“Caso de Tancos foi enfrentado com toda a panóplia de medidas ao dispor do Governo”

15-09-2018
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O Governo assumiu desde a primeira hora a gravidade do furto de armas na base de Tancos e respondeu com uma “panóplia de medidas”, afirmou esta quarta-feira o ministro da Defesa. Azeredo Lopes falava perante os deputados, em sede de comissão parlamentar.

Em resposta às críticas da oposição, Azeredo Lopes rejeitou a existência de versões contraditórias e admitiu que “este é um caso grave e o primeiro a afirmar a gravidade deste furto foi o Governo”.

“O caso foi enfrentado com toda a panóplia de medidas ao dispor do Governo, de natureza investigativa, investigativa/administrativa e investigativa/disciplinar, com resultados que não só de mandar fazer”, frisou o governante.

Azeredo Lopes explica que após o furto, em junho do ano passado, foram ordenadas “auditorias externas, levadas a cabo pela Inspeção-Geral de Defesa, levadas a cabo em termos de inquérito por cada um dos ramos, auditorias e inquéritos extraordinárias determinados pelo ministro, cujos prazos foram cumpridos pelos ramos”.

O ministro sublinha que a “panóplia de medidas de curto, médio e longo prazo” resultou num despacho, assinado por si a 15 de setembro do ano passado, “que está em execução na grande maioria das dimensões que contém e resultados concretos que resultam de um investimento de milhões de euros”.

Azeredo Lopes considera que estas respostas após o furto de armamento militar levaram a que o nível de segurança em Portugal não fosse alterado.

“Se a grande maioria do material foi recuperado, suponho que também ficará contente de que não pode haver agravamento da situação de segurança”, salientou o ministro da Defesa.

“O que era crucial que fosse feito, foi feito sem espavento, com planeamento e execução", frisou Azeredo Lopes, que deixou uma palavra de elogio para as Forças Armadas.

PSD admite chamar António Costa ao parlamento

O PSD admite pedir a audição do primeiro-ministro, António Costa, na comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre o caso do furto de material militar de Tancos para esclarecer se o Governo mentiu aos portugueses

A hipótese foi colocada pelo deputado do PSD Bruno Vitorino durante a audição do ministro Azeredo Lopes na comissão parlamentar de Defesa Nacional, sobre o roubo de material militar de Tancos, em junho de 2017, e as discrepâncias nas declarações de responsáveis governamentais e do Exército sobre o armamento recuperado três meses depois.

"O senhor ministro mentiu aos portugueses ou mentiram-lhe a si?", questionou Bruno Vitorino, adaptando depois a mesma pergunta para António Costa.

O deputado social-democrata admitiu, depois, a possibilidade de chamar o chefe do Governo à comissão parlamentar para se saber porque "não disse a verdade".

O Governo assumiu desde a primeira hora a gravidade do furto de armas na base de Tancos e respondeu com uma “panóplia de medidas”, afirmou esta quarta-feira o ministro da Defesa. Azeredo Lopes falava perante os deputados, em sede de comissão parlamentar.

Em resposta às críticas da oposição, Azeredo Lopes rejeitou a existência de versões contraditórias e admitiu que “este é um caso grave e o primeiro a afirmar a gravidade deste furto foi o Governo”.

“O caso foi enfrentado com toda a panóplia de medidas ao dispor do Governo, de natureza investigativa, investigativa/administrativa e investigativa/disciplinar, com resultados que não só de mandar fazer”, frisou o governante.

Azeredo Lopes explica que após o furto, em junho do ano passado, foram ordenadas “auditorias externas, levadas a cabo pela Inspeção-Geral de Defesa, levadas a cabo em termos de inquérito por cada um dos ramos, auditorias e inquéritos extraordinárias determinados pelo ministro, cujos prazos foram cumpridos pelos ramos”.

O ministro sublinha que a “panóplia de medidas de curto, médio e longo prazo” resultou num despacho, assinado por si a 15 de setembro do ano passado, “que está em execução na grande maioria das dimensões que contém e resultados concretos que resultam de um investimento de milhões de euros”.

Azeredo Lopes considera que estas respostas após o furto de armamento militar levaram a que o nível de segurança em Portugal não fosse alterado.

“Se a grande maioria do material foi recuperado, suponho que também ficará contente de que não pode haver agravamento da situação de segurança”, salientou o ministro da Defesa.

“O que era crucial que fosse feito, foi feito sem espavento, com planeamento e execução", frisou Azeredo Lopes, que deixou uma palavra de elogio para as Forças Armadas.

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A hipótese foi colocada pelo deputado do PSD Bruno Vitorino durante a audição do ministro Azeredo Lopes na comissão parlamentar de Defesa Nacional, sobre o roubo de material militar de Tancos, em junho de 2017, e as discrepâncias nas declarações de responsáveis governamentais e do Exército sobre o armamento recuperado três meses depois.

"O senhor ministro mentiu aos portugueses ou mentiram-lhe a si?", questionou Bruno Vitorino, adaptando depois a mesma pergunta para António Costa.

O deputado social-democrata admitiu, depois, a possibilidade de chamar o chefe do Governo à comissão parlamentar para se saber porque "não disse a verdade".

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