Banco de Portugal: Subutilização do trabalho diminuiu no primeiro semestre em Portugal

17-10-2018
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A taxa de subutilização do trabalho caiu a um ritmo mais rápido do que a taxa de desemprego no primeiro semestre deste ano face a igual período de 2017, conclui o Boletim Económico de outubro, publicado pelo Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira.

Os economistas da instituição liderada por Carlos Costa salientam que no primeiro semestre, a taxa de subutilização do trabalho, que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego, se fixou em 14,3%, o que representa uma diminuição de 3,1 pontos percentuais (pp) face ao período homólogo. Já a taxa de desemprego caiu 2,2 pp no mesmo período.

“Estes indicadores sugerem que a margem de crescimento do emprego pela incorporação de desempregados ou de indivíduos inactivos vinculados ao mercado de trabalho reduziu-se no período mais recente”, diz o BdP, acrescentando que “a utilização mais intensiva dos trabalhadores existentes oferece uma margem adicional para as empresas expandirem a sua capacidade produtiva, num contexto em que se observa um aumento do nível de utilização da capacidade produtiva na indústria transformadora e nos serviços para valores próximos dos registados antes do eclodir da crise económica e financeira internacional”.

Os economistas sublinham ainda que o número de trabalhadores que trabalha a tempo parcial porque não encontra um trabalho a tempo completo tem vindo a diminuir. No primeiro semestre de 2018, o número de indivíduos nesta situação era de 188 mil, o que representa uma queda de 8,6% em termos homólogos. Já o número de trabalhadores com trabalho a tempo completo que afirmava estar disponível para trabalhar mais horas e ganhando mais caiu 10,3%.

“Na medida em que os indicadores disponíveis apontam para a redução da subutilização no mercado de trabalho, o potencial de crescimento do emprego a médio prazo dependerá em larga medida do crescimento da oferta de trabalho”, antecipa o BdP.

A partir dos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) identifica que no primeiro semestre do ano, a população ativa registou um aumento de 0,4% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 0,8% em 2017.

No entanto, o regulador alerta que o perfil de recuperação da população activa – após a queda entre 2011 e 2016 – ocorre num cenário de evolução demográfico “adversa”, com a manutenção da tendência de redução da população residente e respetivo envelhecimento, que contribuiu para que a população activa no primeiro semestre de 2018 fosse inferior em 5,8% à registada em 2008.

A taxa de subutilização do trabalho caiu a um ritmo mais rápido do que a taxa de desemprego no primeiro semestre deste ano face a igual período de 2017, conclui o Boletim Económico de outubro, publicado pelo Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira.

Os economistas da instituição liderada por Carlos Costa salientam que no primeiro semestre, a taxa de subutilização do trabalho, que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego, se fixou em 14,3%, o que representa uma diminuição de 3,1 pontos percentuais (pp) face ao período homólogo. Já a taxa de desemprego caiu 2,2 pp no mesmo período.

“Estes indicadores sugerem que a margem de crescimento do emprego pela incorporação de desempregados ou de indivíduos inactivos vinculados ao mercado de trabalho reduziu-se no período mais recente”, diz o BdP, acrescentando que “a utilização mais intensiva dos trabalhadores existentes oferece uma margem adicional para as empresas expandirem a sua capacidade produtiva, num contexto em que se observa um aumento do nível de utilização da capacidade produtiva na indústria transformadora e nos serviços para valores próximos dos registados antes do eclodir da crise económica e financeira internacional”.

Os economistas sublinham ainda que o número de trabalhadores que trabalha a tempo parcial porque não encontra um trabalho a tempo completo tem vindo a diminuir. No primeiro semestre de 2018, o número de indivíduos nesta situação era de 188 mil, o que representa uma queda de 8,6% em termos homólogos. Já o número de trabalhadores com trabalho a tempo completo que afirmava estar disponível para trabalhar mais horas e ganhando mais caiu 10,3%.

“Na medida em que os indicadores disponíveis apontam para a redução da subutilização no mercado de trabalho, o potencial de crescimento do emprego a médio prazo dependerá em larga medida do crescimento da oferta de trabalho”, antecipa o BdP.

A partir dos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) identifica que no primeiro semestre do ano, a população ativa registou um aumento de 0,4% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 0,8% em 2017.

No entanto, o regulador alerta que o perfil de recuperação da população activa – após a queda entre 2011 e 2016 – ocorre num cenário de evolução demográfico “adversa”, com a manutenção da tendência de redução da população residente e respetivo envelhecimento, que contribuiu para que a população activa no primeiro semestre de 2018 fosse inferior em 5,8% à registada em 2008.

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