O presidente da Partex, António Costa Silva, e Fernando Guedes, da Sogrape, foram convidados para administradores não executivos da Caixa Geral de Depósitos, aumentando assim o número de administradores que acumulam as funções com as de presidentes-executivos noutras empresas, noticia o jornal Público. O BCE, numa carta datada de 8 de Junho (publicada aqui), tinha referido que era desejável que os membros do Conselho de Administração, mesmo os não executivos, tenham experiência bancária e que "não suscitem conflitos de interesse de qualquer natureza", não especificando quem da lista de nomes poderá suscitar essa dúvida. Um dos nomes propostos, o de Bernardo Trindade, antigo secretário de Estado do Turismo, é administrador do grupo hoteleiro Porto Bay com quem a CGD tem relações comerciais, avançava ontem o Jornal Sol.
O co-CEO do grupo Sonae, Angelo Paupério, também estará incluído na lista de administradores não executivos da CGD, assim como Carlos Tavares, da PSA – os dois exercem funções executivas noutras entidades (segundo o Negócios).
Para além de Rui Vilar, antigo presidente da Gulbenkian, e Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, que vão ser vice-presidentes da CGD.
Os nomes já falados para a administração não executiva da CGD são ainda Pedro Norton, antigo presidente da Impresa, Ángel Corcostegui (ex-administrador do Banco Santander Central Hispano); o antigo presidente executivo do Dresdner Bank, Herbert Walter.
Recorde-se também que a carta do BCE recomendava também que os administradores não sejam em número superior a 15, quando a proposta de António Domingues é de que sejam 19.
Emídio Pinheiro (que é presidente do Banco de Fomento Angola); de Henrique Cabral Menezes, atual presidente do Banco Caixa Geral Brasil; Tiago Ravara Marques, director de recursos humanos do BPI, e João Tudela Martins, que tem a gestão de risco do BPI (avançados pelo Económico) e Pedro Leitão (ex-administrador da PT) integrará a comissão executiva, além de Paulo Rodrigues da Silva.
O Público diz ainda que António Domingues esteve esta terça-feira em Frankfurt para tentar desenvolver com o BCE os novos órgãos sociais da CGD. A lista só chegou no final da semana passada ao BCE.
Hoje a CGD discute se aceita o pedido do Governo para prolongar os actuais administradores em funções até 31 de Agosto.
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O presidente da Partex, António Costa Silva, e Fernando Guedes, da Sogrape, foram convidados para administradores não executivos da Caixa Geral de Depósitos, aumentando assim o número de administradores que acumulam as funções com as de presidentes-executivos noutras empresas, noticia o jornal Público. O BCE, numa carta datada de 8 de Junho (publicada aqui), tinha referido que era desejável que os membros do Conselho de Administração, mesmo os não executivos, tenham experiência bancária e que "não suscitem conflitos de interesse de qualquer natureza", não especificando quem da lista de nomes poderá suscitar essa dúvida. Um dos nomes propostos, o de Bernardo Trindade, antigo secretário de Estado do Turismo, é administrador do grupo hoteleiro Porto Bay com quem a CGD tem relações comerciais, avançava ontem o Jornal Sol.
O co-CEO do grupo Sonae, Angelo Paupério, também estará incluído na lista de administradores não executivos da CGD, assim como Carlos Tavares, da PSA – os dois exercem funções executivas noutras entidades (segundo o Negócios).
Para além de Rui Vilar, antigo presidente da Gulbenkian, e Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, que vão ser vice-presidentes da CGD.
Os nomes já falados para a administração não executiva da CGD são ainda Pedro Norton, antigo presidente da Impresa, Ángel Corcostegui (ex-administrador do Banco Santander Central Hispano); o antigo presidente executivo do Dresdner Bank, Herbert Walter.
Recorde-se também que a carta do BCE recomendava também que os administradores não sejam em número superior a 15, quando a proposta de António Domingues é de que sejam 19.
Emídio Pinheiro (que é presidente do Banco de Fomento Angola); de Henrique Cabral Menezes, atual presidente do Banco Caixa Geral Brasil; Tiago Ravara Marques, director de recursos humanos do BPI, e João Tudela Martins, que tem a gestão de risco do BPI (avançados pelo Económico) e Pedro Leitão (ex-administrador da PT) integrará a comissão executiva, além de Paulo Rodrigues da Silva.
O Público diz ainda que António Domingues esteve esta terça-feira em Frankfurt para tentar desenvolver com o BCE os novos órgãos sociais da CGD. A lista só chegou no final da semana passada ao BCE.
Hoje a CGD discute se aceita o pedido do Governo para prolongar os actuais administradores em funções até 31 de Agosto.