorte de varas, mas dá liberdade de voto

O Presidente do PS/Açores, Carlos César, deu instruções ao grupo parlamentar na Assembleia Legislativa para conceder liberdade de voto aos deputados na questão das corridas de touros picadas, apesar de ser pessoalmente contra a denominada sorte de varas.

Luciano Barcelos | Publicado 30 Abr, 2009, 13:25

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"Apesar de ir com alguma frequência a touradas nos Açores e fora das ilhas, (Carlos César) é contra a introdução da sorte de varas", assegurou hoje à Lusa fonte próxima do líder socialista açoriano, que tem evitado

pronunciar-se sobre esta questão.

A única declaração pública do presidente do Governo Regional dos Açores sobre este assunto foi dada anteriormente à Lusa, quando remeteu a questão para o domínio do parlamento açoriano.

"É um assunto que está a ser tratado no parlamento", afirmou, na altura, Carlos César, assegurando que "o governo não teve, nem terá, a iniciativa de alterar nesse particular o regime das touradas vigente nos Açores".

A questão da legalização das corridas de touros picadas adquiriu importância acrescida depois de um grupo de deputados açorianos ter apresentado, a 23 de Abril, um projecto de decreto legislativo regional para permitir a realização da sorte de varas no arquipélago.

O projecto legislativo, com apenas quatro artigos, é subscrito por 26 deputados, do PS, PSD, CDS/PP e PPM, necessitando apenas de mais três votos para garantir a sua aprovação em plenário.

O parlamento açoriano tem 57 deputados, sendo 30 do PS, 18 do PSD,

cinco do CDS/PP, dois do Bloco de Esquerda, um do PCP e um do PPM.

O diploma baixou à Comissão Parlamentar de Assuntos Sociais, que terá que emitir um parecer até 22 de Maio, após o que subirá ao plenário do parlamento açoriano para discussão e votação.

A iniciativa legislativa surgiu na sequência das novas competências atribuídas pela revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, defendendo a legalização da sorte de varas, alegando a "especial tradição e cultura tauromáquica que se vive de forma intensa em algumas ilhas do

arquipélago", especialmente na Terceira, S. Jorge e Graciosa.

O novo Estatuto Político-Administrativo dos Açores atribui competência legislativa ao parlamento regional em matéria de espectáculos e divertimentos públicos na região, onde se incluem as touradas e tradições tauromáquicas

nas suas diversas manifestações.

Com Agência Lusa

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