Câmara e PSP da Amadora defendem alargamento da videovigilância a outras zonas do concelho

29-05-2018
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Um ano depois da instalação das câmaras de videovigilância no município da Amadora, autarquia e PSP sublinham a diminuição de crimes violentos e defendem o alargamento deste sistema a outras zonas críticas do concelho.O município da Amadora, no distrito de Lisboa, tem, desde 11 de Maio de 2017, 103 câmaras de videovigilância em funcionamento nos espaços públicos.A instalação deste sistema representou um investimento municipal de um milhão de euros, acrescido de cerca de 900 mil euros na rede de fibra óptica.Em declarações à agência Lusa, a presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares (PS), fez um balanço "muito positivo", sublinhado que a videovigilância já faz parte do "dia a dia" dos moradores."A videoprotecção é sempre um sistema gerador de paixões e ódios, mas, contrariamente aquilo que eu enquanto autarca expectava que acontecesse, eu acho que a cidade se habituou a conviver com a videoprotecção. Portanto, quem está por bem no espaço público encarou este processo com naturalidade", apontou a autarca.O "êxito" da videovigilância no concelho da Amadora, que se encontra instalada em zonas mais críticas do município, nomeadamente a zona central da cidade, Reboleira, Venteira, Venda Nova, Damaia, Brandoa e Alfornelos, leva a que a autarquia, em articulação com a PSP, pretendam alargá-la a outras zonas do concelho."O nosso objectivo agora é consolidar este trabalho que já existe e esta instalação das câmaras, analisar o seu posicionamento e analisar também a necessidade de eventual alargamento para outras zonas territoriais da cidade", explicou Carla Tavares.No mesmo sentido, o comandante da PSP da Amadora, Resende da Silva, manifestou a mesma convicção, uma vez que o sistema tem permitido descer os índices criminais do município."O balanço é extremamente positivo com dados estatísticos que confirmam uma melhoria clara na descida dos índices de criminalidade, mas acima de tudo uma melhoria daquilo que é a segurança da população", apontou.O responsável da PSP sublinhou que no primeiro ano de videovigilância no concelho da Amadora foi possível reduzir em 20% a criminalidade violenta e grave e em 40% crimes como o roubo na via pública, defendendo, igualmente, a necessidade de colocar câmaras de videovigilância noutros pontos do concelho."É nossa convicção de que é preciso alargar a outras zonas. Zonas que a nosso ver tiveram aumentos de fenómenos criminais, ainda que não significativas. Alfragide é uma das zonas porque ainda não está abrangida e deverá ser abrangida a outros locais com a relocalização de câmaras ou instalação de novas", atestou.O primeiro projecto de videovigilância apresentado pelo município da Amadora foi em 2008, em colaboração com o Comando Metropolitano da PSP, para 113 câmaras, mas o pedido foi recusado após parecer negativo da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).O projecto foi reformulado, em resposta às observações da CNPD, e teve de ser posteriormente adaptado à nova legislação em 2012, altura em que o parecer da comissão deixou de ser vinculativo.As imagens captadas, sem som, são controladas e gravadas 24 horas por dia na Divisão da Amadora da PSP e podem ser visionadas no Comando Metropolitano de Lisboa, em Moscavide, através de uma ligação à Rede Nacional de Segurança Interna.As câmaras captam imagem em áreas urbanas e comerciais consideradas críticas, nomeadamente na zona central da cidade e na Reboleira, Venteira, Venda Nova, Damaia, Brandoa e Alfornelos.

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