'O Dia a seguir - Nunca é tarde demais'. Luís Filipe Menezes volta ao palco político em forma de livro

22-05-2019
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O autarca que durante 16 anos liderou a Câmara de Gaia - 12 dos quais com maiorias absolutas - e que, desde a estrondosa derrota autárquica de 2013, do lado norte do Douro, optou por se retirar da boca de cena política, lança, esta quinta-feira, no Porto, o seu último livro. 'O Dia a seguir- Nunca é tarde demais', a terceira obra literária de Luís Filipe Menezes, “promete não deixar ninguém indiferente”, avança a editora Chiado Publishers, sem levantar ainda a ponta do véu em relação ao estilo da prosa: direta, franca e sem rodeios, à imagem do autor.

A apresentação do livro terá por orador convidado o jornalista Mário Crespo, que estará ainda presente, segunda-feira, no lançamento em Lisboa, no Chiado Clube Literário. Segundo a editora, o 'Dia a seguir' aborda vários dos mais “quentes e marcantes” temas da atualidade e da história política recente, com foco natural para a ação governativa e autárquica a Norte. “O livro surge de um olhar atento sobre algumas das mais importantes decisões ou inações políticas recentes, mas contém igualmente propostas e ideias políticas para o futuro de uma figura absolutamente incontornável na vida política portuguesa”, refere ainda o Chiado Grupo Editorial.

Carlos Abreu Amorim, o erro maior de Menezes

Entre os excertos do 'Dia a seguir', livro que terá uma primeira edição de três mil exemplares, Luís Filipe Menezes destaca a escolha do seu candidato a sucessor ao município de Vila Nova de Gaia, Carlos Abreu Amorim, candidato pela coligação PSD-CDS-PP e que perdeu a Câmara para o socialista Eduardo Vítor Rodrigues. “Passos Coelho fez o essencial da despesa da conversa e comunicou-me, pesarosamente, que Marco António Costa não seria candidato a Gaia. À minha boa maneira, parvamente ingénua e voluntarista, aceitei o veredicto e responsabilizei-me por encontrar uma solução alternativa... Confesso que se voltasse atrás teria feito tudo ao invés. Penso ter sido o maior erro da minha vida política”, escreve Menezes.

Depois de 'Sulista, Elitista e Liberal', publicado em 2003, e 'Coragem de Mudar', 2007, o terceiro livro do antigo líder do PSD, cargo do qual se demitiu há 11 anos, deixa ainda umas bicadas, por omissão, à governação de ex-inimigo de estimação Rui Rio - a quem Menezes em janeiro prometeu tréguas pelo menos até às legislativas de outubro -, mas também à do independente Rui Moreira.

“Na última década e meia o Porto teve os dois melhores vereadores do pelouro do Turismo da sua história. Um com dois nomes ingleses hoje vulgares, low-cost. O 'homem foi de uma eficácia sem preço. O outro, o prerenemente criativo Mário Ferreira”. Numa crítica mais direta à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes questiona como é possível que “os 10 mil m2 devolutos entre o edifício da Alfândega e o início do casario da Ribeira estejam transformados em parque de estacionamento à moda da Calábria?”. Em jeito de resposta, o autarca que falhou o salto para a outra margem do Douro escreve que “de pouco vale estar a apontar responsabilidades a outrem... a Câmara do Porto tem a obrigação de ter o peso institucional suficiente para soprar essas soberanias espúrias de lá para fora em menos de 24 horas”.

O autarca que durante 16 anos liderou a Câmara de Gaia - 12 dos quais com maiorias absolutas - e que, desde a estrondosa derrota autárquica de 2013, do lado norte do Douro, optou por se retirar da boca de cena política, lança, esta quinta-feira, no Porto, o seu último livro. 'O Dia a seguir- Nunca é tarde demais', a terceira obra literária de Luís Filipe Menezes, “promete não deixar ninguém indiferente”, avança a editora Chiado Publishers, sem levantar ainda a ponta do véu em relação ao estilo da prosa: direta, franca e sem rodeios, à imagem do autor.

A apresentação do livro terá por orador convidado o jornalista Mário Crespo, que estará ainda presente, segunda-feira, no lançamento em Lisboa, no Chiado Clube Literário. Segundo a editora, o 'Dia a seguir' aborda vários dos mais “quentes e marcantes” temas da atualidade e da história política recente, com foco natural para a ação governativa e autárquica a Norte. “O livro surge de um olhar atento sobre algumas das mais importantes decisões ou inações políticas recentes, mas contém igualmente propostas e ideias políticas para o futuro de uma figura absolutamente incontornável na vida política portuguesa”, refere ainda o Chiado Grupo Editorial.

Carlos Abreu Amorim, o erro maior de Menezes

Entre os excertos do 'Dia a seguir', livro que terá uma primeira edição de três mil exemplares, Luís Filipe Menezes destaca a escolha do seu candidato a sucessor ao município de Vila Nova de Gaia, Carlos Abreu Amorim, candidato pela coligação PSD-CDS-PP e que perdeu a Câmara para o socialista Eduardo Vítor Rodrigues. “Passos Coelho fez o essencial da despesa da conversa e comunicou-me, pesarosamente, que Marco António Costa não seria candidato a Gaia. À minha boa maneira, parvamente ingénua e voluntarista, aceitei o veredicto e responsabilizei-me por encontrar uma solução alternativa... Confesso que se voltasse atrás teria feito tudo ao invés. Penso ter sido o maior erro da minha vida política”, escreve Menezes.

Depois de 'Sulista, Elitista e Liberal', publicado em 2003, e 'Coragem de Mudar', 2007, o terceiro livro do antigo líder do PSD, cargo do qual se demitiu há 11 anos, deixa ainda umas bicadas, por omissão, à governação de ex-inimigo de estimação Rui Rio - a quem Menezes em janeiro prometeu tréguas pelo menos até às legislativas de outubro -, mas também à do independente Rui Moreira.

“Na última década e meia o Porto teve os dois melhores vereadores do pelouro do Turismo da sua história. Um com dois nomes ingleses hoje vulgares, low-cost. O 'homem foi de uma eficácia sem preço. O outro, o prerenemente criativo Mário Ferreira”. Numa crítica mais direta à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes questiona como é possível que “os 10 mil m2 devolutos entre o edifício da Alfândega e o início do casario da Ribeira estejam transformados em parque de estacionamento à moda da Calábria?”. Em jeito de resposta, o autarca que falhou o salto para a outra margem do Douro escreve que “de pouco vale estar a apontar responsabilidades a outrem... a Câmara do Porto tem a obrigação de ter o peso institucional suficiente para soprar essas soberanias espúrias de lá para fora em menos de 24 horas”.

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