máquina de lavar: Antecipar as Eleições de Outubro

24-03-2019
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É com extrema preocupação que constatamos que o PS está já em plena campanha eleitoral. Estamos ainda no começo do mês de Fevereiro, as eleições são apenas em Outubro e o que vemos diariamente nas notícias é o candidato socialista Vasco Cordeiro em jantares-comício a fazer promessas eleitorais. Assistimos incrédulos ao que se está a passar. A crise já nos entrou pela casa dentro e a situação é para piorar e muito. Basta ver as notícias, o desemprego continua a escalar com dimensões atómicas. E em vez nos concentrarmos no essencial, continuamos com a lógica das festanças.Como se esperava, o erro histórico que foi concessionar a maior obra pública a uma empresa externa aos Açores, está a multiplicar vezes sem conta os efeitos da crise nos Açores. A consequência directa dessa adjudicação a uma empresa estrangeira foi, como se sabe, e numa primeira fase, o estrangulamento do sector da construção civil, que teve como resultado a duplicação da taxa de desemprego: que era de 6.6% no 3º trimestre de 2010, sendo de 11.6% no 3º trimestre de 2011.Mas o efeitos indirectos prosseguem, como um efeito de dominó, com quebras em todas as restantes áreas da Economia, com a redução do consumo e a incapacidade das pessoas pagarem os seus encargos. Resultado, estamos agora numa fase em que outros sectores económicos começam a despedir em massa, como é o caso da Marques a retalho, que esta semana vai mandar 150 trabalhadores para a rua. Para além disso, diz-se à boca pequena, que não há uma empresa nos Açores com saúde financeira, que todas terão de recorrer aos despedimentos. A frase mais ouvida entre os empresários é que não sabem se chegam a Outubro. Outubro, o mês das eleições, é visto neste momento como o ponto de viragem nos destinos dos Açores. E com alguma razão, digo eu. Porque, na verdade, os Açores sem governo neste momento. Carlos César já está a pensar no seu futuro fora dos Açores, como se vê nas consecutivas entrevistas que dá aos canais nacionais, e o candidato barra secretário da Economia, limita-se a fazer promessas e dar jantaradas, demonstrando que é totalmente incapaz de mudar os destinos dos Açores.É que, senhor Vasco Cordeiro, se você quisesse podia tomar medidas concretas para inverter este ciclo de crise económica, de aumento exponencial do desemprego, de problemas trágicos para a maioria das famílias açorianas. Porque está no governo neste momento. Tem uma pasta fundamental, como é da Economia e é o candidato do partido que tem a maioria na Assembleia Legislativa dos Açores. Mas se calhar não pode. E não pode porque, por um lado, não é o líder do seu partido e, por outro lado, porque não tem a capacidade de mudar o que quer que seja. Porque o senhor Vasco Cordeiro fez e faz parte do governo que nos trouxe a este momento de crise em que estamos. Aliás, a prova que Vasco Cordeiro não tem qualquer capacidade para mudar alguma coisa é os jantares-comício. Que se traduz numa espécie de tentativa de conquistar as pessoas pelo estômago, pagando-lhes um jantar.Então o que fazer? Vamos todos esperar até ao milagroso mês de Outubro, a assobiarmos todos alegremente para o lado e a vermos os Açores a serem lentamente destruídos? Vamos passar 9 meses de gastos supérfluos em jantaradas e campanha eleitoral, com um governo de gestão, que neste momento já não tem qualquer capacidade de governar os Açores? Não podemos. Não nos podemos dar ao luxo de esperar 9 meses por uma mudança. Precisamos das soluções e das medidas concretas de combate à crise já. Para ontem! Se todos os candidatos às próximas eleições falam em mudança e em novas pessoas, novas ideias, novas gerações para conduzir os destinos dos Açores, então estão todos de acordo sobre a necessidade de mudar, Partido Socialista incluído. Então, a solução apresentada por Natalino Viveiros no editorial do CA faz todo sentido: vamos tratar de antecipar as eleições, em vez de termos de esperar até Outubro.Para concluir, reforçar a ideia que estamos efectivamente num momento muito grave e que a tendência é para piorar, caso não se faça nada. Todos os candidatos a liderar o futuro projecto político dos Açores reconhecem-no e todos Açorianos sentem na pele diariamente que dificilmente conseguirão aguentar mais um mês. Portanto, e em nome duma forma pró-activa e responsável de estarmos na vida, temos que arregaçar as mangas e começar a fazer alguma coisa já. Antecipem-se as eleições!


