Fernando Negrão nega a tese de “silenciamento” de deputados

13-10-2018
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Quase duas horas depois de uma reunião de bancada tensa, em que a direção do PSD foi acusada de estar a “silenciar” deliberadamente deputados conotados com o ‘passismo’, Fernando Negrão veio negar publicamente a tese do “apagão”. “Nunca silenciamos nenhum deputado, nem nunca recebemos instruções da direção para o fazer”, garantiu o líder parlamentar do PSD.

Durante a manhã, na reunião da bancada social-democrata, Teresa Morais tinha acusado a direção de Rui Rio de estar a retirar protagonismo a vários deputados do PSD, vetando diretamente a sua participação em determinados trabalhos parlamentares, como gesto de represália. Uma posição que acabou por ser reiterada por vários colegas de bancada, como Luís Marques Guedes, José Pedro Aguiar Branco, Paula Teixeira da Cruz ou Carlos Abreu Amorim.

Segundo apurou o Expresso, Fernando Negrão acabou por não negar categoricamente essa tese, o que adensou as suspeitas dos deputados queixosos em relação à direção do partido. No final, e ao contrário do que é hábito, o líder parlamentar do PSD não falou aos jornalistas. Segundo fonte oficial da bancada social-democrata, tratou-se de “uma opção”, apenas isso.

Ao início da tarde, no entanto, Fernando Negrão achou por bem prestar mais esclarecimentos sobre o incidente parlamentar. Em declarações aos jornalistas, o líder da bancada do PSD negou a existência de qualquer tentativa de “saneamento” e pediu à comunicação social que se deixe de ocupar com questões “mesquinhas” e “laterais”. “Quando há uma mudança de direção os protagonistas normalmente mudam. Mas isso não quer dizer que tenha existido qualquer saneamento”, relativizou.

Ainda assim, Negrão acabou por apontar o dedo a alguns deputados. Segundo o líder parlamentar do PSD, há deputados que são “convidados” a usarem da palavra e que recusam argumentando que “não estão a par de determinado dossiê” ou “não concordam com a posição da direção”. Desafiado a concretizar a acusação, o social-democrata preferiu não o fazer.

Sobre o facto de não ter negado cabalmente a existência de uma tentativa deliberada de silenciamento -- dado que não passou despercebido a muitos deputados --, Fernando Negrão garantiu que se limitou a fazer o que faz em todas as reuniões: “ouviu”, “registou” e vai reportar à direção. Sem mais.

Quase duas horas depois de uma reunião de bancada tensa, em que a direção do PSD foi acusada de estar a “silenciar” deliberadamente deputados conotados com o ‘passismo’, Fernando Negrão veio negar publicamente a tese do “apagão”. “Nunca silenciamos nenhum deputado, nem nunca recebemos instruções da direção para o fazer”, garantiu o líder parlamentar do PSD.

Durante a manhã, na reunião da bancada social-democrata, Teresa Morais tinha acusado a direção de Rui Rio de estar a retirar protagonismo a vários deputados do PSD, vetando diretamente a sua participação em determinados trabalhos parlamentares, como gesto de represália. Uma posição que acabou por ser reiterada por vários colegas de bancada, como Luís Marques Guedes, José Pedro Aguiar Branco, Paula Teixeira da Cruz ou Carlos Abreu Amorim.

Segundo apurou o Expresso, Fernando Negrão acabou por não negar categoricamente essa tese, o que adensou as suspeitas dos deputados queixosos em relação à direção do partido. No final, e ao contrário do que é hábito, o líder parlamentar do PSD não falou aos jornalistas. Segundo fonte oficial da bancada social-democrata, tratou-se de “uma opção”, apenas isso.

Ao início da tarde, no entanto, Fernando Negrão achou por bem prestar mais esclarecimentos sobre o incidente parlamentar. Em declarações aos jornalistas, o líder da bancada do PSD negou a existência de qualquer tentativa de “saneamento” e pediu à comunicação social que se deixe de ocupar com questões “mesquinhas” e “laterais”. “Quando há uma mudança de direção os protagonistas normalmente mudam. Mas isso não quer dizer que tenha existido qualquer saneamento”, relativizou.

Ainda assim, Negrão acabou por apontar o dedo a alguns deputados. Segundo o líder parlamentar do PSD, há deputados que são “convidados” a usarem da palavra e que recusam argumentando que “não estão a par de determinado dossiê” ou “não concordam com a posição da direção”. Desafiado a concretizar a acusação, o social-democrata preferiu não o fazer.

Sobre o facto de não ter negado cabalmente a existência de uma tentativa deliberada de silenciamento -- dado que não passou despercebido a muitos deputados --, Fernando Negrão garantiu que se limitou a fazer o que faz em todas as reuniões: “ouviu”, “registou” e vai reportar à direção. Sem mais.

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