Carlos César. Solução do Banif é “imposto pela incompetência de PSD e CDS”

28-01-2016
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“Fizemos o que de melhor nos restava fazer, já que o Governo não o fez no tempo e modo devidos”. A intervenção do presidente dos socialistas foi marcada por duras críticas à “inação” do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas

“É mais um imposto pela incompetência de PSD e CDS que os portugueses pagarão”. Assim falou o presidente do PS, Carlos César, sobre a forma como o anterior Governo lidou com o caso do Banif, discursando na discussão do Orçamento Retificativo que decorre esta quarta-feira na Assembleia da República.

Para o presidente e líder parlamentar dos socialistas, quando se tenta perceber quem são os culpados pela situação em que o banco se encontra, a resposta é clara: “O Governo está a ser obrigado a retificar a inação do Governo anterior”. Isto porque, recorda Carlos César, “torna-se pouco compreensível que este problema tenha sobrevivido ao programa da Troika, que tinha como um dos principais eixos a estabilização do sistema financeiro”.

Assegurando que a comissão parlamentar de inquérito sobre o caso Banif vai apurar, com “toda a colaboração do Governo”, “o que devia ter sido feito e não foi, e o que não devia ter sido, mas foi feito”, o líder parlamentar socialista aproveitou para lançar duras farpas a PSD e CDS: “O anterior Governo teve muito tempo”, explicou, acrescentando que “o dossier surgiu agora com uma urgência inusitada, num quadro de fragilidade e no limite temporal”.

A troca de acusações continuou, com o presidente socialista a acusar os partidos que formaram o anterior Executivo de “ocultar” informações sobre o real estado do Banif “até depois das eleições”, altura em que, defende César, os partidos de direita “se retiraram de facto da negociação, causando perplexidade aos interlocutores europeus”.

Depois das críticas aos partidos de Passos Coelho e Portas, a garantia de que na solução que foi encontrada se “preservam empregos, depósitos e um sinal de confiança no sistema”. E o remate: “Fizemos o que de melhor nos restava fazer, já que o Governo não o fez no tempo e modo devidos(…). Para o PS, assim não pode ser, assim pode continuar”.

“Fizemos o que de melhor nos restava fazer, já que o Governo não o fez no tempo e modo devidos”. A intervenção do presidente dos socialistas foi marcada por duras críticas à “inação” do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas

“É mais um imposto pela incompetência de PSD e CDS que os portugueses pagarão”. Assim falou o presidente do PS, Carlos César, sobre a forma como o anterior Governo lidou com o caso do Banif, discursando na discussão do Orçamento Retificativo que decorre esta quarta-feira na Assembleia da República.

Para o presidente e líder parlamentar dos socialistas, quando se tenta perceber quem são os culpados pela situação em que o banco se encontra, a resposta é clara: “O Governo está a ser obrigado a retificar a inação do Governo anterior”. Isto porque, recorda Carlos César, “torna-se pouco compreensível que este problema tenha sobrevivido ao programa da Troika, que tinha como um dos principais eixos a estabilização do sistema financeiro”.

Assegurando que a comissão parlamentar de inquérito sobre o caso Banif vai apurar, com “toda a colaboração do Governo”, “o que devia ter sido feito e não foi, e o que não devia ter sido, mas foi feito”, o líder parlamentar socialista aproveitou para lançar duras farpas a PSD e CDS: “O anterior Governo teve muito tempo”, explicou, acrescentando que “o dossier surgiu agora com uma urgência inusitada, num quadro de fragilidade e no limite temporal”.

A troca de acusações continuou, com o presidente socialista a acusar os partidos que formaram o anterior Executivo de “ocultar” informações sobre o real estado do Banif “até depois das eleições”, altura em que, defende César, os partidos de direita “se retiraram de facto da negociação, causando perplexidade aos interlocutores europeus”.

Depois das críticas aos partidos de Passos Coelho e Portas, a garantia de que na solução que foi encontrada se “preservam empregos, depósitos e um sinal de confiança no sistema”. E o remate: “Fizemos o que de melhor nos restava fazer, já que o Governo não o fez no tempo e modo devidos(…). Para o PS, assim não pode ser, assim pode continuar”.

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