Complot: O PS e a obsessão em Bolieiro

03-09-2019
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A semana que findou teve tanto de positivo como de negativo para os socialistas: Berta Cabral apresentou a sua renúncia enquanto Presidente de Câmara de Ponta Delgada para se dedicar exclusivamente à campanha para as eleições regionais.

Se, por um lado, tal decisão acabou por satisfazer os anseios dos socialistas que há muito reclamavam esse desfecho, por outro, deixaram de ter pretextos para atacar a sua suposta ausência da cidade contrapondo com a “ética” do seu candidato Vasco Cordeiro. Ainda vão ter saudades desses tempos.

Ponta Delgada iria ter finalmente o seu momento de descanso. Parecia, mas não é bem assim; o problema, pelos vistos, não só é Berta Cabral.

Alguns deputados do PS de São Miguel encontraram um novo entretenimento. Têm-se dedicado à análise profunda e exaustiva da entrevista que o vice-presidente da Câmara de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro concedeu à TSF/Açoriano Oriental.

Provavelmente, por ainda não terem percebido que o Código da Vinci não passa de um romance ficcional, têm esmiuçado cada parágrafo, cada frase dessa entrevista em busca de uma espécie de código que lhes permita desvendar um mistério que ninguém entende porque simplesmente não existe.

Por muita estima que tenho pelo próximo edil de Ponta Delgada, admito que a entrevista que deu nada tenha de novo, nem de surpreendente; daí a minha necessidade em esfriar os ânimos de José San-Bento ou de Piedade Lalanda.

Na verdade, habituados a um unanimismo e subserviência cegos relativamente ao seu líder, os socialistas não conseguem conceber que um notável do PSD possa ter um discurso honesto, aberto e descomprometido. José Manuel Bolieiro apresentou a sua perspetiva sobre a política regional e adiantou-se enquanto político que irá tomar conta da maior autarquia da Região. Nada de anormal no seu discurso. Anormal é a reação dos socialistas que não encontram maneira de se apresentar condignamente perante a opinião pública. Perdem-se em trivialidades da política. O PSD agradece.

Não há dúvidas de que José Manuel Bolieiro é o candidato natural do PSD a Ponta Delgada nas autárquicas de 2013. E, para mal dos socialistas, é indubitavelmente um fortíssimo candidato. Basta ler os elogios que os socialistas lhe fazem. Resta-lhes agora encontrar um candidato à altura do desafio. Dou uma ajudinha e lanço José Contente. Este, sim, seria um choque de Titãs com um desfecho dificilmente previsível.
Já agora, escrevo isto com a amargura de não ter tantas certezas em relação a Angra, pois não faço a mínima ideia de quais possam ser os melhores candidatos para a cidade património.

A semana que findou teve tanto de positivo como de negativo para os socialistas: Berta Cabral apresentou a sua renúncia enquanto Presidente de Câmara de Ponta Delgada para se dedicar exclusivamente à campanha para as eleições regionais.

Se, por um lado, tal decisão acabou por satisfazer os anseios dos socialistas que há muito reclamavam esse desfecho, por outro, deixaram de ter pretextos para atacar a sua suposta ausência da cidade contrapondo com a “ética” do seu candidato Vasco Cordeiro. Ainda vão ter saudades desses tempos.

Ponta Delgada iria ter finalmente o seu momento de descanso. Parecia, mas não é bem assim; o problema, pelos vistos, não só é Berta Cabral.

Alguns deputados do PS de São Miguel encontraram um novo entretenimento. Têm-se dedicado à análise profunda e exaustiva da entrevista que o vice-presidente da Câmara de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro concedeu à TSF/Açoriano Oriental.

Provavelmente, por ainda não terem percebido que o Código da Vinci não passa de um romance ficcional, têm esmiuçado cada parágrafo, cada frase dessa entrevista em busca de uma espécie de código que lhes permita desvendar um mistério que ninguém entende porque simplesmente não existe.

Por muita estima que tenho pelo próximo edil de Ponta Delgada, admito que a entrevista que deu nada tenha de novo, nem de surpreendente; daí a minha necessidade em esfriar os ânimos de José San-Bento ou de Piedade Lalanda.

Na verdade, habituados a um unanimismo e subserviência cegos relativamente ao seu líder, os socialistas não conseguem conceber que um notável do PSD possa ter um discurso honesto, aberto e descomprometido. José Manuel Bolieiro apresentou a sua perspetiva sobre a política regional e adiantou-se enquanto político que irá tomar conta da maior autarquia da Região. Nada de anormal no seu discurso. Anormal é a reação dos socialistas que não encontram maneira de se apresentar condignamente perante a opinião pública. Perdem-se em trivialidades da política. O PSD agradece.

Não há dúvidas de que José Manuel Bolieiro é o candidato natural do PSD a Ponta Delgada nas autárquicas de 2013. E, para mal dos socialistas, é indubitavelmente um fortíssimo candidato. Basta ler os elogios que os socialistas lhe fazem. Resta-lhes agora encontrar um candidato à altura do desafio. Dou uma ajudinha e lanço José Contente. Este, sim, seria um choque de Titãs com um desfecho dificilmente previsível.
Já agora, escrevo isto com a amargura de não ter tantas certezas em relação a Angra, pois não faço a mínima ideia de quais possam ser os melhores candidatos para a cidade património.

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