É com extrema preocupação que constatamos que o PS está já em plena campanha eleitoral. Estamos ainda no começo do mês de Fevereiro, as eleições são apenas em Outubro e o que vemos diariamente nas notícias é o candidato socialista Vasco Cordeiro em jantares-comício a fazer promessas eleitorais. Assistimos incrédulos ao que se está a passar. A crise já nos entrou pela casa dentro e a situação é para piorar e muito. Basta ver as notícias, o desemprego continua a escalar com dimensões atómicas. E em vez nos concentrarmos no essencial, continuamos com a lógica das festanças.Como se esperava, o erro histórico que foi concessionar a maior obra pública a uma empresa externa aos Açores, está a multiplicar vezes sem conta os efeitos da crise nos Açores. A consequência directa dessa adjudicação a uma empresa estrangeira foi, como se sabe, e numa primeira fase, o estrangulamento do sector da construção civil, que teve como resultado a duplicação da taxa de desemprego: que era de 6.6% no 3º trimestre de 2010, sendo de 11.6% no 3º trimestre de 2011.Mas o efeitos indirectos prosseguem, como um efeito de dominó, com quebras em todas as restantes áreas da Economia, com a redução do consumo e a incapacidade das pessoas pagarem os seus encargos. Resultado, estamos agora numa fase em que outros sectores económicos começam a despedir em massa, como é o caso da Marques a retalho, que esta semana vai mandar 150 trabalhadores para a rua. Para além disso, diz-se à boca pequena, que não há uma empresa nos Açores com saúde financeira, que todas terão de recorrer aos despedimentos. A frase mais ouvida entre os empresários é que não sabem se chegam a Outubro. Outubro, o mês das eleições, é visto neste momento como o ponto de viragem nos destinos dos Açores. E com alguma razão, digo eu. Porque, na verdade, os Açores sem governo neste momento. Carlos César já está a pensar no seu futuro fora dos Açores, como se vê nas consecutivas entrevistas que dá aos canais nacionais, e o candidato barra secretário da Economia, limita-se a fazer promessas e dar jantaradas, demonstrando que é totalmente incapaz de mudar os destinos dos Açores.É que, senhor Vasco Cordeiro, se você quisesse podia tomar medidas concretas para inverter este ciclo de crise económica, de aumento exponencial do desemprego, de problemas trágicos para a maioria das famílias açorianas. Porque está no governo neste momento. Tem uma pasta fundamental, como é da Economia e é o candidato do partido que tem a maioria na Assembleia Legislativa dos Açores. Mas se calhar não pode. E não pode porque, por um lado, não é o líder do seu partido e, por outro lado, porque não tem a capacidade de mudar o que quer que seja. Porque o senhor Vasco Cordeiro fez e faz parte do governo que nos trouxe a este momento de crise em que estamos. Aliás, a prova que Vasco Cordeiro não tem qualquer capacidade para mudar alguma coisa é os jantares-comício. Que se traduz numa espécie de tentativa de conquistar as pessoas pelo estômago, pagando-lhes um jantar.Então o que fazer? Vamos todos esperar até ao milagroso mês de Outubro, a assobiarmos todos alegremente para o lado e a vermos os Açores a serem lentamente destruídos? Vamos passar 9 meses de gastos supérfluos em jantaradas e campanha eleitoral, com um governo de gestão, que neste momento já não tem qualquer capacidade de governar os Açores? Não podemos. Não nos podemos dar ao luxo de esperar 9 meses por uma mudança. Precisamos das soluções e das medidas concretas de combate à crise já. Para ontem! Se todos os candidatos às próximas eleições falam em mudança e em novas pessoas, novas ideias, novas gerações para conduzir os destinos dos Açores, então estão todos de acordo sobre a necessidade de mudar, Partido Socialista incluído. Então, a solução apresentada por Natalino Viveiros no editorial do CA faz todo sentido: vamos tratar de antecipar as eleições, em vez de termos de esperar até Outubro.Para concluir, reforçar a ideia que estamos efectivamente num momento muito grave e que a tendência é para piorar, caso não se faça nada. Todos os candidatos a liderar o futuro projecto político dos Açores reconhecem-no e todos Açorianos sentem na pele diariamente que dificilmente conseguirão aguentar mais um mês. Portanto, e em nome duma forma pró-activa e responsável de estarmos na vida, temos que arregaçar as mangas e começar a fazer alguma coisa já. Antecipem-se as eleições!

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